Capítulo 13 - ✨

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Londres city, Brunna Gonçalves, sábado, 10 de fevereiro, 2018.
21:00 PM

Estamos todos jantando na enorme sala de jantar da mansão. A mesa era comprida como de filmes de época. Me sentia em um palácio. De um lado meu estava sentado Ludmilla, comia como se nada tivesse acontecido. Sorri comigo mesma lembrando. Nunca havia me sentido mais extasiada na vida.

A voz severa e grossa do pai de Ludmilla cortou o ambiente como um machado cortando madeira.

-- Então, como se conheceram?

-- Na faculdade. - Ludmilla deu uma garfada.

-- São da mesma sala? - Silvana, fiquei sabendo que era o nome da minha "sogra", perguntou.

-- Não... - Bebi um gole do vinho. -- Mas nos conhecemos também por amigos em comum. - Marcos e Paty sorriram assentindo.

-- Mas como foi que isso aconteceu? - Quis saber a senhorinha que cortava sua carne com vigor.

-- O santo bateu. - Ludmilla deu de ombros e eu engoli a risada. Silvana e o pai de Ludmilla, reviraram os olhos.

-- Ela te pediu em namoro? - Quis saber Dona vilma.

-- Ahn... - Olhei para Ludmilla divertida, ela falou sem som, apenas mexendo os lábios:

-- Não ouse. - Mais eu ia. Queria avacalhar um pouquinho.

-- Sim. Foi suuuuper romântico. - Ela revirou os olhos. Marcos engasgou discretamente dando risada. Enquanto Paty mordia a boca rindo para dentro.

-- Minha filha? - Silvana riu debochada. -- Romântica?

-- Ela é bem romântica quando quer, não é? -Sorri para ela. Ludmilla me fuzilava com o olhar, tudo que eu mais queria era rir.

-- Não te incomoda estar no mesmo quarto que ela? - Renato perguntar dando um gole longo na sua taça com vinho. 

-- Não. - Dou de ombros comendo mais um pouco. -- Por que?

-- Digo, vocês já são... íntimos? - Engasguei com o arroz. Agora Ludmilla queria rir.

-- Ahn, nós...

-- Ainda não. - Ludmilla deu um sorriso presunçoso.

-- Ela escolheu esperar. - O avacalhei novamente.

Marcos cuspiu o vinho para dentro da taça de novo. Estava roxo segurando a risada. Paty ria baixinho em baixo do guardanapo. A expressão de Ludmilla era de um assasino, tinha certeza que ela estava se segurando para não pegar a faca e cortar minha garganta com ela.Mas a verdadeira gargalhada veio de Dona Vilma. Sorri com aquilo, sua risada era tão doce.

-- Oh, Jesus. - Ela limpou a boca com o guardanapo de tecido claro. -- Você deve gostar muito dessa garota. - Disse para Ludmilla.

-- Demais. - Ela deu um sorriso falso para mim.

-- Ah, que isso. Também te adoro. - Dei um tapinha em seu ombro. Ela revirou os olhos.

-- Gostei de você. - Vilma sorriu para mim. Um sorriso tão doce quanto a própria senhora que o dava. -- É ótima para o minha neta.

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