Capítulo 64 Talvez perda e rancor

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Todas as pessoas que amávamos estavam lá, agora de pé enquanto entrávamos.
Tudo eram flores em tons de vermelho, rosa, branco e azul.
Atrás dos noivos e do casamenteiro ficava um lago que brilhava na luz da manhã, o céu estava supreendentemente tão azul aquele dia, ou eram meus olhos molhados que não conseguia mais tirar os olhos do meu noivo... esposo.

Phill nunca teve mais um filho, Charlotte não podia, ele nunca teve uma filha para levá-la ao altar, mas agora eu como sua filha mesmo que de consideração estávamos ali, juntos e mais uma vez sendo levada ao homem que amo.

Assim que minhas mãos encontraram a do Aspen ele sorriu para mim. Foi bom sentir seu calor ali, foi bom ver seu sorriso, foi maravilhoso ver seus olhos brilhantes, vivos!

- Você não para de me surpreender! - disse no meu ouvido me causando arrepios.

- Não chame isso de surpresa antes que o dia acabe.

- O que você está aprontando, minha Ana?

- Bem, eu diria que você aprontou muito comigo! - sorri com divertimento voltando minha atenção para o casamenteiro, Aspen não parava de olhar para mim com muitas perguntas sem poder serem respondidas naquele momento.

- Estávamos aqui hoje... - começou o casamento - ...para unir aos céus dois casais unidos na terra, porque tudo aqui que ligares na terra, será ligados nos céus. Que seu amor sejam exemplos para todo o mundo e que sua união sejam um modelo para muitos hoje! Agora selem esse amor simbolizando com as alianças e votos eternos.

Então nossas atenções foram para o Edward e a Celeste.

Eu estava imensamente feliz por ver minha amiga ali tendo seu momento especial, e mesmo que a Pem não estivesse ali conosco experimentando as mesmas coisas, era como estivesse, eu a sentia, aquela felicidade que sentia era por causa dela também, aonde quer que ela estivesse estava feliz por nós e então eu estava feliz por ela!

E agora escutando seus votos eu mais do que ninguém sabia o significado daquilo, e com suas palavras pude lembrar das minhas dirigidas aos Aspen em nosso dia. Porque mesmo que tenha sido um casamento com muitas tradições e regras monarcas, foi o nosso dia, e quando olhava para seus olhos isso era a única coisa que via, que sentia, eu sentia como se fôssemos as únicas pessoas daquele palácio, daquele mundo!

E agora olhando a Ceu e o Edy, sabia que eles enxergavam a mesma coisa!

- Eu prometo amá-la e respeitá-la... - começou o Edy pondo a aliança no dedo anelar da Ceu - ...beijá-la todos os dias, alisar seus cabelos, amar suas futuras rugas e cabelos brancos, prometo estar sempre do seu lado, até o fim.

- E eu também prometo amá-lo... - começou ela - ...respeitá-lo e torná-lo como o meu lar, minha moradia segura para eu e meu coração e para o coraçãozinho que está sendo criado dentro de mim! - Essa eu esperava, mas ninguém mais, talvez Edy não escutaria mais nada das suas palavras ou do que acontecia ali, então ela finalizou - Eu te amo! - e beijou um Edy em choque e colocou o anel em seu dedo.

Ela sabe mesmo como ser lembrada! Como ser triunfal.

Me virei para meu amor. E dissemos em uníssono, porque já estávamos unidos de todas as formas.

- Eu prometo te amar mais um milhão de vezes! - nos beijamos e não precisamos de trocar alianças com as nossas bem ali intactas.

- E pela autoridade em mim investidos, eu os declaro casados!

Beijamos mais uma vez e eu abracei a Celeste e o Edy, Aspen se juntou a nós.

- Parabéns papai e mamãe! - falei.

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