Capítulo 4 - Ações e Reações

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Eram precisamente 18h00 quando eu cheguei à casa do Bryan, mas antes eu havia passado na minha, arrumado uma mochila com algumas roupas, o uniforme do quartel, peguei o meu notebook, um pouco mais de dinheiro e era isso. Eu estava preparado para aquele final de semana ao lado do meu bombeiro em sua casa.

Chegando lá, ouço de cara um som tomando conta do primeiro andar inteiro da casa, era o som dele estrondando tudo, tocando eletrônico àquele momento. Eu o chamei várias vezes, toquei o interfone, mas nada dele vir atender a porta. Voltei para o carro e buzinei muitas vezes, tentei ligar para o telefone dele e também não obtive sucesso. Frustração? Eu sentia rapidinho.

— Quer saber, esse cara está ferrado por me fazer de besta aqui fora. — Afirmei puto de raiva. Eu de fato odiava esperar quando não havia necessidade extrema.

Eu estacionei o carro e fui para os fundos da casa, subi pela armação de madeira que mais parecia uma escada, onde tinham algumas plantas e também era onde dava acesso à parede lateral do quarto do Derion. Por sorte a janela estava aberta e eu entrei com minha mochila nas costas.

— Pra quê tanto barulho! — Afirmei furioso.

Andei pelo quarto e nada de ver o Bryan, caminhei pela casa, mas não o vi em lugar algum. Só faltava um único lugar: o banheiro. Fui em direção ao banheiro, notei que a luz estava acesa, talvez ele estivesse tomando banho.

— Tenente... Diego... Meu Tenente. — Bryan falava de um jeito bem esquisito para mim, como se estivesse gemendo.

— Maldito seja você, cabo Derion. — Falo com raiva.

Entrei direto no banheiro e puxei a cortina do Box de uma só vez, foi quando me deparei com uma cena um tanto peculiar: O Bryan se masturbava falando o meu nome enquanto gemia me chamando de seu tenente.

Ele estava de olhos fechados, sentado dentro da banheira com água até a altura de seu peitoral, seus músculos estavam muito inchados; uma definição muscular perfeita se fazia presente em todo aquele corpo masculino enquanto parte dele arrepiava-se, era o corpo mais lindo que eu já tinha visto no mundo. Aquele membro que ele tinha; grande, bem grosso e cheio de veias, parecia pulsar em sua mão grossa enquanto ele delirava de prazer chamando pelo meu nome.

Eu fiquei completamente excitado de imediato vendo aquilo tudo acontecer diante dos meus olhos e não consegui dar uma palavra e/ou fazer algum barulho sequer. Coloquei a bolsa com cuidado no chão, fui tirando a minha jaqueta e camiseta, baixei minha calça aos poucos e minha cueca azul, então eu fiquei acariciando o meu pau vendo aquela cena maravilhosa, daquele homem viril se dando prazer pensando em mim.

Abaixei-me lentamente perto da banheira e pus a mão em seu peitoral definido, acariciando ele todo até o seu abdômen. Desci com a minha mão seguindo aquele caminho que outrora eu só o conhecia com intimidade através do meu próprio corpo e segurei firme aquele mastro junto da mão do Bryan, foi quando ele abriu os olhos e me viu.

— Tenente! — Ele exclama assustado.

— Relaxa seu bombeiro safado. Era prazer que você estava sentindo pensando em mim? — Perguntei com o sorriso mais safado do mundo.

— O quê você acha? Olha para ele. — Apontou o olhar para o seu pau. — Ele não para de pensar em você o dia todo, Diego. — Completou. Eu sorri bastante, pois estava me sentindo um verdadeiro safado insano naquele momento.

— Não se preocupe eu vou te fazer relaxar mais ainda meu bombeiro. — Falei, agarrando o seu pau fortemente com a mão.

— Eu sou o quê seu Diego? — Bryan me provocava sorrindo, perfeitamente lindo.

Batalhão 16: Eu e os Militares (Romance & Mistério) - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora