Victor Augusto: Convencido, festeiro e orgulhoso. Sem dúvidas é um cafajeste de carteirinha...até conhecer Bárbara Passos: Doce, mas vibrante. Tímida, mas determinada. A garota que em uma só noite conseguiu virar a vida de Victor de cabeça para baix...
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Acordo com barulhos de estrondos, que se transformaram em batidas na porta logo depois que minha audição se adapta.
Me enrolo nos lençóis e confirmo se os barulhos não foram frutos da minha imaginação.
Não, não são.
Quando as batidas se repetem, me viro rapidamente para o corpo de Victor, o remexendo para lá e para cá.
Seu corpo é como um cobertor macio e quente em minha pele, me fazendo quase ronronar de satisfação.
— Vic, tem gente batendo na porta. — eu o aviso, colando meus lábios em seu ouvido num susurro desesperado.
— Humm. — ele resmunga, me apertando mais contra seu corpo, como se eu fosse um bicho de pelúcia.
Ele afunda o rosto em meu pescoço e beija minha pele. Comprimo um gemido.
— Victor! — grito em um susurro.
Ele grunhe irritado, e finalmente abre os olhos, processando as coisas na qual acabei de falar.
— Tem gente batendo na porta! — repito.
Seus olhos se arregalam de leve.
— Ai, merda. Que horas são? — ele pergunta.
Apoio o corpo entre os cotovelos e aperto os olhos na direção do relógio.
Duas horas? Merda.
Eu raramente acordo esse horário. Dormi demais.
— Duas horas da tarde. — digo e ele bufa.
— Carol e Arthur ficaram de vir aqui hoje, exatamente às duas. — ele geme de infelicidade, e depois me puxa pelos braços, se colocando em cima de mim.
Nossas pernas estão entrelaçadas debaixo da coberta.
— Acho que eles podem esperar um pouquinho... — ele diz.
— Ã-ã. Você não vai deixar os dois... — ele abaixa a cabeça e deixa um rastro de beijos do meu queixo até um dos meus ombros. — ...esperando. Vai atender logo, vic... — eu o apresso.
Victor geme de novo, me prometendo com o olhar de que vai terminar o que começou qualquer hora dessas.
Fico sorridente na cama, enquanto o vejo vestir apenas uma bermuda mole preta.
Olho para as marcas nada sutis que deixei em seu corpo na noite passada e para o seu cabelo mais desengrenhado que o normal que eu deixei em pé.
— É sério que você vai ir lá assim? Eu...hum...meio que deixei umas marcas nada legais em sua pele. — sinto o meu rosto esquentar enquanto passo o indicador numa vermelhidão logo abaixo da sua cintura.