MUNDO SHINOBI - As histórias não contadas - 1º Temporada

Capítulo 24 - A CIDADE DO SOM

~ NO SABAKU, GAARA ~

Eu já tinha acabado de falar com Orochimaru e estava voltando para o meu hotel na cidade do Som, quando encontrei com Sai em um restaurante acompanhado de Shikamaru.

- Olá, rapazes. – Falei ao aproximarmos da roupa deles.

- Boa noite, Kazekage-sama. – Shikamaru disse enquanto se levantava para me cumprimentar.

O Nara era tão formal as vezes que chegava a ser desconfortável.

- Boa noite, Kazekage-sama. – Sai disse repetindo os mesmos movimentos do Nara.

- Eu não sabia que vocês estavam na cidade do Som. – Comentei calmamente.

- Tínhamos assuntos a tratar com Orochimaru. – Sai respondeu. – Sente conosco Kazekage-sama.

- Não quero incomodá-los. – Falei com um sorriso envergonhado em meu rosto.

- Não irá nos incomodar. – Sai respondeu.

- Com licença, rapazes, mas eu irei ao banheiro. – Shikamaru disse e desviou de mim.

Sentei no banco ao lado de onde Shikamaru estava e fiquei encarando o Sai em silêncio.

- Então... - Sai começou a falar chamando minha atenção. – Você conheceu os gêmeos?

Olhei para ele confuso.

- Que gêmeos? – Perguntei.

- Gaamora e Gaashimaru. – Ele respondeu sem esboçar nenhuma emoção.

- Não... - Respondi. – Não conheci.

- É uma pena. – Sai disse olhando para fora. – Eles têm vontade de conhecer você. Ino me contou.

Ino?

E o que ela tem a ver com isso?

- De onde você os conhece? – Pergutei tentei disfarçar o interesse presente em minha voz.

- Eles são irmãos do Inojin. – Sai disse sem remoso algum.

- Eu não sabia que vocês tiveram outros filhos.

Sai riu, mas não tinha o mínimo de alegria em seu rosto.

- Nós não tivemos. – Ele respondeu olhando pela janela. – Eu não posso ter filhos.

- Mas e Inojin? – Perguntei descaradamente.

- Inojin não é meu filho. – Sai respondeu calmamente sem tirar os olhos da paisagem lá fora.

- Achei que Inojin fosse seu filho. – Falei surpreso. – Eu não sabia, Sai. Me desculpa.

- Não se preocupe com isso. – Ele disse sem me olhar por um momento, mas depois voltou sua atenção para o meu rosto. – Deveria conhece-los já que são seus filhos. Você não tem interesse em conhece-los?

O QUE?

MEUS FILHOS?

SAI FUMOU?

- Não sei se entendi. – Falei tentando respirar calmamente, sem sucesso algum.

- Não entendo o que há de tão difícil de entender. – Sai pronunciou friamente. – Você deveria querer conhecer seus filhos, não deveria?