O Drama de Luna (2° temporada)

Capítulo 50 - A Verdade Sobre o Mascarado (Último Capítulo)

- Você? Mas como? Por quê? - Perguntei.

- Achei que você fosse mais esperta. - Ele disse. - Ai, ai Luna... É uma longa história, mas eu vou tentar resumir. A minha mãe foi amante do teu pai, eles eram tão apaixonados, faziam um lindo casal. - Começou a caminhar de um lado para o outro. - Ele era o melhor pai do mundo, eu o amava tanto, mas ai você tinha que matá-lo.

- ELE ME ESTUPROU CARALHO, PASSEI OITO ANOS DA MINHA INFÂNCIA SENDO ABUSADA POR ELE, E FOI AQUELE INFELIZ QUE SE MATOU PARA NÃO SER PRESO.

- POR SUA CULPA. - Limpou algumas lágrimas que estavam caindo.

Nisso, eu parei uns segundos para pensar, e... Espera um pouco. Se Rose era amante do Luan e ele era o pai do Mason, quer dizer que esse psicopata era o meu... irmão? Não, não podia ser.

- Espera, nós somos... irmãos?

- Ai Luna, só agora você percebeu isso? Cadê toda a tua inteligência?

- Mas você me beijou, a gente transou. - Falei sem crer.

- Sabe... - Voltou a caminhar de um lado para o outro. - A ideia foi da minha mãe, nós dois queríamos nos vingar da morte do meu pai, ficamos 5 anos planejando tudo, como faríamos cada movimentos e como não deixar desconfianças, nem pistas, o fato de eu fingir que estava apaixonado por você fazia parte do meu plano para que você não desconfiasse de mim, e pela tua cara surpresa, acho que eu consegui, não é?

- Você é tão nojento. - Falei ainda tentando absorver todas as informações.

- SEU DESGRAÇADO, INFELIZ, DEIXE A GENTE EM PAZ. - Gritou Bryan.

- A Rose fazia parte disso? - Perguntei crendo que ela não seria capaz.

- Claro. A Ideia foi dela, não escutou? Um ajudava o outro, por isso que ''o mascarado'' como você gosta de chamar aparecia quando estávamos juntos. Ela me ajudou nas mortes, não teria conseguido sozinho.

- Mas ela morreu. Você a matou...

- Foi um acidente. Eu fui ao mercado como ela me pediu e voltei pela porta dos fundos, porque a ideia era eu me vestir de mascarado e matar mais alguém, o meu alvo era a Maytê, porque eu sei o quanto você a ama, mas minha mãe não deixou, falou que eu podia matar quem eu quisesse menos as crianças, ai discutimos e em um estado de fúria acabei cravando uma faca nela, mas eu não queria que ela morresse.

- Você é louco, é um doente. - Falei.

- SEU PSICOPATA NOJENTO. - Gritou Bryan.

- E o relógio do Max? Eu vi com a sua mãe. Eu desconfiei do meu próprio amigo por conta disso.

- Eu roubei quando fui visitá-lo, e depois a minha mãe usou e deixou cair de propósito para você desconfiar dele, e depois eu fui novamente à casa dele para deixar o objeto lá, pois queria que você o visse usando para ter certeza de que ele era o mascarado. - Fez uma pequena pausa enquanto eu assimilava tudo aquilo. - Bom, chega de conversa. Eu preciso decidir quem eu mato primeiro. Acho que será o teu namoradinho. Quero ver teu choro com a morte do teu amado, e depois eu acabo com você.

Ele se dirigiu na direção do Bryan, e pegou um facão, logo começou a limpá-lo. Eu permaneci em silêncio, enquanto observava Bryan se soltando, tentei ficar quieta para não chamar a atenção do Mason, que por estar de costas pra gente, não havia percebido nada.

Bryan pegou um revólver, que ele encontrou jogado em um canto perto de si, e então atirou naquele filhote do Diabo, deu três tiros certeiros nas costas dele, que caiu imediatamente, ele tentou se apoiar em uma escada, que estava frouxa e acabou caindo em cima dele, causando sua morte imediatamente. Eu me assustei com a cena, e logo Bryan correu para me abraçar.