Meredith; pov
Era exatamente quinze horas da tarde e eu estava sentada lendo a pasta sobre o Anthony Brian, o chefão da marfia, que foi diagnosticado com amnésia dissociativa.
Estudei o caso todo, li umas sessentas vezes e todas vezes eu tinha vontade de vomitar. Se ele fosse condenado iria passar o resto da sua vida apodrecendo na cadeia. Eu estava sentada na mesinha que tinha no quarto de hotel, com meu óculos de grau para perto e eu estava indo a loucura, eu não anotava tudo o que mais achava importante.
Montei todas as minhas opiniões no meu caderno e separei os papéis. Eu não queria o defender, eu poderia desistir, mas fizemos uma droga de acordo com essa maldita empresa.
Meu celular tocou era minha mãe. Respirei fundo antes de atender. Falei com minha mãe e meu pai por três horas, pela minha voz ela sabia que tinha algo errado mas não entrei em discussão sobre o caso.
Depois da ligação eu desliguei o celular e eu estava na cama do hotel, olhei para a porta da varanda e me levantei fui até lá e ela era perfeita. O sol já tava indo embora, e o frio prevalecia, as ruas movimentadas, sons de buzinas.
Alguém bateu na porta do quarto e fui até lá e era Amélia, ela me olhava curiosa deixei ela entrar e a mesma me encarou e depois olhou para mesa e viu eu notebook ligado na pasta da audiência e os papéis em cima da mesa.
- Você tava estudando o caso. - Ela disse.
- É eu tava. - Falei, em suspiro.
- Eu cheguei faz pouco tempo e tomei um banho e estou cansada, mas tenho que estudar mais ele é muito...
- Complexo. - Falei me sentando na cama.
- É, complexo até demais. - Amélia deitou ao meu lado e ficamos jogadas na cama.
O silêncio reinou na sala e ele estava tão bom.
- Carina me mandou mensagem dizendo que está com saudades. - Ela disse bem rápido.
- Você e a Carina? - A olhei.
- A gente nunca fucou Mer. - Ela disse colocando a mão na testa. - Mesmo que eu queira a gente nunca teve nada, até agora.
- Até agora. - Falei rindo. - Gosta dela?
- Como amigas, nada mais. - Falou pensativa.
- Vocês duas formam um ótimo casal. - Falei me levantado da cama indo pegar meu celular.
- Pra onde vai? - Amy sentou na cama.
- Pedir a nossa janta com uma garrafa de vinho. - Falei olhando para o celular - Preciso de vinho descendo pela minha garganta.
Após pedir a comida, me joguei na cama novamente e fiquei jogando conversa fora com Amélia. A nossa janta chegou e decidimos comer na varanda, a morena vestia uma calça moletom preta e um moletom rosa enorme e eu vestia uma calça azul escura moletom junto com a blusa enorme também.
- Macarrão com molho de camarão é sempre o melhor. - Amy disse comendo.
- E principalmente com vinho. - A olhei e ela assentiu.
Jogamos conversa fora, e comemos tudo. Já era um pouco tarde e Amélia decidiu ir para seu quarto e eu me despedi dela, liguei para o serviço de quarto e eles vieram llevar os pratos, escovi meus dentes, e arrumei minha bolsa para amanhã.
Deitei na cama e fiquei sem sono, rolei de um lado para o outro, eu estava inquieta. Passou- se duas horas e nada, droga de insônia, me levantei calçei minha pantufa e peguei um gorro e saí do quarto com a garrafa de vinho ainda havia um pouco lá dentro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha para sempre e sempre
RandomMeredith Grey formada em direito, e trabalhando na empresa dos Montgomery's, sua chefa Bizzy diz que elas precisam ir para Boston a trabalho. Não muito contente Meredith viaja e nesse um mês acontecerá muitas coisas. Sua vida poderá mudar completam...