Você é muito curioso.

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O domingo estava nublado de um jeito aconchegante, aqueles dias que parecem propícios para o descanso. E era exatamente isso que Harry estava fazendo deitado na grama baixa de um canto dos jardins de Hogwarts depois de deixar o melhor amigo no sétimo andar com Blaise Zabini.

Ele pensava em como estava feliz desde que Remus e Sírius o levaram para morar com eles no Largo Grimmauld, n° 12. A antiga casa da família biológica de Sírius, completamente reformada e redecorada.

Pensava em como era grato pelos amigos e pela família que construiu desde que Hagrid o buscou no aniversário de 11 anos. O meio gigante que nunca deixará de cuidar do mesmo, sempre lhe dava presentes mesmo que estranhos ou perigosos, fazia questão desde que se conheceram de lhe contar sobre como Lily e James eram umas das pessoas mais incríveis que ele havia conhecido.

E os Weasley's que o tratavam como um deles, Molly e Arthur cuidavam dele, o defendiam dos tios de todas as maneiras que podiam dentro da lei bruxa. Fred e George faziam questão de sempre fazer pegadinhas com Rony e ele, Gui e Carlinhos adoravam lhe contar sobre os lugares que conheceram pelo mundo quando se encontravam em datas festivas, Gina que nas poucas vezes que ficava vulnerável vinha de encontro dele e do melhor amigo a procura de um colo ou abraço de conforto, até mesmo Percy de seu modo mais comportado cuidava dele, fora ele quem o livrara de algumas pequenas detenções em seus anos como monitor e sempre tentava incentivar ele e os irmãos mais novos a estudar.

Hermione assim como Rony era bem mais que só sua melhor amiga, era sua irmã, a pessoa que ele confiaria a vida e por quem ele também morreria.

Neville, o pequeno garoto que perderá o sapo antes de chegar em Hogwarts e também uma das poucas pessoas que entenderiam a sua dor sem nem precisar trocar palavras, o garoto que entregaria a vida na sua mão e dos amigos sem pensar duas vezes.

Sem contar com seus outros amigos, Luna, Simas, Dino, Lilá, Parvati, Padma, Lino, Oliver e ele também tinha como ele gostava de chamar a tia Mary.

Sem dúvida alguma aquelas pessoas eram sua família, pessoas que ele era grato a toda e qualquer entidade que fosse existente. Pessoas que exalavam coragem, acolhimento e proteção. Era esse o sentimento de Harry quando estava com eles, ele estava em casa.

Ele sorria abertamente olhando para o céu pálido e cinzeto conforme lembrava dos momentos felizes passados até aquele momento.

– Ei, estou chamando você a 5 minutos Potter. – uma voz foi ouvida perto de Harry.

Virando o pescoço Harry pode ver pouco atrás de onde estava deitado Malfoy estava de pé com os braços cruzados.

– Para o que você está me chamando Malfoy? – Harry perguntou se sentando com certa impaciência.

– Para que será testa rachada? Ontem nós marcamos de falar mais sobre o trabalho hoje, eu fiquei procurando você por todo castelo, nem seus amigos sabiam de você garoto. – Malfoy falou com neutralidade andando até o lado do moreno.

Draco estava a observar Harry por alguns minutos antes de começar chamá-lo, ele tinha ficado um pouco hipnotizado pelo garoto quando o encontrou.

Ele olhava para o céu enquanto sorria como se as nuvens lhe mostrassem algo que o deixasse feliz, por breves minutos Draco pensou em como gostaria de ser alguma dessas coisas.

O corpo pequeno e curvilíneo de Harry estava casualmente trajado por uma blusa de moletom sem capuz ou zíper cinza escuro e uma calça preta. A visão que o sonserino tinha dele era incrível.

– Podemos ficar aqui? – Harry perguntou com a voz doce e com um olhar pidão.

Draco revirou os olhos tentando conter um pequeno sorriso, Potter era lindo e a expressão tão serena em seu rosto o deixava ainda mais belo e delicado.

Entre Poções e Aromas.Onde histórias criam vida. Descubra agora