Capítulo 18 Uma Flor

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   Começo a compreender, disse o príncipezinho.
Existe uma flor... Eu creio que ela me cativou.

- O Pequeno Príncipe.

   Fechei o livro do Aspen que estava sobre seu peito enquanto dormia com um rosto angelical. O coloquei na mesinha a seu lado onde ficava um abajur. 

   Depois das minhas aulas e de muito trabalho até a hora do almoço fui convocada pelas meninas para uma reunião urgente, elas tinham algo muito importante para dizer e eu claramente estava curiosa. Mas primeiro passei para ver o Aspen em nosso quarto onde o peguei dormindo. É rara as vezes que o vejo dormindo, esse terrorista tira seu sono. Dei um beijo em sua testa e me retirei.

    Fomos almoçar em um dos jardins o que foi uma ótima idéia, o sol estava maravilhoso e a brisa fresca.

   Nos sentamos numa mesa redonda branca de jardim e lá estavam as duas ansiosas assim como eu aguardando a notícia enquanto almoçava.

   - O que pode ser tão importante para essa reunião? - indaguei logo.

   As duas mostraram a mão esquerda com anéis.

   - Estamos noivas!!! - falaram (gritaram) as duas ao mesmo tempo entusiasmadas.

   Arregalei os olhos e abri um sorriso gigante.

   - Parabéns!!! - falei animadamente - por isso o mistério dos dois ontem, estavam preparando tudo, mas como foi? Me contém tudo!

   - Então, em casais fomos jantar em um lugar maravilhoso, com uma ótima comida, bebida, música e foi lá que tudo aconteceu. - Falou Pem.

   - Teve até música especial para nós! - Ceu não deixou escapar esse detalhe.

   - Isso é maravilhoso! - falei - E quando irão contar para seus pais?

   - Não somos de perder tempo, contamos hoje pela manhã - falou Ceu - eles estão super animados.

   - Posso ajudar a preparar o casamento?

   - É claro! Você será a madrinha! - falou Pem.

   - Queremos um casamento duplo! - disse Ceu - e você será a madrinha das duas.

   - Que inveja! Irão se casar juntas! - falei fazendo cara de triste. - eu queria, isso tem um significado tão especial.

   - Mesmo se você fosse pedida em casamento na mesma época que nós, você não poderia se casar em um casamento triplo, porque o seu casamento é da realeza, bem diferente e tem toda uma tradição. - disse Pem.

   - Isso é verdade. Bom... pelo menos serei a madrinha das duas! E quando se casam? Esse ano ainda ou no próximo?

   - Outubro! - falaram as duas juntas.

   - Nem pouco e nem muito, é um tempo razoável, daqui oito meses. O bom que dá para preparar tudo com calma.

   - Sim, tempo o suficiente para ser perfeito! - falou Ceu.

   - E não é só isso que queríamos falar com você Ana - declarou Pem - mas os meninos precisam estar aqui e seus pais também.

   - O quê? Não vão me falar que estão grávidas também! - brinquei.

   - Não, longe disso! - disse Celeste, de longe vi os meninos saírem do palácio e vindo ao nosso encontro meus pais não vinham muito atrás.

   Todo esse mistério me deixava inquieta e curiosa do que podia se tratar.

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