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Margaret- " Desculpa, acabei gritando com o Jason e sem querer falei que era pra ele te esquecer porque você já estava com outro."

Arregalei os olhos e ouvi Arthur me chamar.

Eu entrei em pânico, Jason sempre soube que eu ficava aqui após o trabalho ou uma visita da minha mãe.

Arthur: Sophie?

Sophie: A-arthur precisamos sair daqui.ㅡ falei rápido colocando o laptop dentro da mochila.

Ele franziu a testa mas não fez perguntas, segurou em minha mão e eu peguei minha bolsa.

Sophie: Puta merda, eu acho que vou vomitar.ㅡ eu estava praticamente tremendo só em pensar na hipótese de Jason me ver com Arthur.

Arthur: Sophie, você quer ir para o hospital?ㅡ parou me fazendo olhá-lo ㅡ Sophie, você está pálida!

Sophie: Jason não pode nos ver...ㅡ falei baixo assim que vi Jason encostando a moto do outro lado da rua.

Ele fechou a cara na hora já sabendo do que eu tinha medo. Passou o braço por meu pescoço e praticamente me puxou para afogar meu rosto em seu peito.

Me virou fazendo com que eu batesse as costas na porta de um carro aleatório perto de nós, e ficou assim por alguns segundos, acredito eu para despistar Jason.

Arthur: Eu poderia quebrar a cara dele agora, mas acho que você não quer confusão.ㅡ falou sério enquanto me guiava até o seu carro.

Entrei rápido e suspirei aliviada quando ele fechou a porta.

Arthur: Fica calma, quer algo pra beber? Acho que vai ajudar.

Sophie: Não, obrigada. Eu só quero ir pra casa.

Ele assentiu e ligou o carro.

Arthur: Aliás, ele sabe que onde é a sua casa, isso pode ser perigoso.ㅡ estremeci lembrando desse detalhe e ele pareceu notar ㅡ Você pode ir pra casa, tem vários quartos lá.

Sophie: Eu não sei.

Arthur: É pra sua segurança, eu prometo que não irei fazer nada.

O olhei.

Sophie: Eu sinto como se não conseguisse confiar em nenhum homem, mas... De certa forma eu confio em você.

Ele sorriu fraco mas não me olhou.

**

Entrei em sua casa, antes eu estava tão apavorada quem nem reparei nela direito.
A casa de Arthur era morderna tinha um toque de luxo mas ao mesmo tempo não era tão exagerada,, se tornando aconchegante.

Arthur: Fique a vontade.ㅡ falou fechando a portaㅡ Eu morro sozinho, então não precisa de incomodar.

O olhei um pouco envergonhada mas já fui desviando assim que os dele também me fitaram.

Por que isso é tão estranho? E por que ele tem que ser tão bonito?

Suspirei tentando aliviar o clima e ele de aproximou.

Arthur: Quer alguma coisa?ㅡ passou por mim colocando a chave sobre a mesinha.

Neguei e ele continuou me olhando. Eu não sei, mas meu corpo se aquecia sempre que ele me olhava.

Me movi do lugar para tentar fazer com que ele parasse e me sentei no sofá. Ele pegou um copo e colocou uma bebida com gelo, logo em seguida se sentou ao meu lado.

Olhei ao redor tentando reparar em algum toque feminino na casa mas nada.

Arthur: Eu sei que está curiosa... Me pergunte.

O olhei e sorri fraco o observando levar o copo aos lábios.

Sophie: Só queria saber se você era comprometido.ㅡsoltei e logo em seguida corei bruscamente me apressando ㅡ Isso pareceu um flerte, mas não é isso ㅡ gaguejei nervosa e eu sorri sem mostrar os dentes.

Se inclinou e colocou o copo sobre a mesma interessado na conversa.

Arthur: Tudo bem, acho que já entendi o seu jeito.ㅡ falou de forma calma, ele sempre falava assim, até parece que não tem problemas.

Sophie: Você é sempre assim?ㅡ ele arqueou uma sobrancelha sem entender ㅡ Você é muito calmo,, paciente... Até parece que não tem problemas.

Arthur: Todos nós temos problemas, Sophi.ㅡ segurei o sorriso mordendo as bochechas com o apelido enquanto ele falava distraído ㅡ Eu sou gentil com você, não com a outra pessoas. Tenho um gênio muito forte herdado da minha mãe.

Sophie: Será que posso realmente fazer perguntas sobre você?ㅡ ele assentiu mas pude notar sua hesitação ㅡ Deixa.

Ele ficou quieto por alguns instantes e depois quebrou o silêncio:

Arthur: Menos do meu passado. Não quero que me pergunte nada sobre o meu passado, certo?ㅡ fiz que sim mesmo sem entender.

Sophie: Você é muito quieto... Não sente curiosidade sobre mim?

Ele levou um dos seus dedos até a mecha do meu cabelo que estava esparramada no estofado do sofá e começou a brincar com ela.

Arthur: Não.ㅡ me pegou de surpresa ㅡ Acho que isso é uma coisa que você deve falar pra mim com o tempo, se um dia quiser.

Eu estava surpresa com ele. Arthur era um homem muito atraente.Tudo nele ficava atraente.

Meu nome quando saia de sua boca ou cada palavra. Ele continuou brincando com meus fios.
Arthur me olhou de repente me 0egando no flagra.

Ele percebeu que eu corei e desviou o olhar novamente para seus dedos e sorriu de lado. Mal sabe ele o efeito que esse simples sorriso me causou.

Eu sentia a necessidade de tocar em seu rosto, mexer em seus fios que aparentavam ser sedosos. Colar nossos lábios e poder sentir o gosto do whisky em sua língua.

Arthur: Sophi?ㅡ me tirou dos meus pensamentos ㅡ Por que está me encarando como uma psicopata?

Acabei rindo e ele me acompanhou.

Sophie: Me desculpe.ㅡ ele ficou quieto novamente e após longos minutos de silêncio falou.

Arthur: Eu amo a cor do seu cabelo.

Sophie: É a parte que eu mais odeio nele.ㅡ confessei e ele me olhou ㅡ Na verdade, eu sempre me odiei durante toda a minha adolescência... Acho que foram as consequências no bullying.

Arthur: Ele é lindo por completo, Sophie. ㅡ agora ele parecia me dar um sermão ㅡ Você é linda. Acho que essas pessoas tinham inveja.ㅡ comentou voltando seu olhar para a mecha entre os seus dedos.

Pisquei várias vezes. Ele me elogiou?




O Meu Amor Por Você ( Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora