i love you, remember that, please!

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𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐀𝐔𝐆𝐔𝐒𝐓𝐎.
point of view.

Acordo com dor de garganta e os olhos coçando, ardendo de tanto chorar

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Acordo com dor de garganta e os olhos coçando, ardendo de tanto chorar.

Porra, eu sou um idiota. Um otário.

Eu devia desde o primeiro momento ter afastado Natasha do meu pé. Mas ao invés disso, eu deixei que ela me beijasse. Deixei que a pessoa que eu mais amo nesse mundo sofresse por causa de mim, por minha causa. E, acima de tudo, eu a perdi.

Mas eu juro que não queria aquele beijo. Na hora eu paralizei, não raciocinei direito o que estava acontecendo, o que aquela garota queria. Eu sei que nada justifica o que aconteceu, o fato de eu não ter me afastado, mas eu havia acabado de acordar, não estava totalmente ciente do que estava rolando ali.

Eu nem sequer retribuí aquele maldito beijo, eu apenas...paralisei na hora. O que foi um erro. Porra, como eu sou idiota.

Sinto meu peito afundar e, lá no fundo, uma sensação desesperada de pânico em perdê-la. Nunca tive nada e nem ninguém para amar, eu não acreditava no amor e nunca senti a necessidade de que uma pessoa fosse completamente minha.

Mas Bárbara desperta o melhor de mim, porra. Eu amo essa garota e agora fui um merda com ela. Mas eu preciso e vou concertar isso. Nem que eu tenha que passar vergonha, ser humilhado. Eu faço de tudo por ela. Falei que eu mudaria, não falei? Então eu vou.

Tomo um banho e chego no colégio desesperado, e a primeira coisa que tento reconhecer, é o rosto dela.

— Não. Só desiste. — Carolina aparece na minha frente, colocando a mão no meu peito e me impedindo de entrar na sala e dar uma de louco, implorando perdão para Bárbara.

Eu engulo o nó na garganta. Mas eu faria de tudo, de tudo para ser perdoado. Não consegui ficar bem sem ela por uma noite, imagina pelo resto do dia, porra? Mas e se...e se ela decidir que não me quer mais?

— Caralho. — murmuro para mim mesmo ao pensar nisso.

Não posso nem pensar em viver sem ela...

— Carolina, você precisa me deixar falar com ela...

— Não, ela pediu um tempo.

— Um tempo? Ela está terminando comigo?! — exclamo, passando as mãos no cabelo pela vigésima vez no dia.

— Não foi isso que eu disse. Ela quer um tempo para respirar e pensar. É o mínimo que você pode dar para ela. — ela diz. — Deixa ela.

— Eu não posso. Não consigo. — justifico, respirando fundo e tentando me acalmar.

Eu mordo meu próprio lábio.

— Está bem...me avisa se ela mudar de ideia, tá? — digo e ela concorda.

𝐈𝐓'𝐒 𝐘𝐎𝐔, 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora