𝟬𝟮𝟭 ❘❘ 𝗙𝗟𝗢𝗖𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗡𝗘𝗩𝗘

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ᴏᴜᴛᴜʙʀᴏ ᴅᴇ 1973

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ᴏᴜᴛᴜʙʀᴏ ᴅᴇ 1973

ERA A ÚLTIMA aula do dia e Arabella dormia pacificamente enquanto uma fina camada de baba sujava os seus pergaminhos. O sono era resultado de uma aula monótona de transfiguração. Ela sentiu algo bater levemente em suas costas e cair no chão ao lado de suas pernas.

Franzindo a testa, ela estendeu a mão ao chão e apanhou uma pequena bola de pergaminho, sem nada escrito. A menina deitou novamente, em uma tentativa de retornar a terra dos sonhos. Mas não demorou muito para que outro pergaminho caísse diretamente sobre a sua cabeça.

Eu quero dormir! — Ela resmungou irritada.

O que aconteceu? — Guinevere sussurou.

Alguém está acabando com a minha pouca paciência. — Ela revirou os olhos.

A lufana olhou ao redor da sala de aula. Alguns estudantes dormiam, já outros fugiam interessados na aula. Quando olhou para a última fileira, deparou-se com o garoto que possuía um sorriso de orelha a orelha.

Ela rasgou um pedaço de seu rolo de pergaminho e escreveu uma mensagem.

Sério mesmo que você está atrapalhando o MEU sono da beleza?

Ela amassou o papel em uma bola. Discretamente, ela jogou a bola para trás, sabendo que iria exatamente na direção de Peter.

Mais um bilhete foi arremessado sobre a mesa da lufana e começaram mais algumas trocas de mensagens.

Você fica uma gostosa quando está irritada.

"Gostosa" vai ser o tapa que eu vou te dar.

Nossa gatinha, o que eu te fiz?

Você incomodou o meu sono? Eu estava ocupada!

Babar em cima dos seus pergaminhos é o que você chama de ocupação?

Você estava me observando dormir? Que psicopata!

Você está literalmente duas fileiras a frente.

Não deixa de ser meio psicopata! Seu chato.

Eu sei que você me ama!

Ela não respondeu o último bilhete.

Apenas deu um sorriso tímido e enfiou a bolinha de pergaminho no bolso de suas vestes, voltando a fingir que estava prestando atenção nas explicações da aula enquanto o sinal não dispensasse os estudantes da Lufa-lufa e da Grifinoria.

Mon PetitOnde histórias criam vida. Descubra agora