MUNDO SHINOBI - As histórias não contadas - 1º Temporada

Capítulo 6 - A MORTE DE SAKURA - PARTE 1

~ HARUNO, SAKURA ~

- Bom dia. – Falei a recepcionista do hospital assim que cheguei.

- Bom dia. – Ela respondeu.

- Vou tomar café rapidinho, você pode passar as informações dos meus pacientes de hoje para o meu tablet, por favor.

- Sim. – Ela respondeu com um sorriso brilhando no rosto. – Só um momento.

- Obrigada. – Respondi e segui meu caminho.

Meus cumprimentos eram breves a colegas de trabalhos e pacientes enquanto eu caminhava rapidamente em direção a copa do hospital

- Bom dia. – Falei a Shizune assim que a vi sentada sobre uma poltrona na copa.

- Bom dia. – Ela respondeu. – Você está muito alegre hoje, Sakura-chan. tem algo a ver com um certo Uchiha?

Fiquei surpresa com a pergunta de Shizune-san, havia semanas que eu não via o Sasuke, desde antes a nomeação do Hokage.

- Não o vejo tem algumas semanas. – Respondi servindo-me. – Desde antes a nomeação do Hokage, para ser mais exata.

- Hum... Então você não o viu ainda? – Shizune perguntou.

- Não. – Respondi avaliando as fichas dos meus pacientes enquanto tomava meu café. – Deveria ter visto?

- Sasuke está aqui no hospital. – Shizune respondeu. – Parece que Naruto o obrigou a colocar uma prótese em seu braço esquerdo.

Fiquei chocada com a informação de que Sasuke estava no hospital, mas nenhum pouco surpresa pelo fato de Naruto o obrigar a colocar uma prótese.

- Sakura-san! – Um dos enfermeiros gritou me chamando ao entrar na copa. – Precisamos de você é uma emergência.

Levantei-me da cadeira no susto e fiquei atenta ao que ele falava.

- É uma emergência, por favor, venha comigo.

- Shizune-san, você pode levar minha bolsa ao meu consultório? – Perguntei antes de sair e eu apenas a vi afirmando com a cabeça.

- O paciente é Ishiro Taruki, ele foi vitima de uma tentativa de assalto, levou algumas facadas no peito, pernas e costas. -

- Isso não foi uma tentativa de assalto, foi uma tentativa de assassinato. – Falei enquanto corria pelos corredores do hospital.

- Ele está na sala de cirurgia três sendo preparado. – O enfermeiro disse. – Preciso pegar alguns materiais para a cirurgia, encontro com você depois.

Eu fui em direção a ala de cirurgia me preparando psicologicamente para o que eu iria encontrar.

- Bom dia. – Falei a assistente de operação assim que entrei na sala de desinfecção.

- Bom dia. – Ela respondeu me ajudando a me equipar para cirurgia.

Enquanto eu me preparava, eu observava os médicos preparando o paciente para cirurgia. Aquilo parecia muito errado. Eu tinha essa sensação.

- Pronto. – A assistente disse.

- Obrigada. – Respondi e entre na sala. – Bom dia a todos.

- Bom dia. – Eles responderam em uníssono.

- Ele possui perfurações no pulmão, fígado, rins e pâncreas. – Um homem antecipou.

Como ele ainda está vivo?

- Não sabemos como ele ainda está vivo. – Outra médica falou.

- Vamos começar. – Falei.

Eu estava realizando a cirurgia, horas já haviam se passado e eu estava começando a ficar cansada e não tinha previsão para a cirurgia terminar.

- Tem algo errado. – Uma médica residente disse.

- Estou ouvindo. – Falei concentrada em terminar o fechamento de vasos sanguíneos do pâncreas.

- Ele claramente está com hemorragia, mas os instrumentos dizem que não, é como se estivéssemos fazendo uma cirurgia em uma pessoa saudável.

Aquelas palavras me pegaram de surpresa.

- Parem a cirurgia. – Falei levantando minhas mãos.

- O que? – Um médico disse preocupado. – Não podemos parar, ele vai morrer se pararmos.

- Ele vai morrer se continuarmos. – Outra médica disse.

- Estamos presos em um genjutsu. – Um rapaz respondeu preocupado.

- Como assim? – As pessoas na sala começaram a se perguntar.

Estávamos presos num genjutsu? Em que momentos todos fomos pegos por algo assim?

Senti meu corpo sendo arremessado contra o vidro de observação da sala de cirurgia.

- O que está acontecendo? – Me perguntei, sentindo uma dor insuportável no peito.

Meu ouvido estava zumbindo, meu peito estava doendo, meu corpo estava pesado e cansado, eu precisava dormir.