Capítulo 17 - ✨

784 65 2
                                    


  Londres city, Brunna Gonçalves, segunda, 13 de fevereiro, 2018 

00:15 AM

-- Ela é boa? - Paty riu com sua curiosidade indelicada em saber se Ludmilla era boa no sexo oral.

-- Muito bom. - Tinha que lhe dar créditos após o prazer imensurável da noite passada. -- Foi realmente muito bom.

-- Olha ai. - Ela riu. -- Minha maninha arrasando com a boca. - Gargalhei.

-- Mas e você? Quando vai terminar com o thiago ? - Ela fez uma careta.

-- Eu... não sei.

-- Você está com ele por dó. - Cruzei os braços. -- Daqui a pouco os chifres dele vão estar tão grandes que vamos ter que manter uma distância segura. - Ela riu e rolou os olhos.

-- Nem foram tantos assim... - Comecei a contar nos dedos.

-- O cara do pub. O cara da balada. O cara da sua sala. O cara do restaurante. O cara da loja de lingerie. O outro de outro pub. E teve aquele da have que fomos. Ah! Também o menino da sala de bilogia marinha. E aquele do... - Ela me interrompeu. 

-- Chega! Chega! - Paty gargalhava. -- Estou de olho em um da sala do marcos.

-- Oh, Deus. - Disse. -- Quem?!

-- Um alto, de óculos. - Ela apoiou a cabeça nas mãos. -- Cabelo castanho... - Tentei me lembrar.

-- Nunca o vi. - Ela deu de ombros.

-- Um dia te mostro. - Ela se arrumou embaixo das cobertas.

-- Em qual posição foi? - Ela quis saber com um sorriso malicioso. Revirei os olhos rindo.

-- Eu estava sentada no final da cama, e ela estava ajoelhado naquele degrauzinho de pedra sabe? - Ela assentiu. -- E minhas pernas estavam no ombro dela.

-- Uou! - Ela se abanou. -- Quente!

-- Cala a boca. - Joguei um travesseiro nela. -- Falou a que anda com camisinha na bolsa. - Ela riu e deu de ombros.

-- Nunca sabemos quando vamos precisar. -Ludmilla cortou minha risada abrindo a porta do quarto.

-- Alguém quer ir na balada?

-- Eu. - Levantei a mão.

-- Já estou de camisola, deitada e sem maquiagem. - Paty deitou. -- Valeu mais hoje não. - Ludmilla deu de ombros.

-- Vamos então?

-- Vamos. - Assenti sorrindo.

-- Te espero. - Ela saiu do quarto fechando a porta. 

-- hummm... - Paty sorriu maliciosa. -- Daqui a pouco está chamando de 'amor'. - Gargalhei me levantando.

-- Larga de ser iludida, Patricia. Nunca acontecerá nada demais entre eu e Ludmilla.Nunca. - Ela deu de ombros.

-- Não está mais aqui quem falou.

-- Vou pegar algo seu. - Disse abrindo sua mala.

-- Tá. Só não bagunça.

-- Bagunçar mais do que já está? - Ri da minha própria piada.

Touch-me (GIP)Onde histórias criam vida. Descubra agora