can i sleep at your house?

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𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐀𝐔𝐆𝐔𝐒𝐓𝐎.
point of view.

Depois da aula, o tempo começa a fechar, e justo na hora da saída, começa a chover bem forte.

Um fluxo de pessoas agitadas invade o lado de fora, evitando se molharem. O que é quase impossível, pois a chuva está bem forte mesmo.

Quando eu e Arthur chegamos na saída, ele diz:

— Quer que eu te dê uma carona? — ele pergunta alto, para ser ouvido por trás do barulho. — Sua moto ainda está no concerto?

— Quero carona, e vou pegar minha moto amanhã no concerto. — digo a ele.

A idéia era ir andando, mas sem chance de eu ir embora andando nessa chuva. Só se eu quiser encharcar o meu apartamento.

— Ok, vou ver se as meninas também querem. — ele diz, indo procurar as meninas no meio desse alvoroço.

Vou atrás dele, quando vimos as duas no meio do que parece ser uma discussão.

— Carolina, não dá para ir andando! Deixa de ser idiota, olha essa chuva! — ouço Babi gritando.

Ela está com o corpo atraentemente molhado. Sorrio em sua direção, mas ela parece irritada e revira os olhos.

— Querem carona? — Arthur pergunta.

— Sim! A boba da Carol achou que a gente podia ir andando! — diz Babi, ironicamente.

— Achei mesmo, quem não tem cão, caça com gato! — Carolina joga as mãos para trás.

— Então bora! — Arthur diz, apertando o botãozinho entre as chaves para ligar o carro.

Quando entramos no carro, Carolina vai na frente com Arthur, e eu fico atrás com a Babi. Tenho certeza que molhamos todo o banco de Arthur.

Quando chegamos na frente da República delas, eu e Arthur ficamos esperando as duas entrarem, até perceber que elas estavam demorando demais

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Quando chegamos na frente da República delas, eu e Arthur ficamos esperando as duas entrarem, até perceber que elas estavam demorando demais.

Abro o carro impaciente, saindo na chuva e me aproximando das duas.

— Algum problema, rosa? — pergunto.

— A sua rosa, provavelmente deve ter esquecido a chave lá no colégio! — Carol grita, indignada.

— Carolina, a chave sempre fica com você, não vem com essa não! — Babi inclina seu corpo e se apoia no prédio.

— Vocês não tem uma chave reserva? — pergunto.

— Sim...na imobiliária, mas provavelmente ela não deve estar aberta nesse horário. — Babi diz.

Balanço a cabeça assentindo.

— Então vocês podem ir lá pegar amanhã! — digo.

— Amanhã, mas como é que a gente vai entrar em casa? Vamos dormir aqui, na entrada? Vou falar com o Art, talvez ele nos deixe passar uma noite lá no quarto dele. — Carol diz, entrando no carro, deixando eu e Babi debaixo da chuva.

— Hum...eu não queria dormir lá. — ela reclama, cruzando os braços.

Seus olhos passeiam docemente pelo meu rosto, antes dela perguntar:

— Posso dormir na sua casa?

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora