Capítulo 10 Problemas...

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   Aspen entrou no quarto levantando os braços no ar espreguiçando e seus ossos fazendo barulhos de estralos.

   - Já fechei tudo no escritório, apenas deixei alguns assuntos para amanhã, estou exausto, chega de muitas emoções por hoje só quero desmaiar na cama com você minha querida - falou segurando minhas mãos e me dando um beijo.

   - Pois é - falei e acho que ele notou uma grande pontada de tensão em minha voz que saiu um pouco aguda demais.

   - Aconteceu alguma coisa amor?

   - Até que não... - dei de ombros indo arrumar nossa cama para deitar, mas ele entrou em minha frente.

   - O que é? Pode me dizer.

   - É que... meu pai, mãe, o Alex, Pem, Dina, Celeste e o Edward então vindo para cá.

   Aspen me surpreendeu sorrindo.

   - Isso é uma piada não é?

   Continuei séria.

   - Isso é sério mesmo? Não. Não pode ser! - falou incrédulo - Então liga para eles e invente algo, ou apenas cancele.

   - Não dá, eles já estão vindo. E se eu cancelasse agora eles iriam suspeitar de algo, e eles colocariam coisas na cabeça que nem existem.

   - E agora? Eles também estarão correndo perigo aqui.

   - Ou não. Porque com o palácio cheio o assassino corre risco de ser pego ou de alguém desconfiar e talvez assim dê uma pausa e você terá tempo de investigar e pegá-lo.

   - Pode ser, mas de qualquer jeito terei que falar com Mat - Aspen pegou seu celular e discou um número - Mat venha o mais rápido possível em meu quarto - desligou. 

   - Desculpe por isso... - já fui falando, porque tudo isso me pesou - invés de eu estar ajudando estou dificultando.

   - Amor não é sua culpa. Eu sei que você quer me ajudar a carregar o país nas costas mas só o seu apoio e carinho são tudo para mim. Você tem um potencial gigante, sei que será uma excelente rainha futuramente! - a passos lentos me beijou, um beijo doce que dizia "eu te amo".

   Houve um batuque na porta.

   - Entre - falou Aspen ainda me abraçando.

   Mat entrou fechando a porta atrás de si e fez uma breve reverência.

   - Aconteceu alguma coisa? - perguntou, sério, nunca o vi tão sério como agora.

   - Fale para seus colegas ficarem mais atentos do quê nunca, os pais e amigos da Ana estão vindo para cá.

   - Oi? - Mat arregalou os olhos - como? Porque os convidaram para vir aqui?

   - Não convidamos - disse - eles só vêem, chegam amanhã de tarde.

   - Ana acha que podemos ter um tipo de vantagem com isso, mas preferia te consultar para ver se é possível ou se ela está sendo muito otimista.

   - Eu acho que como o palácio vai estar cheio o assassino irá preferir não correr o risco de ser pego ou de alguém desconfiar dele e talvez assim dê uma pausa nos planos e vocês terão tempo de investigar e pegá-lo - falei.

   - Essa é uma boa. Mas só não gosto da idéia de por todos em risco por algo que não temos certeza.

   - Por isso vocês da segurança terão que ficar mais atentos do que nunca - foi a vez do Aspen - está com você!

   - Tudo bem. Vou agora falar com eles e elaborar novas estratégias. Isso é tudo?

   - Só... tome cuidado.

Vida Real (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora