(Observação aos leitores..: A partir desse momento, a história dessa equipe começa a tomar um rumo mais maduro e um pouco diferente, mais intrincado que a primeira edição do livro lá em 2015, e bem mais elaborado, em termos de desenvolvimento e conclusão de histórias e enredos de alguns personagens que acabarão por ainda aparecerem no segundo livro. Eu espero de verdade que ainda haja alguém por aqui acompanhando, pois estou trabalhando arduamente na conclusão deste primeiro livro da forma mais profissional possível, para que, dessa maneira, eu possa publica-lo juntamente da segunda edição dele, pois o mesmo já está finalizado. Boa leitura, boa aventura e mais descobertas na vida desses Bombeiros. s2)
- Bryan acorda. Cabo Derion, acorda rapaz. - Eu falava batendo de leve em seu peito, mas ele dormia feito uma pedra.
Eu já estava de pé e com um curativo enorme na minha coxa direita. Eu tive muita sorte, pois o pedaço de vidro que atravessou a minha perna havia ficado há centímetros de atingir veias e uma artéria, como também não dilacerou músculo algum, o que me faria ter que amputar a perna caso fosse necessário. Eu já conseguia ficar de pé com certo esforço, é claro, então aproveitei para tentar acordar o Bryan àquele momento.
Eu estava somente de cueca como sempre e também estava com outros curativos espalhados por quase todo o corpo, mas eram apenas ferimentos sem muita gravidade. Com exceção do corte de profundidade mediana que eu sofrera e que percorria o antebraço, o meu bíceps e terminava no ombro, esse sim foi necessário pontear.
O Bryan estava deitado em sua cama e estávamos sozinhos naquele quarto de hospital. Nele estavam vários balões de feliz aniversário direcionados a mim, flores e alguns bilhetes que os bombeiros tinham deixado para nós dois com um pequeno cartaz pregado na janela daquele quarto que dizia:
"Estamos todos torcendo pela melhora de vocês dois. Vocês são os melhores bombeiros que temos. Fiquem bem."
"Capitão Sandoval Nogueira e todo o batalhão."
Eu fiquei bastante feliz ao ler aquilo, pois de fato eu amava o que fazia e amava mais ainda a família que eu tinha construído no décimo sexto batalhão militar do corpo de bombeiros. Olhando para o Bryan em seguida, eu podia notar que ele tinha a sua testa enfaixada, ferimento ocasionado durante aquele pouso de emergência na cama de borracha que tivemos que fazer para não morrermos dentro daquela bola de fogo que nos consumiu na noite passada, e tinha toda a sua perna direita também enfaixada e fechada com uma sandália ortopédica que ia do seu joelho até o seu pé.
Eu peguei imediatamente o seu prontuário para verificar e fiquei surpreso com aquilo, pois achei que ele tinha quebrado a perna ou coisa bem pior quando me lembrava do pedaço de concreto que o atingira, mas não foi nada tão grave quanto eu esperava e naquele momento eu soltei um "ufa" bem aliviado e feliz por ele.
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Batalhão 16: Eu e os Militares (Romance & Mistério) - Livro 1
RomanceLIVRO CONCLUÍDO & PUBLICADO NA AMAZON. Vão lá conferir! 🚒🚨🔥 Link na Bio. ❤ _______________________________________________________ No passado... O sonho de ser um Bombeiro Militar posto em prática junto da descoberta de uma homossexualidade "forç...