capítulo 52

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Oito CAPÍTULOS para acabar.

Vou ter que me despedir de vocês novamente...

Juro pra vcs que n sabia que ia gostar tanto de reescrever essa fic 💘 pq parece a mesma sensação de quando a escrevi!


Seria muito dramático da minha parte dizer que eu ao invés de aproveitar seus últimos dias no Brasil eu estava aqui isolada novamente no meu quarto?

Não. Não seria, e nem é.

Podem pensar o que quiser de mim, mas a partir do momento que sua melhor amiga de anos morrer, não terem um acompanhamento materno,  ninguém da família que more perto além de seu pai, e seu grande amor ir embora para  outro continente, que coincidentemente, é perto do lugar onde sua tia mais próxima mora. Caso a vida de alguém seja igual a pior, aí sim ela pode opinar.

Mas quem não passou por nada perto disso, que nem discutam comigo, porque nem ouvir vou.

Sério, essa vida minha é cansativa ao extremo.

O meu único refúgio é a ginástica, e nem se quer posso voltar a treinar. Por enquanto!

Não queria ver ninguém... cansei de ser a menininha sorridente e forte com mil e um problemas.
Cansei de fingir um sorriso, cansei de sair, cansei de tudo!

O pior, é que tudo isso é causado num piscar de olhos. Porque quando eu pisco, PUM, alguém some da minha vida.

As vezes nem consigo dormir com medo de acordar com uma notícia ruim igual o da última vez...

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"Será que minha mãe não gosta de mim? Eu sou uma criança muito feia? Falo demais? Não sou uma boa ginástica? Será que sou pequena de mais? Eu só queria ser maior para ela gostar de mim, e voltar... Será que a assustei quando nasci?

__ Papai a mamãe foi pro céu porque ela não gosta de mim?

O olhava enquanto lembrava de ver uma garotinha com seu pai e sua mãe juntos, sorrindo. 

__ claro que não, você só tem 5 anos ainda Mel!

Acaricia meu rosto...

__ então porque ela não está aqui?

__ porque ela está no céu minha bebê. Virou uma estrelinha.

Beijou minha bochecha, e mesmo com sua fala me assegurando, eu sentia uma falta inexplicável de uma parte materna na minha vida.

Eu não conseguia não me culpar. Talvez se eu não estivesse nascido ela estaria viva, mas não, eu sempre tenho que atrapalhar algo, sendo assim, minha própria mãe a ser a primeira pessoa a ir embora da minha vida"

A Ginástica × Loud ThurOnde histórias criam vida. Descubra agora