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Nota: esse capítulo contém cenas não recomendadas para menores de dezoito anos. Leia com sua própria responsabilidade, ela será marcada e não irá interferir na história em si.

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Eu não sairia da sorveteria se soubesse o que me esperava.

Naquele ponto, Sukuna estava praticamente me enxotando do estabelecimento por, segundo ele, "ficar de boiolagem demais", e Itadori sabia que eu queria passar um tempinho com Maki, já que estava bem difícil vê-la com as provas do primeiro período caindo em nossos colos, por isso não falou nada quando eu fui embora com ela.

A Zenin tinha coisas para fazer. E tinha a mente bagunçada demais, era nítido em sua face que seus pensamentos estavam se sobrepondo. Mas, se ela não ia me falar, eu não iria perguntar. Eu queria que ela tivesse confiança em mim, que se abrisse com o tempo.

Talvez, e só talvez, essa não tenha sido uma boa ideia. Mas era minha personalidade, eu não poderia mudar apenas por ser curiosa.

Entrando no carro dela, eu estava meio nervosa, minha perna tremia um pouquinho, e ela percebeu.

– Ei, o que foi, gatinha? – ela disse, apoiando a mão quente na pele exposta da minha coxa que tinha a saia subida pela segunda vez no dia. Sério, isso me tirava o controle.

– Hm, para onde estamos indo? Você não vai me sequestrar né? – eu ainda queria perguntar coisas como "Isso vai te atrapalhar na faculdade?", mas não senti que era o tempo certo para isso.

Assim, minha lista de coisas para "perguntar depois" apenas aumentou. O número um ainda sendo aquela foto.

De qualquer maneira, não era isso que eu precisava pensar naquele momento.

Maki se inclinou sobre o espaço que nos separava, chegando bem pertinho de mim. Eu a encarava nos olhos, me segurando para não a beijar ali mesmo, onde o leve brilho do sol batia em seus olhos e, mesmo com óculos, eu ainda conseguia o ver e admirar toda a beleza da mulher.

Suas palavras foram diretas, me deram calafrios no fundo do meu ventre:

Minha casa?

Assenti, tímida por suas palavras, pela proximidade, pela mão na pele quente e exposta da minha coxa interna, pelo clima quente e sensual do carro que me fazia querer cruzar as pernas com mais força do que minhas pernas tem.

Ela dirigiu calmamente, sem pressa enquanto minha cabeça se retorcia em pensamentos.

Maki morava em um apartamento com apenas a irmã, que estava passando a semana na casa de uma amiga por ter tido uma discussão com a esverdeada. Não entendi o por quê, e ela não desenvolveu mais do que isso.

O lugar era realmente bonito. Decorado com tons de branco, bege e dourado, tudo dava um toque chique ao lugar, a única coisa que destoava era o quarto de Maki - o qual foi o primeiro lugar que conheci.

Lá tudo era cinza e branco. A cama, as paredes, a escrivaninha, tudo estava entre branco, preto e cinza.

Eu estava ainda entorpecida pela beleza de seu quarto, admirando a decoração e o clima quando ela me abraçou por trás.

– Quer ver um filme? – a mulher me perguntou, ainda grudada ás minhas costas.

– Claro... – respondi em um fio de voz, prestando mais atenção em suas mãos que subiam e desciam em minha cintura do que em qualquer outra coisa.

Ela se soltou de mim, ligando a televisão em um canal qualquer.

Sorrindo, ela me olhou e disse:

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