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Hermione

Chegamos rápido no cinema, saímos do carro, indo direto comprar os ingressos. Eu não quis vir de aparatação pelo simples fato de não lembrar muito desse cinema, e aposto que malfoy também não sabe como ele é, então como a gente iria chegar lá sem ao menos lembrar o lugar.
A fila não estava tão grande, então compramos logo, o acordo era; eu pagava o meu ingresso e ele pagava o dele, e a pipoca ele pagava, pq ele que me convidou.

Mesmo eu não querendo falar muito com ele, e bom passar um tempo assim como amigos, sem sexo, sem beijos, sem conversas muito estranhas, só o básico mesmo.
Entramos no dentro da sala, tinha algumas pessoas já se sentando, eu e ele fomos para a penúltima fileira, onde a imagem era mais boa, ficar lá na frente doia muito pescoço, ficar olhando pra cima e um saco, da última vez que vim aqui foi com a gina e luna, eu ainda estava com ronald, mais foi apenas nós 3, faz 2 anos, viemos assistir ataque zumbi 2, acho que elas gostariam de ver a parte três. Que saudade da minha loira e da minha ruiva.

— Vai começar, o theodore disse q esse filme é uma bosta. — Malfoy sussurra eu dou risada.

— Seu amigo não sabe de nada, esse filme é demais.

[...]

— Moça! Moço! Casal! — Acordo assustada com um homem com uma lanterna apontada pra minha cara e para cara de malfoy.

Levantamos assustados, e meio sonolentos, dormimos durante o filme inteiro, me levantei do ombro do malfoy, o mesmo esfregou os olhos.

— Dá pro senhor tirar essa lanterna da nossa  cara! — Malfoy diz dando um tapinha na lanterna do homem.

— Desculpe, mais é q vocês dois estão aqui desde que o filme acabou, já saiu todas as pessoas, só faltaram vocês. — o homem se afasta dando caminho para q eu e malfoy passasse pelo estreito caminho da fileira.

Malfoy saiu do cinema ainda com cara de sono, super puto pelo homem ter colocado a lanterna na cara dele.

— Realmente esse  filme foi uma bosta. — Digo arrumando minha saia.

— Eu disse, pelo menos o sono foi bom, agora vamos pra casa dormir descan... CADE MEU CARRO?! — Malfoy exclama assim que não ve seu carro onde ele deixou.

De repente um senhorzinho chega até a gente.

— O guincho pegou seu carro meu jovem, ele estava estacionado na parte dos deficientes.

— Malfoy, você não sabe olhar não? — Reclamo.

— Você tá reclamando comigo? Se tivéssemos vindo com o aparatação nada disso teria acontecido! — Ele revira os olhos. — Pelo menos amanhã eles ligam, e me devolvem o carro.

— Como você sabe? — Pergunto vendo o senhorzinho indo embora.

— E que já aconteceu isso com o carro da gina, e ligaram pra ela no dia seguinte, e lhe entregaram o carro. — ele fala com a mão na cintura. — Mais e agora, como vamos pra casa?

— Ué? andando né. — Digo dando um tapinha fraco no ombro dele.

Vejo malfoy bufar a cada passo q damos, ele era muito fresco, também, quem manda não olhar direito antes de estacionar, eu nem sabia que o guincho entregava o carro sem cobrar multa.

Estávamos andando a quase 1 hora, talvez estivéssemos perdidos? Sim.
Meus saltos estavam me matando, malfoy parecia q estava no deserto morrendo de sede, sempre resmungando, e se perguntando o pq dele não ter trazido a varinha, eu também não trouxe, achei desnecessário vim com ela em um lugar cheio de trouxas, aliás pra q eu iria usar ela.

De repente malfoy para e me catuca, aponta seu dedo para um garotinho que estava ali bem dentro do beco escuro, estava chorando, e todo sujo.

— Granger será que devíamos ajudar sei lá? — Malfoy pergunta ainda parado e olhando.

— E claro né! — Me aproximo do garotinho, malfoy fica parado onde ele estava apenas olhando. — Oi, tudo bem? Onde estão seus pa...

— Hermione!! — Olho para trás e vejo um cara atrás de draco com uma arma apontando para a cabeça do loiro.

O garotinho no mesmo momento arranca o relógio que estava no meu braço e sai correndo atrás do cara atrás do malfoy.

— Vem até aqui gatinha, e passa tudo que vocês tiverem, senão eu atiro no seu namoradinho aqui! — O bandido aponta a arma para mim agora, fazendo gesto para que eu fique mais perto dele.

O ladrão pede para que eu tire meus saltos, na cabeça dele isso valia uma fortuna, draco passou o celular, os sapatos, o bleazer que ele usava, o relógio e por fim o celular que estava sem bateria. Pegamos todo o dinheiro que tínhamos, que era quase 300 dólares e entregamos tudo para o bandido.

— Se eu tivesse com a minha varinha aqui eu... — Antes de malfoy terminar a frase quê pro ladrão não iria fazer nenhum sentido, o bandido atrapalhou ele.

— Varinha? Tu indoidou maluco?

— Polícia! Parado ai!

— Sujou! Vamo mete o pé muleke! — O bandido corre puxando o garotinho e levando nossos pertences dentro de um saco.

Eu e draco assim que vimos o ladrão parar do nada e apontar a arma para a gente corremos, corremos sem direção, tentando esquivar dos tiros, graças a merlim a polícia chegou e atirou na perna do desgraçado do bandido, eu estava meio longe mais escutei o ladrão gemer e dizer "ai minha perna", malfoy estava na um pouco a minha frente, mais mesmo escultando o bandido levando um tiro, continuamos a correr, sem rumo, até que vi malfoy sentando em um banco, ofegante e super suado, eu descalça desacelerei os passos e fui até o banco, me sentei ao lado dele.

— Pelo menos ele levou um tiro. — Malfoy quebra o silêncio.

— Sim, amanhã passamos na delegacia e pegamos nossas coisas. — Digo dando algumas risadas da situação.

— Tá, acho que estamos perto de casa, conheço essa lanchonete. — Ele diz se levantando. — Quer apostar corrida até em casa, quem perder amanhã vai ter que fazer um bolo.

— Acabamos de ser assaltados, você teve uma arma apontada para o seu crânio, e tá pensando em bolo? — digo meio surpresa.

— Sim?. Topa?

— Só pq eu amo bolo. — Digo e começo a correr.

Malfoy vai atrás de mim, ele corria tão rápido que passou de mim, e eu como uma boa e ótima trapasseira fiz um show.

— Aí meu pé! Malfoy me ajuda aqui, acho que pisei em um vidro! — Avisto ele vindo correndo até meu encontro, super preocupado.

— Ae mesmo esqueci que você estava sem sapatos — Ele me segura para eu não me desequilibrar, ele com a outra mão pega no meu pé para ver o suposto corte — Ué cadê seu corte? — Depois que ele perguntou isso eu comecei a correr, deixando ele pra trás, logo avistei o nosso prédio, corri o mais rápido possível, vi que ele estava quase me alcançando, mais ainda dava tempo de ganhar.

— Aha! Cheguei, ganhei!!! — O olhar de raiva se estampava no rosto dele.

— Você trapaceou!

— Aceita que dói menos loiro!

Contínua...

Desculpa a demora pra postar gente e que eu tava sem internet ♡

Eu sou seu desejo ● dramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora