Mais um dia em que Vinnie saía da escola e seguia direto pro hospital pra ver sua vózinha.
Porém, dessa vez, ao chegar lá ele se depara com rostos diferentes (os quais ele não via há muito tempo).
Cá entre nós, a família por parte de mãe do Vinnie nunca mais foi unida desde a morte da mesma, mesmo que, na teoria, as coisas teriam que ser ao contrário.
Eles finalmente tomaram vergonha na cara e foram visitar a mãe, depois de anos. A tia de Vinnie, Allyson, e o seu tio, pai de Jett, Richard eram os únicos filhos da Sra. Dunn que sobraram. Allyson era reitora na Universidade de Oxford e morava em Cambridge, a filha mais velha. Já Richard morava ali mesmo em Sheffield, tinha uma oficina em nome da família que fora do seu pai, o avô falecido de Vinnie e era o filho do meio.
Ele não era muito próximo de Jett. Desde que o menino mudou pros Estados Unidos com a mãe após o divórcio dos dois e desde que se assumiu assexual pro mesmo, Richard fazia pouca questão de ser um bom pai. Ele sempre foi muito bruto e difícil de dobrar, então a relação com o sobrinho não era das melhores também.
Ele não via o próprio desde a última vez também que havia visto Vinnie, num natal de uns seis anos atrás. Mesmo assim, as coisas já estavam estranhas, todos distantes uns dos outros.
Sua avó sempre costumava falar que a filha caçula, Maria, era cheia de luz. Ela quem trazia toda a alegria e união pra família, sem deixar ninguém de fora. Aceitava todos do jeito que eram e estampava um sorriso no rosto vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana.
Quando ela morreu, levou tudo isso consigo então, sim, Vinnie estava surpreso em ver essas duas figuras sentadas na ponta da cama da avó, conversando com a mais velha.
— Hã, oi vó. — o garoto cumprimenta hesitante. — Tio Richard, tia Allyson. — também os cumprimenta, mas com um aceno de cabeça.
— Vincent! — a mulher fala se levantando e vindo abraçá-lo. Ela era mil vezes menor que ele.
— Menino Hacker!! — agora o Richard diz, indo até ele dar um abraço másculo, com direito a muitos tapas nas costas. — Como você cresceu, garoto!
— Pois é, tio.
Eles riem sem graça. Logo, o menino já estava dando abraços e beijos na sua avó, a perguntando como passou a noite e ficou feliz em ouvir que estava bem, que conseguira dormir uma noite inteira.
— Bom, o que os trazem aqui? — ele indaga. Admitia que tinha uma pontinha de veneno na pergunta.
— Nossa mãe está passando por maus bucados, ne? Viemos visitá-la! — Allyson fala sem mais ou menos. Como se fosse a filhinha do ano.
— Bom, tia, me desculpe se eu estranhei a vossa atitude. — começa a dizer num tom debochado. — Já que vocês dois não se deram nem ao trabalho de cuidar da vózinha em anos, achei surpreendente se darem ao trabalho agora, de repente. — termina e recebe um tapinha em resposta da mais velha, como forma de repreensão.
— Vinnie, você tem que entender que nossas vidas são corridas. A vida adulta é difícil, só agora conseguimos vir vê-la. — Richard fala num tom calmo, o qual o sobrinho sabia que não era verdadeiro.
Ele se força a rir pra não fazer pior. — Eu também tenho escola, trabalhos e treinos cansativos, mas nem por isso deixo de fazer o que vocês deveriam estar fazendo em grande parte.
— Vincent, vamos esquecer isso e... — a avó começa a dizer e só o simples tom de voz da mesma já é capaz de o acalmar. Só não por completo.
A sorte dos dois era que uma enfermeira entrou no momento exato em que ele ia dizer mais algumas verdades pros tios diante de si.
A enfermeira fora até ali pra conferir a pressão e os batimentos cardíacos da Sra. Dunn, como procedimento padrão de todos os dias.
Enquanto isso, o tio dele começou a contar de um episódio estranho que aconteceu lá na oficina pra mãe e pra irmã. Dizendo que uma menina loira surgiu lá com umas amigas perguntando coisas muito incovenientes e ficou se perguntando como ela sabia coisas tão pessoais da família.
Num tom bem esquisito, diga-se de passagem. Vincent prestou atenção por alguns segundos, estranhando a história do tio, mas logo se desviou para olhar a pressão da mais velha junto da enfermeira.
A avó logo ficou entretida e chocada com a história e esqueceu de tudo. Ela sempre tratava os filhos bem, mesmo eles fazendo pouco caso com ela.
Vinnie suspirou.
Se Richard estava pensando em se fazer mais presente agora que a sua mãe estava quase morrendo, com poucas chances de vida, Vinnie não queria saber o que aconteceria dali em diante.
Quando Jett chegasse pra morar ali junto dele.
(...)
Nesse dia havia um mísero motivo pra comemorar. Antonella estava jogada em sua cama depois do treino, enfiada novamente no computador pesquisando e conseguiu achar uma informação relevante.
Encontrou mais uma conexão com a tal jogadora essa ela poderia aprofundar mais. Era um reitor da própria Universidade que carregava o mesmo sobrenome da jogadora misteriosa.
Seu nome era Allyson Dunn. Então ela, naquele momento, estava procurando por nomes masculinos na equipe de reitoria de Oxford que tivesse esse nome.
Pretendia ir atrás dele e tentar conversar. Também rezava para que o mesmo não fizesse igual Richard e fosse um babaca completo que olhava só pros peitos dela em vez de ao menos tentar colaborar.
Ela procurava incessantemente, quando ouviu seu pai chegar do trabalho, trazendo comida, e ela descesse pra jantar com o mesmo.
01. ESSE povo ama confundir os sexos das pessoas, ne? HAHAHAHA, quem aguenta, mds?02. ME CONTEM suas teorias, quero conversar com vocês!!
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𝗘𝗡𝗘𝗠𝗜𝗘𝗦 𝗧𝗢 𝗣𝗟𝗔𝗬𝗘𝗥𝗦, ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ
Fanfiction༘₊· ͟͟͞͞꒰➳ 𝘂𝗺 𝙚𝙣𝙚𝙢𝙞𝙚𝙨 𝙩𝙤 𝙡𝙤𝙫𝙚𝙧𝙨 𝗮𝗿𝗿𝗮𝘀𝗮𝗱𝗼𝗿; ꒰🏹꒱ ᵕ̈ ━━ 𝗗𝗢𝗜𝗦 times de futebol americano de escolas rivais se enfrentam no jogo final da temporada. Vincent é um garoto mal-humorado que acabou de se mudar com sua avó de Se...