O que você precisar.

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As aulas de segunda-feira estavam quase todas no fim e Neville nunca se sentirá tão exausto.

– Tudo bem? Você parece cansado querido. – Theo falou assim que se aproximou de Neville.

O grifinório estava com as mãos nos bolsos da capa do uniforme encostado na parede do corredor próximo a sala de Estudo de Runas Antigas qual Nott acabará de sair.

Neville sem dizer nada aproximou-se do loiro estendendo o braços e Theo o envolveu em um abraço singelo que o sonserino não sabia o que significava mas sabia que seu garoto precisava.

– Pode vir comigo? Quero te contar um coisa. – Neville falou em um quase sussurro sem olhar diretamente nos olhos de Theo.

Ação que incomodava se certa forma o sonserino mas ele concordou com o pedido de imediato. Neville conduziu o caminho em silêncio subindo as escadas para a torre de astronomia.

Quando chegaram no topo da torre Neville soltou um logo suspiro e se virou para encarar o loiro pouco centímetros maior.

– Vai me falar o que você tem baby? – Theo perguntou levando uma mão atr a lateral do rosto do moreno para acaricia‐lo.

Neville fechou os olhos brevemente apreciando o contato. – Eu vou precisar ir para casa hoje a noite e não sei que dia volto. – Neville falou em tom baixo enquanto tentava regular a respiração ainda de olhos fechados.

Theo estava confuso mas sabia que Neville precisava de apoio.

– Vem cá. – Theo falou e conduziu o menor até alguns degrais para se sentarem lado a lado. – Consegue me falar o que houve? – o loiro completou com delicadeza e rouquidão.

Neville engoliu em seco. – Minha avó mandou uma carta à Minerva pedindo para que eu fosse para casa. Ela está doente a algum tempo, é uma doença lenta mas acho que piorou. – o Longbottom falou tentando segurar pequenos soluços que saíam junto das lágrimas.

Theo limpou o rosto do moreno e o ergueu para que pudessem se encarar. – Eu posso ajudar em alguma coisa querido? – ele perguntou cauteloso.

– Ela já está velha, os médicos passaram algumas poções mas não tem muito o que fazer. – Neville falou com a voz falha tentando segurar as lágrimas.

– E você? Como eu posso ajudar você? – Theo falou calmamente segurando uma das mãos de Neville e limpando as bochechas molhadas do mesmo com a outra.

Theo queria que Neville soubesse que ele estava ao seu lado e que não soltaria sua mão.

– Mcgonagall permitiu que eu levasse companhia, se você puder – Neville falou com a voz ainda trêmula mas correspondia o aperto da mão do sonserino.

– É claro que eu vou. O que você precisar. – Theo anunciou de imediato quase não deixando o outro terminar a fala.

Neville levou um pequeno susto pela resposta do mesmo mas sentiu seu corpo relaxar um pouco com a resposta.

– Precisa de autorização para sair da escola, você acha que o Prof. Snape assina a sua? – Neville perguntou incerto após conseguir regular a respiração.

– Acho que sim, que horas vamos? – o sonserino falou tirando a mão da face do moreno.

– Assim que estivermos prontos podemos ir. Harry levou minha mochila para o dormitório e Minerva vai nos levar. – Neville falou com pesar.

Theo não sabia o que pensar, seu garoto parecia cansado, distante, quase frio. Aquilo o assustava imensamente.

– Certo. Então eu vou até meu dormitório e passo na sala do Snape para pegar uma autorização. – o loiro falou com firmeza.

Entre Poções e Aromas.Onde histórias criam vida. Descubra agora