Capítulo 48 - Mais Uma Morte (Últimos Capítulos)

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Eu comentei com Bryan sobre a minha desconfiança do mascarado ser o Max, mas ele se negava a crer que o amigo fosse ser capaz de cometer tantos crimes brutais, e puxa, eu conhecia ele há alguns anos, e pensar nisso mexia tanto comigo, mas eu vi o relógio dele com o mascarado e depois Max ainda estava usando o mesmo relógio, como isso seria possível se ele não tivesse nada a ver?

Por conta disso, Bryan e eu resolvemos ter um encontro com a morte, e fomos até a casa do Max confrontá-lo para que ele nos confessasse seus crimes e até tínhamos pensado em gravar a conversa, para caso dele confessar, a gente o denunciaria. O combinado era eu entrar sozinha e o intimidar, e Bryan ficaria do lado de fora da casa escondido, pois se eu precisasse gritaria por socorro e ele entraria para me ajudar.

- Oi. - Falou Max ao abrir a porta para mim. - Veio se desculpar?

- Pelo quê? - Entrei em sua casa e reparei a reação surpresa dele. - Acho que você que tinha que se desculpar por todas as vítimas que você fez, por todas as vidas que você tirou.

- Luna, olha pra mim, você acha mesmo que eu seria capaz disso? Fala sério!

- Eu não sei mais em quem acreditar. Meus amigos estão morrendo, sendo perseguidos, eu também e eu só quero paz, só quero que isso acabe. Max, por favor, me diga o porquê disso?

- Disso o que, Luna? Caralho, não sou eu. Mas que porra, o que você quer? Que eu confesse algo que eu não fiz? - Começou a se exaltar, me deixando um pouco assustada.

- Quero que você me fale a verdade, só isso. - Pedi.

- Mas eu estou te falando, merda. - Começou a caminhar de um lado para o outro, parecendo bastante nervoso. - Luna, eu não vou dizer que matei os nossos amigos só porque você quer e pra pensar que você é foda porque descobriu quem é o mascarado. - Respirou fundo. - Agora por favor, vá embora, se você continua pensando que eu sou o assassino nós não temos mais nada para conversar. - Fiquei olhando-o. - Vá, por favor.

Max abriu a porta para mim, o encarei por alguns segundos e logo sai de sua casa. É, eu não tinha conseguido pegar uma confissão e estava em dúvida se era ele mesmo, Max parecia bem alterado, confesso que me deu um certo medo em alguns momentos, pensei que ele assumiria, mas não o fez. Talvez eu estivesse certa e fosse ele mesmo, mas talvez não, ah droga, como saber? Como acabar com isso?

Eu fui até o meu carro e contei para Bryan o que tinha acontecido, e ele me garantiu que não era o Max, mas ele também não tinha como ter certeza disso, ou tinha?

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No domingo, papai fez churrasco em sua casa e além de mim, do Bryan e das crianças, Mason também foi, e dessa vez até Rose foi como convidada, Nick sem saber de nada, acabou convidando o Max, porém eu nem olhei para ele, por um lado eu imaginava seriamente que podia ser ele o mascarado, mas por outro lado eu tinha muito medo de estar errada e estar julgando o meu amigo a toa.

- Quer salada de cenoura, meu amor? - Mamãe perguntou para Louise.

- Não, obrigada.

- Se eu fosse você, não recusaria. - Falou May. - Sabia que a cenoura é boa pros olhos, te deixa mais forte e protege de doenças como o câncer.

Louise olhou para May meio envergonhada e meio sem graça e pegou duas rodelinhas de cenoura. Todos acabamos rindo da cena, enquanto May olhava feliz para a menina, como quem consegue o que quer.

- Está tudo bem entre vocês? - Perguntou Nicolá se referindo a mim e ao Max.

- Não muito. - Olhei de canto de olho para o garoto. - Mas depois a gente conversa sobre isso.

O Drama de Luna (2° temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora