Capítulo 14 Atentado

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   Sexta feira, mais um dia de nervosismo, hoje irei me apresentar em público.

   Ontem foi o programa apresentado em rede nacional por Hank, logo depois do meu primeiro programa fui bem elogiada não só pelo Aspen ou pela minha família mas também pela mídia, isso quer dizer que estão satisfeitos comigo o que me deixa menos tensa para hoje, minha apresentação oficial para o povo, que se resume em apenas sorrir e acenar. Mas eu não queria fazer só isso, era pouco, se tivesse como eu fazer algo a mais...

   Minha apresentação seria no centro da cidade onde ficaria por lá um pouco e caminharia por algumas poucas ruas até ir embora.

   Vesti um conjunto social azul pastel com uma saia cubo até os joelhos, uma blusa de seda sem mangas, um chapéu para tapar o sol quente que fazia lá fora, sapatos brancos com um salto discreto e luvas finas branca.

   Já estava na hora, entrei no carro sendo seguida por vários outros atrás e na frente, proteção nunca é demais com um terrorista andando por aí.

   - Má idéia. - Aspen murmurou nervoso a meu lado esfregando suas mãos.

   - O que foi? - cochichei assim o motorista não ouviria.

   - Algo não me cheira bem, onde está Mat? Achei que ele estaria no mesmo carro que nós.

   - Só por causa disso você está assim?

   - Não. Só não estou com um bom pressentimento e queria que ele estivesse aqui para repassar o plano.

   - Plano? Qual?

   - Espalhar soldados em todos os cantos até mesmo alguns se passando por civis comuns. Mas eu deixei claro ontem que ele estaria perto de nós caso precisasse dele e ele simplesmente desapareceu.

   - Não se preocupe, o terrorista não vai fazer nada com um tanto de testemunhas lá fora, assim como nós ele quer esconder tudo das pessoas lá de fora.

   - Tudo bem. Isso tem lógica. Só quero você segura.

   - E você também.

   Ele apenas deu um sorriso nervoso.

   Chegamos no centro da cidade onde tudo estava organizado. Tinha um espaço na forma de um círculo onde ficaria um tempo acenando para as pessoas e uma passarela onde andaria pelas ruas acenando para o restante da multidão que não estava ao alcance para me ver, elas eram separadas do meu contato direto por cercas de ferro e soldados em todos lugares.

   Estava tão cheio de pessoas que só estavam lá para me ver, era emocionante ver que tanta gente gostava de mim, que eu era amada.

   Saí do carro e a multidão ficou elétrica, gritavam elogios e meu nome.

   Eu me senti tão feliz por ver que tanta gente tinha um carinho por mim que nunca tinha percebido até então.

   Algumas pessoas seguravam cartazes com frases e desenhos bonitos, tinha crianças pulando de alegria.

   Eu não aguentei tinha que fazer alguma coisa além de sorrir e acenar. Tirei minhas luvas e fui apertar a mão dessas pessoas, agradecia por tal amor que tinha por mim, dava autógrafos, tirava fotos com eles e recebia presentes.

   - Diana! Diana! - ouvi uma menina talvez de uns seis anos gritando fui até ela, a mesma queria um autógrafo e a dei - um dia quero ser uma princesa igual você!

   Sorri com isso.

   - Você já é! - a disse e ela se animou toda.

   Acho que essa minha apresentação iria demorar mais que o previsto mas eu não ligava tinha que demonstrar o amor por essas pessoas que me amaram primeiro!

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