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ᴀɢᴏsᴛᴏ ᴅᴇ 1971

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ᴀɢᴏsᴛᴏ ᴅᴇ 1971


Arabella Diana

NÃO DEVERIA PASSAR das 3 horas da manhã quando acordei em um pulo, eu não estava mais em minha cama, e sim no chão frio e umido do meu quarto, eu podia sentir o suor gélido que descia por minhas têmporas e que se misturavam com as grossas lágrimas, estás que agora corriam livremente pelo meu rosto, minha respiração estava descompassada, cravei as unhas na palma de minha mão e senti o leve incômodo da perfuração, a dor em minhas mãos não eram nada em comparação a dor que estava sentindo dentro de mim, eu poderia afimar que aquela era a pior dor que alguém poderia sentir.

"Ela estava naquela noite novamente, brinquedos estavam espalhados pelo quintal, a pequena Arabella de apenas 3 anos possuía um sorriso inocente no rosto enquanto observava um homem de cabelos negros se aproximar, ela na sua mais pura inôcencia não teria como adivinhar que aquele belo sorriso seria sua desgraça naquele dia. Mas quem iría imaginar o evento tragico que se aproximava?

O homen se aproximava lentamente da criança, que brincava animadamente com algumas bonecas, ele se abaixou em sua frente, podendo olhar para a pequena garota com clareza. Com a inocência que uma menina de 3 anos teria ela o abraçou. As bochechas rosadas dela eram acompanhadas de olhares de curiosidade, seus lábios vermelhos molhados pela baba sujavam a roupa do homen, o misterioso rapaz ficou desnortiado com a ação da menina e por um momento lembrou de sua filha, o que ela pensaria dele se soubesse o que ele estava prestes a fazer? Ele então balançou a cabeça para afastar tais pensamentos, afinal sua filha havia sido tirada dele como consequências de atos cometidos por Gellert Grindelwalde, o homem ao qual ele tinha jurado se vingar, ele tiraria do bruxo tudo que lhe era mais precioso no mundo... Seus filhos. E para iniciar sua vingança, ele mataria sua filha caçula, a doce menina em sua frente, aquela a qual o olhava com um sorriso brilhante.

O homem então afastou a criança lentamente de si, se mantendo abaixando ele olhou fixamente para a garotinha, que parecia estar muito entretida com o relicário que ele possuía no pescoço.

Uau, ela é linda — a pequena falou  depois de abrir a joia — Ela é sua filha? — perguntou curiosa 

Sim... — o homem murmurou — Eu irei fazer o seu pai sentir a mesma dor que eu senti! Um filho por uma filha! — falou após alguns minutos em silêncio e então bruscamente se levantou, isso fez com que Arrabella caisse no chão.

Está tudo b... — a frase da criança foi cortada ao meio quando o homem  lançou Incarcerous Nerus na mesma, a garota gritou desesperada, lágrimas deciam pelo seu rosto, ela se contorcia de dor, uma grande marca negra crescia na pele de sua barriga

Mon PetitOnde histórias criam vida. Descubra agora