Capítulo 34 A protegida?

1K 102 32
                                    

- Ana preciso que fique aqui! - falou Aspen.

Estávamos acelerados. Correndo contra o tempo para ir até o quarto dos pais do Aspen. Por sorte nesse horário eles não estariam lá.

- Não, Aspen! Eu vou junto! - falei.

Matt e Jonathan já tinham ido na frente de todos, apenas Aspen e Zen estavam ainda no escritório.

- Zen, você sabe o que fazer. - falou saindo e fechando a porta atrás de si.

Tentei ir atrás, mas Zen se colocou na frente.

- Saí da frente, Zen! - exigi.

- Perdão Alteza, mas devo seguir as ordens do príncipe.

- E as minhas? - indaguei tentando manter a calma.

- Perdão, mas devo seguir as ordens dele antes de seguir a sua. E preciso te manter segura aqui.

- Seu trabalho é manter o Aspen seguro - começei irritada - e você deixou ele ir.

- Eu sei que ele é o principe e que ele devia estar aqui e não eu, mas cumpro ordens.

- E por uma ordem você vai deixar o príncipe da Inglaterra morrer? - falei cética - Nossa, grandes guardas nós temos, que ao invés de proteger os integrantes da família real, preferem cumprir ordens. Então se ele dizer para você se esconder durante uma guerra e ele ficar lutando, você faria isso e deixaria ele morrer?

- Claro que não, eu que sou o soldado, se não o proteger não tem motivos para eu estar aqui.

- Exatamente. Então vá proteger o príncipe da Inglaterra!

- Eu vou, mas você precisa ficar aqui. Ok? - olhou para mim.

Balancei a cabeça.

- Agora vai logo! - apressei.

Ele saiu do escritório às pressas, quando tirei a cabeça para fora vi ele correndo pelo corredor.

- São três contra um, então irão ficar bem. - me consolei.

Se ouviu um tiro, e outros em seguida.

Por instinto me abaixei apertando os ouvidos com a palma das mãos.

Aspen!

Corri para dentro do escritório e fui em direção a uma decoração de parede que eram duas grandes espadas de prata se cruzando.

Agarrei uma delas, quando tirei do suporte meu braço caiu, essa espada devia pesar uns 5 kilos. É por isso que virou decoração de parede.

Segurei firme com as duas mãos e saí em direção ao corredor.

Dei de cara com um guarda que vinha correndo mancando em minha direção a alguns metros. Empunhei a espada e ele parou de correr e levantou as mãos para frente.

- Está tudo bem, Alteza. - veio em minha direção lentamente - Eu sou o guarda do bem.

- Então porque você está fugindo? - acusei.

- Porque estou indo atrás de ajuda. - falou a poucos metros de mim e da espada - Está tudo bem, pode abaixar a espada, você pode acabar se machucando.

- Abaixa sua arma - ele não se mexeu - Eu ordeno que abaixa sua arma, soldado! - hesitante ele colocou o fuzil no chão, continuei imóvel - Quero ver o seu pulso.

- Tudo bem, eu mostro. - falou vindo em minha direção.

- Parado! - gritei.

Ele parou na mesma hora, esticou as mãos, tirou uma das luvas e levantou a manga do casaco mostrando o pulso.

Vida Real (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora