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Sophie


Entrei no apartamento e lembrei que eu morava lá. Também lembrei do meu emprego, dos meus livros, os meus quadros, só faltava.as lembranças de ontem.

Olhei para Jason assustada e o mesmo me olhou sem entender.

Sophie: Jasom, nós terminado há um mês.

Ele ficou sério de uma hora para outra.

Jason: Mas nós voltamos, você que não lembra.

bem... Ele poderia estar certo.

Sophie: Mas eu não sinto que preciso de você aqui. A casa é minha, não nossa. Comprei com o meu dinheiro. Mas obrigada por me trazer.

Ele fechou o punho e se aproximou segurando em meu rosto.

Jason: Amor... A gente voltou. Você está esquecida... deve ser isso!

Sophie: Margaret odiava o nosso relacionamento, ela diz que você é abusivo.ㅡ falei mesmo que com um certo temor.

Jason: Aquela sua amiga da enfermagem? Sophie, ela está com inveja! Nós duramos por cinco anos, ao contrário dos relacionamentos dela, parece uma pu-

Sophie: Eu não permito que trate ela desse jeito!ㅡ o interrompi antes que ele pudesse completar.

Jason me olhou surpreso e se afastou rindo.

Jason: Você ficou igual a ela.ㅡ riu mais aindaㅡ Aquele homem, ele te comeu não foi?

Senti meu corpo arder, minhas palavras sumirem, e lembranças desse tipo de comportamento da última vez que nos vimos.

Ou quando ele quase me bateu quando me viu conversando com um amigo do trabalho.

Sophie: J-jason, para com isso, agora.

Jason: Você é uma vagabunda que nunca agradeceu pelo o que eu te dei, por quanto tempo eu te aguentei e te amei!

Jason aumentou mais o tom, ele era mais alto que eu, mais forte, e eu tinha medo. Muito medo.

Sophie: Saia da minha casa!

Ele avançou em minha direção mas eu desviei contornando o sofá e pegando uma garrafa de vinho em cima da mesinha o ameaçando.

Sophie: Vaza daqui Jason!ㅡ falei com a voz estrangulada do choro.

Jason: Você ainda me ama eu sei disso.ㅡ tentou de aproximar mas eu desferiu um golpe o qual ele desviou tropeçando na mesinha e cambaleando para trás.

Sophie: Eu vou gritar!

Ele levantou indo até a porta cuspindo fogo e bateu a mesma com toda a força, fazendo com que o apartamento estremecesse.

Corri até a porta e tranquei ela de todas as formas possíveis.

Peguei o telefone e liguei pra Margaret, deixando as lágrimas caírem.

**


Margaret: Olha, deixa esse filho da puta pra lá! Agora devemos nos preocupar com essa tua falta de memória. Você disse que o homem te encontrou na estrada, não foi?ㅡ fiz que sim ㅡ Então, por que você não perguntou mais sobre?

Deixei a xícara de chocolate quente que ela havia preparado pra mim e me enrolei mais no cobertor.

Sophie: Também não sei.ㅡ murmurei.

Margaret: Eu odeio o Jason com todas as minhas forças! Ele é um babaca por te deixar nesse estado.

Continuei calada engolindo em seco.

Margaret: Acho que você precisa de terapia.

Levantei a cabeça olhando ela melhor.

Sophie: Bem, eu não tenho tempo.

Margaret: Fala com a diretora de lá, ela não é a sua amiga também?

Sophie: É, mas é amiga de trabalho... Com certeza ela vai descontar no salário pra cobrir meus horários.

Margaret: Para de colocar desculpa! Isso é parano seu bem.

Olhei pra com distraída e ele de aproximou segurando em minha mão.

Sophie: O que?

Margaret: Acho que vo...ㅡ o telefone dela tocou ㅡ número desconhecido.ㅡ desligou ㅡ Acho que você tem que se cuidar mais, não pode ficar deprimida por caㅡ O celular tocou mais e mais vezes até que ela soltou um palavrão e atendeu ㅡ Alô?... Ah... Aham... Vilas Boas... Isso... Número 604... Por nada.

Sophie: Quem é?

Margaret: O tal Arthur, ele me ligou para saber onde entregava os seus documentos. Você deixou ele lá quando saiu apressada.

Ah, é. O número de margaret está na minha carteira, caso eu precisasse. Bem esperto.

Margaret: Bem, pelo menos vou conhecer o homem que te salvou!

Sophie: Ele é rico, não acho que esteja tão desocupado assim à ponto de vir. Deve mandar um de seus empregados.

Ela bufou revirando os olhos.








O Meu Amor Por Você ( Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora