Eu sou seu desejo ● dramione

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Draco malfoy

Ver ela feliz daquele jeito não tava escrito, ela patinava muito bem, dava algumas silhuetas, rodopios, as vezes até alguns pulinhos, parecia que era profissional nisso tudo.
Eu todo idiota, só conseguia olhar, não sabia sair do lugar onde eu tava, não sei patinar, nunca tinha experimentando, meus pais não gostavam muito disso, eles diziam que era "costumes de trouxas", e como ele não queria ser comparado a nenhum trouxa, ele preferia não me levar pra me divertir um pouco.

Lembro-me de uma vez que eu vi um menino patinando no gelo, foi uma das primeiras vezes que meu pai tinha me levado ao ministério, a gente passou pelas ruas de Londres, vimos milhares de trouxas, a cada pessoa que passávamos meu pai dizia algo ruim.
Passamos bem rápido por esse garoto que patinava, eu tinha percebido que meu pai o tinha visto também, mais é claro, aquele menino patinava tão bem quanto a Hermione. Perguntei para o meu pai se podíamos vir aqui algum dia, para passar tempo em família, e aprender a deslizar pelo gelo, só depois da resposta dele que eu me dei conta que não deveria nunca ter perguntado isso.

Que absurdo draco, você é um malfoy, nunca devia se sujeitar a fazer coisas de gente como essas, e por esses tipos de perguntas que você nunca será um orgulho para mim.

Eu tinha por volta dos 14 anos, me senti muito idiota depois dessa resposta, passei o resto do caminho inteiro pro ministério calado e com a cabeça baixa, como se eu estivesse me culpando por tentar unir nossa família pelo menos uma vez na vida.

Não só essa, mais muitas vezes meu pai falava esse tipo de coisa pra mim, ele nunca me disse algo legal, nunca dizia que sentia orgulho de mim, ou que estava feliz por mim, era sempre: "seja o melhor dos melhores" "se esforce ao máximo para um dia se tornar meu orgulho". Esse dia não chegou, e acho que nunca vai chegar.

- Tá tudo bem aí? - Hermione se aproxima, ainda ofegante por conta do tempo que ela estava patinando.

- Tô sim, e você?

- Estaria melhor se você estivesse patinando ao meu lado.

- É que eu não sei, nunca fiz isso, e se eu cair? - Pergunto, e a mesma segura minha mão e me puxa devagar. -

- É caindo que se aprende draco.

Ela segura minhas duas mãos agora, eu sentia como se eu fosse cair a qualquer momento, estava tão escorregadio, mesmo assim, com ela me segurando eu não tinha o que temer, pq eu confio muito nela, e sei que ela não iria me soltar.

Estávamos indo bem, até que ela diz que vai me soltar, ela pergunta se eu estou pronto, bom eu não queria parecer um covarde, então eu disse que sim, eu estava pronto.

Assim que a mesma me soltou, eu fiquei parado, meio que travei

- Vai, como eu te ensinei, e só dar impulso e ter equilíbrio.

Fiz o que ela disse, e aos poucos vi que estava começando a patinar melhor, cada vez mais eu ia mais rápido, então ela decidiu me acompanhar, ela me olhava como se fosse uma professora com orgulho do seu aluno, e eu, me sentia livre, era se como eu estivesse na minha vassoura voando, mais só que com os pés no chão, já tinha até passado de Hermione, ouvi de longe suas palmas, assim que dei um pequeno giro.

Ela finalmente estava ao meu alcance, agora íamos no mesmo ritmo, eu ria pro nada, pra nada, parecia que eu tinha usado drogas, mais não, eu tava apenas feliz, pq momentos como esse você tem que aproveitar e guardar pra sempre na sua memória, era bom estar com uma pessoa que eu amo, fazendo algo que essa pessoa agora me fez amar também, que é patinar.

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Tínhamos chegado em casa, era quase 00:00, depois do gelo a gente foi lanchar, ficamos até essa hora conversando sobre coisas aleatórias da vida.
Agora, quando estacionamos o carro, começamos a nós beijar, e deu um puta de um tesão em nos dois.

Levei ela pro meu quarto, em silêncio, não sabíamos se Luna estava em casa, tava tudo no completo silêncio e escuro.
Fechei minha porta com a chave, estávamos com muita vontade, aquilo estava rápido.

Os dois tiraram as blusas de frio para facilitar, ficamos apenas com nossas roupas íntimas no corpo, tirei logo minha cueca e sentei na cama, pq ela mandou, ela tirou sua calcinha e jogou em alguma parte do quarto, depois o seu sutiã, e por fim veio até mim, sentou no meu colo, e agora devagar, ela encaixou sua intimidade no meu membro, fazendo assim eu colocar minha cabeça pra trás.

Ela começou com movimentos rápidos, enquanto ela cavalgada em cima de mim, eu abocalhava seus seios, suas unhas estavam cravadas nas minhas costas, com minhas mãos eu lhe dava tapas na bunda, a mesma gemia como se não houvesse vizinhos, era maravilhoso estar dando prazer pra ela, e ela a mim.

Depois de um tempinho, avisei a ela que estava na hora, no mesmo momento, ela saiu do meu colo e desceu até meu membro, colocou sua mão envolta dele e terminou o trabalho, fazendo assim eu finalmente gozar. Ela já tinha gozado em mim alguns minutos antes.

Deitamos na cama, ainda ofegantes, nos abraçamos e nos cobrimos, ela estava com a cabeça no meu peito, enquanto eu fazia carinho em sei cabelo.

- Eu te amo, sabia? - ela diz enquanto acaricia minha barriga.

- Sabia sim, te amo mais que nunca, sabia?

- É claro que eu sabia. - ela diz rindo, e eu faço o mesmo.

Eu estava com algo na minha mente, e não conseguia mais segurar, eu tinha que contar pra ela, aliás, agora que estamos namorando, nenhum segredo pode ficar entre a gente, e aquilo não era exatamente um segredo, era mais uma vontade minha, e ela tem que aceitar.

- Linda?

- Fala loiro.

- Vou  te assumir pra toda minha família amanhã, ok?

- O quê?! - Ela logo levanta sua cabeça do meu peito e me olha surpresa.

Continua...