capítulo 45

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Fazendo esse cap chorando pq me aceitar tá foda!

As pontes desse fim de mundo fazem nem arranhões!


Mery: Tia, acho que estou ficando deprimida. - fiz careta.

Havia contado sobre a carta horas depois de ter desabado no choro.

Ana: Sério? - franziu o cenho.

Mery: Eu disse que acho, e não que eu tô! - respondo.

Ana: Olha a boca carnissa! - bateu a mão na minha boca.

Mery: Olha a agressão física.- a  encaro séria. - Que chingamento mais feio, dona Ana! - balanço a cabeça em negação.

Ana: Ih, qual foi? - ergueu a sobrancelha.

Mery: Nossa, podia me xingar de qualquer coisa... mas de carnissa? - cheiro um braço. - Eu sou fedida? - cheiro o outro braço.

Ana: Ridícula. - riu revirando os olhos.

Mery: Esse é melhor.

Ana: Melhor o que?

Mery: O chingamento! É melhor que "carnissa". - me encantou entediada.

Ana: Eu já falei que você é estranha?

Mery: Eu não me lembro. - dei de ombros, e me aconcheguei melhor em seu colo - que antes estava chorando horrores -, e do nada me desperta um pensamento. - Quando vai embora, de novo? - voltei a olhar para ela.

Ana: Então... meio que eu vou ter que fazer fotos aqui no Brasil - sorri largamente. Não e possível! -, e vai ser durante 4 meses. - meus brilho até voltou.

Mery: Não vou precisar chorar durante um bom tempo? É isso? - ela riu alto.

Ana: E você por acaso só chora quando eu vou embora? - nego. - Então! Bocó de mais tu, hein.

Mery: Ó Deus, onde me meti?

Ana: Numa vida boa, mas extremamente complicada! - franzi os lábios.

Mery: Realmente.

Começo a me distrair conversando sobre outras coisas. Não queria mais pensar na carta. Isso só fez aumentar minha dor de cabeça.

Mery: Então... - pigarreio lhe entregando um sorriso pervertido.

Ana: Esse sorrisinho eu conheço. - revirou os olhos. - Porra... Não fode os bagui, Merydith!- virou a cabeça para o outro lado do quarto.

Mery: Me conta vai!

Ana: Poxa, menina! não vai desistir, ? - neguei com a cabeça. - Porque você é chata assim, uh?

Mery: Eu te contei tudo, porque não pode contar para mim? - cruzei os braços fazendo um semblante manhoso. Ela sempre caía.

Ana: Não dá com essa carinha.  Golpe baixo isso aí.

Mery: Vai me conta! Gostou do beijo?

Ana: É para falar a verdade?

Mery: Sim.

Ana: Eu não acredito que eu vou contar sobre minha vida para a minha sobrinha de quatorze anos!

Mery: Quatorze? - levantei o corpo indignada. - Porra, fiz aniversário ontem e já esqueceu? Meu Deus! - me deitei novamente.

Ana: Esquentadinha! - resmungou. - Eu esqueci que você tem quinze, por que como você mesma disse, você fez ontem. E para mim, não mudou nada. Olha para tu! A mesma chata de antes.

Mery: Eu não perguntei sobre minha chatisse! Eu perguntei sobre o beijo que deu em Gilson. - fui direta. - Conta logo!

Ana: Gostei... - solta e ficamos quietas por um tempo.

Mery: Mas...
Ana: Mas... - olhamos uma pata outra, ambas surpresas por tamanha sincronização.

Mery: Fala você primeiro. - a olho e a mesma nega com a cabeça desviando o olhar. - Eu sabia que iam acabar ficando juntos! - falo de uma vez e a mesma me olha confusa.

Ana: Que? Porque?

Mery: Duas pessoas lindas. Ambas solteiras, legais e chatas ao mesmo tempo. Vocês dariam certo de qualquer jeito. Já vi do jeito que vocês se olham, por mais que disfarçam.

Ana: S-serio? Mas alguém percebeu isso?

Mery: Relaxa! - a mesma faz o que eu falo. - Eu não sei se alguém percebeu. Pelo menos eu acho não, afinal, ninguém comentou comigo! - me olha tensa.

Ana: Boa ajuda essa sua, hein... - suspirou.

Mery: Obrigada! - dou de ombros. - Eu shippo!

Eu literalmente shippava, mas algo atrapalharia e muito caso eles levassem isso adiante.

Mery: Mas... duas ou uma. - me levanto indo em direção a porta. - Ou você se muda para cá. - apontei para o chão. - Para fazer essa "relação" dar certo, ou ele se muda para lá. - sai sem deixá-la responder.

Sinceramente, o melhor para os dois seriam não continuar... Pensa, um mora no norte, e outro no sul, e nem do país é, e sim do continente.

Se eles continuarem, vão acabar se apaixonando e se apegando. E digo uma coisa, a distância acabaria com os dois, e o que eu menos quero ver, é minha tia e meu amigo sofrendo por conta de uma relação, que por mais que seja linda, seria complicada.

Mas também...

Como eu disse anteriormente, se eles arriscarem, ou deixar se levar pelo momento, vão ter que lidar com um grande problema.

O amor.
A distância.
A saudade.

E de todos, a saudade é a maior. Porque querendo ou não, ela inclui todos os sentimentos.

Shippar, shippo! Mas o que vai acontecer quando eles se apegarem e minha tia ter que ir embora, uh?

Eu quero ver eles juntos, mas só se forem fazer dar certo, porque agir pelo momento só faria os dois sofrerem futuramente.

Eu quero ver eles juntos, mas só se forem fazer dar certo, porque agir pelo momento só faria os dois sofrerem futuramente

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Reflexão: Faça dar certo, mas se agir pelo momento, saiba que vai ter que  lidar com as  consequências no final.

↑ Eu já tava ficando poética já, viram?

Agora eu não estou chorando mais, bebês lindos do meu coração. Esse capítulo me distraiu e agora eu vou dormir.

Bj.


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