what kind of intimacy is this?

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𝐁𝐀𝐑𝐁𝐀𝐑𝐀 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐒.
point of view.

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— Oi amiga... — Carol parece uma confusão ambulante, rodeada de papéis, livros e canetas.

Ela se levanta, deixando algumas folhas caírem de seu colo. Então olha imediatamente para o meu pé.

— Eai, está tudo bem? Foi algo muito grave?

— Não. Ainda dói, mas agora consigo andar muito melhor. — falo. — Eai, para quê tudo isso? Alguma prova ou trabalho que eu não fiquei sabendo? — pergunto, me afundando nas cobertas.

Um aroma familiar me atinge, então eu fecho os olhos e respiro o cheiro dele.

— Trabalho de química, eu e o Art não acabamos. — ela diz.

— Ahh, entendi. Eu já acabei. — falo estendendo o braço para pegar meus cadernos.

— Claro né...vocês dois são inteligentes e... — ouço meu celular vibrar e imediatamente o agarro na cômoda. — Você não consegue ficar nem um segundo sem ele? Pelo amor de Deus! — Carol reclama.

— Mas olha só quem está falando...há menos de quatro semanas atrás, era você quem cancelava todos os nossos rolês para ficar com o Arthur. — falo, arqueando uma sobrancelha.

Ela não responde nada ou parece se importar, apenas faz uma careta e continua rabiscando seus papéis.

Depois disso, mando uma mensagem para Vic respondendo todas as mensagens que ele mandou.

Às vezes penso que sou louca por pensar que tudo o que eu poderia estar fazendo, poderia ser com ele. Que sem ele, não sou exatamente uma pessoa preenchida.

Olhar para Victor me faz pensar em como a minha vida era monótona antes dele.

Victor é a pessoa que mais me faz feliz, não só por ações, mas sim pela pessoa que ele é. O Victor Augusto dos olhos castanhos, do sorriso perfeito, do cabelo escuro e bagunçado, o divertido, o amoroso, o malicioso, o preocupado, o das piadas mais idiotas...

— No que está pensando, Babi? — Carol balança os papéis agitadamente.

— Você acha que...você acha que o Victor mudou? — pergunto. — Sabe, quando conheci ele, ele não era quem eu pensasse que fosse hoje em dia. — falo, distraída.

— Como assim? — ela pergunta. — Ele sempre foi do jeito que é, oras. Por quê?

— Por nada.

— Bom, menos por uma coisa. — ela diz. — Victor sempre foi esse garoto divertido e tudo mais. Mas, diferente de agora, ele ficava com bastantes garotas por aí. No colégio, em festas...acho que você já viu esse lado dele. Porém, você o mudou.

— Certo. E você acha que sou diferente das garotas com quem ele ficou?

— Você se sente diferente? — ela pergunta. — Porque eu, sim. Acho que consigo ver algo a mais nele. Uma parte melhor, talvez. E creio que você que tenha despertado. — diz ela, sorrindo.

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora