NOSSO PROPÓSITO .2 ( CONCLUÍDA )

CAPÍTULO 64

Deco
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Maratona 3/?

as coisa só estão indo de bem a melhor, porra estou até acordando de bom humor, só minha coroa que anda meia distante, mas vou desenrolar com ela para saber dessa parada, acho que ela separou do cuzao la. Tive que sair escondido da criança que acha ,que é grande, querendo vir atrás de mim.

Dimenor: carregamento novo chegou, já conferi tudo, tá certinho.- me entregou o caderno de anotação, que só eu e ele tem acesso.- tá pra chegar 50 armas pra semana que vem, 100 mil tu vai querer pegar?

Deco: cada?- olhei que negou.- quantas?

Dimenor: 10, não estamos precisando não, mas é sempre bom garantir.- concordei, sem olhar pra ele, conferindo as anotações.- então vou pegar 20, deixa no estoque, qualquer coisa só falar.

Deco: quero tu mande alguém da um pião pelo morro, cadê o galego?- ele apontou pra porta e eu olhei sem entender ouvindo uma música baixa, mas cadê vez foi aumentando mais, quando fui ver galego entrou sangrando com uma baixinha de música na mão.- VIROU ZONA ESSA PORRA NÉ.- ele abaixou a música e me olhou sorrindo.

Galego: pô patroa, alivia que hoje eu tô feliz.- neguei com a cabeça, ele colocou a caixinha do lado, sem parar de sambar eu mereço.- qual a boa do Sextou?

Deco: trabalhar! Quero que tu faça uma ronda pelo morro, vai atrás de quem tá precisando de ajuda financeira pra alimentação e kits de higiene, esse bagulhos assim, pega o número e nome de cada um, apenas um por família, caso morem na mesma casa.- parei de falar olhando meu celular que vibrava, mas não era nada de mais então voltei a atenção pra ele.- avisa que no domingo vai ter distribuição de cestas básica apenas pros morados, para que não tenha nenhum pilantra, só vai pegar quem tiver o nome na lista, jae?

Galego: moleza patrão, vou nessa.- aumentou a caixa dele e saiu dançando, olhei pro Dimenor que já me olhava e começamos a rir.

Dimenor: esse galego é um bobo.- concordei, coloquei o caderno de baixo do braço, me preparando pra partir.

Deco: tudo contigo mermo, qualquer coisa me chama.- ele fez "valeu" e eu sai, antes de ir pra casa passei no bar, peguei 10 cracudinha geladas, para beber com a minha dama. Já cheguei em casa colocando a cerveja no freezer, cacei os dois pela casa e nem fumaça dele, subi pro terraço, e ri da cena mais hilária da minha vida, Gabriella quase se afogando na piscina do Henrique, pequena pra caralho.

Gabriella: aí filho não faz isso, agora mamãe bebeu água de mijo teu.- começou a tossir, Henrique olhava curioso e eu fui me aproximando deles.- oi amor, cê tá aí.

Deco: estou e vi você quase se afogando.- ela saiu da piscina que nem estava tão cheia pra ele quase se afogar, tem que ser muito lerda mermo.- vem não que tu tá molhada.- ela nem ligou, só fui me afastando dela.

Gabriella: eu só ia pegar a toalha, nem ia te abraçar mesmo.- deu ombros e ele neguei com a cabeça olhando pro menor, que tava amarração dentro daquela piscina minúscula.- sabe o que eu queria? Uma cervejinha.- peguei a cadeira colocando próximo da piscina.

Deco: tu pode? eu trouxe só que esqueci, que você esta tomando remédio.- ela abriu maior sorriso, vindo sentar no meu colo, me beijando, parei quando senti algo bater na minha canela, só vi o carinho só meu lado e o Henrique querendo chorar.

Gabriella: acabou ontem meu lindo, já posso sim.- se levantou, e ajeitou a toalha no corpo.- vou lá pegar uma roupa pra ele, e a cerveja pra gente.- me deu um selinho rápido e saiu. Peguei a toalha dele que tava pendurada, tirei o Henrique da piscina que nem fez escândalo nem nada, enrolei ele na toalha, esperando a Gabriella voltar. Veio cheia de tralha, mochila nas costas nem entendi, quando ele passou pelo portãozinho, fechou pro Henrique não fugir.- aí tive que trazer muita coisa, aí peguei logo uma bolsa.- falou quase morrendo, toda ofegante, peguei as coisas da mão dela, dei o Paulo, ela pegou a bolsa dele, e eu fui botar a cerva no freezer, abri uma e foi no bico mermo, desceu igual água, geladinha.