Eu sou seu desejo ● dramione

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Hermione

Ainda iria dar 22:00, Luna saiu com alguém que estou tentando descobrir , gina foi para um jantar com alguns bruxos profissionais em quadribol, e eu fiquei sozinha aqui, desde que malfoy saiu fico me perguntando aonde seu pai o levou, será que para conhecer alguma garota? Ou até para lhe dar uma viajem para outro país  de presente? Mais malfoy podia muito bem fazer isso por conta própria, ele e podre de rico, foi Luna que me contou, disse que ele tem uma herança muito gorda, que o vó dele deixou para ele, e ainda tem a do pai, que quando ele falecer vai passar tudo para malfoy, ou para o futuro filho ou filha dele.

Mais voltando ao assunto sobre onde ele pode estar, acho que talvez possa ter ido apenas para um jantar em família na casa dele, vai que todos os anos são assim. Por merlim! Não sei o pq de estar me importando tanto assim pelo draco, deixa ele, se estiver conhecendo outra que sejam muito felizes juntos. Acho que estou  sendo um pouco paranóica. Eu gosto dele,por isso me importo, foram apenas algumas semanas, mais eu estou gostando dele, e isso eu não posso negar para mim mesma, mais para ele eu posso.

Nada na TV, no celular parece que tudo ficou entediante do nada, não vejo a hora do trabalho voltar, daqui a uma semana estarei de volta, e  as meninas e claro, e também malfoy.

Escuto a porta bater, olho para o lado e vejo malfoy, seu rosto estava vermelho, parecia que estava chorando a horas, seus olhos estavam enchados, mais ainda dava pra ser algumas lágrimas caíndo por eles.

— Malfoy? O que ouve? — Perguntei me aproximando dele.

— Me abraça? — Ele perguntou abrindo os braços, e é óbvio que eu não iria recusar. — Eu me sinto tão mais seguro estando ao seu lado e te abraçando.

Por aquele momento eu fiquei abraçando ele forte, aquilo dava explosões de sentimentos, eu estava arrepiada, meu coração acelerado, sentia as lágrimas quentes dele descerem pelas minhas costas, ainda abraçada fiz carinho no cabelo dele, e repetia diversas vezes "eu tô aqui", para ele se sentir a vontade de me contar o que tinha acontecido. Depois de algum tempo abraçados, nos separamos, dei um beijo em sua testa, e fiz um carinho no seu rosto.

— Não importa o que tenha acontecido, já passou, e agora eu tô aqui com você. — Parecia que eu estava falando com uma criança de 6 anos.

— Podemos conversar? Quero desabafar. — Ele pergunta ainda chorando.

— Draco malfoy querendo expor seus sentimentos? Isso que é uma boa fofoca. — Digo tentando tirar um sorriso dele, mais acabo fazendo ao contrário.

— Então você também acha que só pq eu sou um malfoy, e fui de sonserina, eu não posso falar sobre o que eu estou sentindo? Eu sou humano, eu tenho emoções e sentimentos, eu não consigo guarda-los como antigamente.

— Não malfoy, eu só estava querendo te fazer sorrir, nenhum momento eu disse que você não podia expor seus sentimentos e dizer oq te faz chorar. Agora pode me contar. — Pego ele pelo braço e o levei até meu quarto.

Assim que chegamos ao meu quarto, deito com ele na minha cama, coloco sua cabeça no meu peito, e começo a fazer cafuné em seu cabelo.
O loiro então respira fundo e começa; ele diz que o pai não mudou nada, continua o mesmo babaca que sempre foi todos esses anos, nem para ele mudar depois de tanto tempo esse velho não mudou, disse também que lucios jogou na cara dele que ele estava passando para o lado bom é que antes já era uma decepção e agora pirou.
E mais um monte de coisas estúpidas.
E também sobre que o pai dele sabia de nós dois, e por isso jogou todo aquilo na cara dele, não sei como lucios descobriu isso, e nem quem poderia ter contado para ele.

— Draco, não sei pq você ainda está se cobrando por essas coisas, se na opinião ele ser uma decepção e ser bom, feliz, ter amigos, etc. Então é melhor você continuar sendo essa tal decepção que ele anda falando, eu te acho um cara bacana, sei que antes você não era Lá essas coisas, já me magoou muito no passado, mais como todas as pessoas, eu resolvi apenas esquecer esses detalhes, e seguir em frente, não guarda mágoas de ninguém, e muito menos de você, que me fez feliz nessas semanas, do que o Ronald em anos. — Ele me olha com um sorriso meio fraco. — Quer um conselho? Para de chorar, foca em você, na sua vida, no seu trabalho, fodase para o que seu pai sabe sobre nos dois, somos adultos e sabemos o que fazemos e deixamos de fazer na nossa vida, e se quisermos transar até amanhecer, e nossa escolha, nossa vida!

— Você tem razão, obrigado mais uma vez Hermione por me ouvir, eu não sei pq mais eu sinto algo por você, algo me faz bem demais, eu gosto de você é também gosto de ficar junto à você. Eu sei que já te pedi desculpas, mais quero te pedir de novo. — Ele levanta a cabeça e me olha nos olhos. — Me perdoa por não ter feito nada para te ajudar no dia em que a belatrix te torturou, eu entrei em pânico, a qualquer momento meu pai podia chamar Voldemort, e se eu fizesse algo que eles não gostassem eu iria morrer, me desculpa também por todas as vezes que eu te chamei de sangue - ruim, eu não tinha noção do que falava, eu era um completo idiota, babaca, desgraçado.

— Tá tudo bem isso já passou. — Digo colocando a cabeça dele no meu peito de novo e fazendo carinho em seu cabelo novamente.

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Hermione

Depois da conversa de ontem, capotamos e dormimos direto, acordei agora com um barulho na porta, era gina, eu escutei  ela chamando meu nome, pedindo para  eu acordar, já que a porta estava fechada ela não podia abrir, na verdade podia sim com magia, pois acho que ela não pensou nisso no momento. Sai da cama e fui até porta, abri ela, e só quando gina olhou para dentro do meu quarto foi que eu me dei conta que malfoy estava dormindo ao meu lado, e que não tínhamos nada além de alguns diálogos na frente das meninas.

— Er... Ãn... Eu tenho uma explicação pra isso...— Digo colocando a mão na cabeça e percebendo que malfoy estava acordando.

— Ãn... nem precisa, eu já desifrei  tudo. — Ela fala colocando a mão na boca querendo controlar o riso.

Continua...