O Encontro.

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Theodore Pov:

Eu estava a caminho do três vassouras, ainda não tinha encontrado com Neville pois eu e meus amigos fomos alguns dos últimos a sair de Hogwarts.

No pouco que conversamos ontem tínhamos decidido que nos encontraríamos as 16:00 e já estava no horário. Assim que adentrei o pub do vilarejo pude ver Neville inquieto em uma mesa mais afastada da entrada.

Ele estava distraído olhando para baixo enquanto mexia em uma corrente em seu pescoço. Me aproximei ainda o admirando. Ele usava uma calça parecida com as de uniformes mas tinham um tom creme quase branco que contrastavam com a bota baixa marrom escuro em seus pés. E a blusa azul marinho destacava-se da jaqueta em tom marrom. Tudo parecia o deixar ainda mais atraente e belo quando eu o olhava.

– Oi. Espero não ter te deixado esperando. – digo calmamente ao parar ao lado da mesa.

Ele ergueu o olhar para mim soltando a corrente e eu pude ver sua face corar e suas pupilas dilaterem enquanto nossos olhares se encontraram.

– Oi, cheguei não faz 5 minutos. – ele disse sorrindo.

Nos encaramos sorrindo. E senti minhas bochechas queimarem.

Ele desviou o olhar e voltou-se para a mesa. Logo chegando o corpo para o lado assim deixando espaço para eu me sentar ao seu lado.

– O que vamos pedir? – perguntei enquanto me sentava ao seu lado.

Ele apoiou um cotovelo na mesa em seguida apoiando o rosto na mão. – Cerveja amanteigada obviamente, você quer algo para acompanhar? – ele disse animado e me olhando com doçura.

– O que você gosta daqui? – perguntei sugestivo.

Já havia provado a maioria das comidas do Três Vassouras, então o que ele pedisse eu provavelmente gostaria.

– As porções são ótimas, se você concordar podemos pedir alguma com batata. – Ele respondeu simples e com a voz mansa.

– Vou pedir então, já pego as cervejas para beber enquanto esperamos. – Disse já me levantando da mesa.

Neville assentiu enquanto me assistia ir até o balcão.

– Madame Rosmerta, duas cervejas por favor. – digo chamando a mulher que estava de costas servindo algumas canecas.

Ela assentiu e logo duas canecas cheias um tanto grandes apareceram em frente ao meu corpo no balcão.

– Mais alguma coisa jovem? – a senhora perguntou oferecendo um sorriso amigável.

– Uma porção de batatas fritas por favor, lá na última mesa. – digo simples e indico a mesa onde Neville ainda nos observava atento.

– Em 5 minutos vai estar pronta. – ela disse rapidamente indo atender outro cliente.

Pego as canecas com cuidado desviando de algumas pessoas para não derrubar o conteúdo das mesmas.

– Aqui. – digo entregando uma das canecas a Neville. Por breves segundos nossas mãos se tocam e como todas as vezes que isso acontecia um choque frio passa por meu corpo.

Ele sorriu agradecido enquanto eu retomava meu lugar ao seu lado.

– Nunca percebi como suas mãos são geladas, isso é normal? – Neville me perguntou com o semblante sério.

Era uma pergunta diferente, eu não tinha contato físico com muitas pessoas para que elas percebessem algo tão simplório assim.

– Acho que sim, desde criança elas nunca esquentavam, nem mesmo com luvas ou feitiços. – digo sem dar muita importância logo dando um generoso gole em minha cerveja.

Entre Poções e Aromas.Onde histórias criam vida. Descubra agora