capítulo 25

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Pai: ah, claro

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Pai: ah, claro. - pigarreou enquanto conversava no telefone. - Eu sei, mas ela ainda está dormindo. - deu uma pausa - Não vai dar tempo de chegar aí. Mas uma vez desculpa! Eu juro que ela não me falou nada, sobre você ter chegado. - abriu as cortinas do meu quarto e eu coloquei a coberta sobre minha cabeça para diminuir a claridade. - Merydith Karolyne, acorda agora! - ordenou.

Ih... Não era coisa boa, porque quando meu pai diz meu nome assim...

O mesmo puxou a coberta para baixo me fazendo abrir os olhos assustada, os fechando novamente pela claridade.

Pai: Tudo bem, se você não quiser ver a sua tia, eu vou sozinho! - ameaçou sair do quarto.

Dei um pulo na cama. Puta merda! Eu esqueci de o avisar que minha tia chegaria. Droga, droga, droga, mil vezes droga.

Pai: Eu vou lá. Mas saiba que quando eu chegar vamos ter uma conversa sobre você não ter me falado que ela viria hoje! - corri para o banheiro quase caindo junto com a pressão. - Por que não me avisou que você ia chegar hoje? - voltou a falar pelo celular. - Sim, ela já acordou! Só foi falar de você acho que ela se lembrou... Ah, Ana, para! Esse ego seu é pior do que o meu e o de Merydith juntas.

Mery: poxa pai. - comecei, colocando pasta na escova. - desculpa não ter avisado, eu juro que ia te falar. Mas você estava dormindo, e não quiz te acordar ontem a noite.

Pai: se ela não estivesse me ligado a gente não iria a buscar!

Mery: sim, sim! Me desculpa. - lavei a boca. Ele pareceu assentir e se sentar na cama.

Pai: Merydith! Eu não me lembro de ter comprado roupas tão curtas assim... - começou e eu franzi o nariz me olhando pelo espelho. - Meu Deus. Esse short aqui da para fazer de calcinha. - eu ri negando com a cabeça.

Mery: pai não exagera! Além do mais eu não tenho só roupa curta. Olha o tamanho desse blusão - saí do banheiro e peguei a blusa que estava dobrada.

Pai: pelo o que eu me lembro, esse blusão é coisa indecente também. Por que parece que você tá só de blusa e sem short. E a blusa devia chegar pelo menos até a metade da perna. - ele tentou medir a peça em si mesmo.

Mery: aí pai, as vezes você me faz rir... Agora pode dar licença para a sua única e preferida princesa?

Pai: Você deve estar convivendo muito com a Ana, só pode!

Mery: nossa, pai! - cruzei os braços - Dê um fora do meu quarto. Aqui não aceitamos ingratidão com a princesa Merydith, hum.

Pai: Dez minutos!

Mery: Quinze!

Pai: Dez! Se não eu te deixo sozinha aqui.

Mery: ninguém tem paciência comigo. - sussurrei.

A Ginástica × Loud ThurOnde histórias criam vida. Descubra agora