CAPITULO 19

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Gabriella

O médico não fez muita coisa, apenas receitou os remédios necessários que eu não conseguiria já que não estou trabalhando em nenhuma empresa hospitalar, o mesmo falou que ficaria pelo morro e caso precisássemos dele, ele estaria aqui, depois de tudo calmo dona Márcia veio pra cá, me deu a chave da casa dela, eu tomei um banho e voltei, Henrique já estava sentindo minha falta, quando me viu começou a berrar, André ainda não tinha acordado, então eu coloquei uma cadeira do lado da cama enquanto amamentava o meu bebê, dona Márcia estava sentada na outra, do nada começamos a ouvir uma gritaria sem fim, se olhamos e nos levantamos para irmos ver o que era.

xxx: POR QUE EU NÃO POSSO ENTRAR? TEM ALGUMA PIRANHA AÍ COM ELE NÃO TEM?- quando pisei do lado de fora do quarto, já avistei aqueles cabelos loiros de longe, revirei os olhos e fui entrando novamente.

Márcia: para de gritar Samanta, pra que isso?- a mesma foi até a tal Samanta enquanto eu me sentei novamente e olhei pro Deco

xxx: porque ela pode e eu não, eu sou mulher dele, tenho direito de vê-lo.- foi a última coisa que eu escutei antes de fecharem a porta, respirei fundo, Henrique largou o peito e eu aproximei a cadeira da cama, fiquei do ladinho mesmo, Henrique quando percebeu que era o pai, ficou tentando se jogar pra cima dele.

Paulo: papa.- começou a bater palminhas rindo, enquanto eu olhava pro Deco me bateu um nervoso de ver o mesmo deitado naquela cama, todo machucado, doeu na alma vê o Henrique chamar por ele e o mesmo nem se mover como se estivesse em coma, sem reação alguma, e estava me deixando preocupada essa demora pra ele acordar, me fazendo perceber que não posso mais passar nenhum tempo se quer longe dele, muito menos o Henrique que nem teve tempo de curtir com o pai direito. Me arrependo a cada vez mais por de escondido o Henrique do mesmo, me sinto cada vez mais culpada, respirei fundo e passei a mão no rosto.

Gabriella: eu e Henrique vamos ficar aqui até você acordar, não é filho?- passei a mão na dele e apertei.- você só me arruma ideia em, não dá mas pra ficar fazendo essas coisas não, agora tem o Henrique aqui pra você criar, e eu não admito que você morra antes dele estar ciente do paizão que ele tem, eu quero que ele te conheça, te ame o tanto quanto eu, você não pode me deixar aqui sozinha com ele, eu te proíbo de fazer isso, tá bom? Vou deixar o meu orgulho de lado  para tentar novamente algo que talvez já deveria ter acontecido, ou não, a partir de hoje não saio mais do seu lado, vamos deixar tudo lá no passado para viver o hoje, desde que você me perdoe pela burrada que eu fiz, espero seja só mais uma de muitas histórias que você vai contar pro Henrique quando ele crescer, o mesmo vai saber que o pai é um gato de sete vidas, ah e falando nisso, ele já estava falando papa, primeiro que mamãe achei um absurdo, foi um falso comigo, mas fazer o que né, só estou falando admitindo isso pra você porque sei que está dormindo, mas quando você acordar vou fingir que nem ligo.- ri e senti o mesmo aperta minha mão.

Deco: eu to escutando sua vacilona.- o mesmo me olhou, e eu nem acreditei, as lágrimas já estavam a ponto de cair.- caralho ta tudo doendo.- falou enquanto se sentava na cama.

Gabriella: graças a Deus, eu ainda vou infartar com esses sustos que você me dá.- o mesmo riu e olhou pro Henrique que estava brincando com o botão da blusa que dona Márcia me emprestou.- se tu fizer isso de novo eu juro que te mato André.

Deco: chega aqui com ele.- bateu na ponta da cama e eu me sentei, em seguida a mãe dele entrou no quarto, aí começou a festa ouviram ela falar aí foi começando a entrar um por um, eu me levantei da cama ficando no canto da parede com o Henrique no colo.

Márcia: vamos ver se agora sossega esse faixo sem fazer besteira.- falou olhando pro mesmo mesmo que fez uma cara estranha.- e aproveita que a Gabriella tá aqui pra você ir tomar um banho logo.- ele cruzou os braços.

NOSSO PROPÓSITO .2 ( CONCLUÍDA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora