CAPÍTULO 56

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                                         Deco
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Tá pra nascer uma pessoa mais teimosa que a Gabriella, três dia já que eu não consigo falar com ela direto, pelo simples fato dela não querer usar a porra do celular, parece maluca mane, aceitou o carro que é muito mais caro, mas não quer aceitar um celular, fala sério na moral, desses estresses eu não tava com saudade não, Gabriella é foda cara.

Deco: tá faltando 3 caixas de cerveja, e duas garrafas de whisky porra não é possível meu irmão, vou ter que me estressa nesse caralho mesmo?- olhei pro JN que não falou nada, porque sabe que tá errado.- desce lá no depósito é resolve isso.

Rapaziada tudo chegando e eu igual a um mendigo, nem tempo pra banho tive ainda, terraço já tá lotado, apesar de que não é tão grande, mas também não é pequeno. Mas aí nunca mais invento esse bagulho de festa, só prejuízo, quanto mais agora que eu,  que tive que me responsabilizar por tudo, já que as minas ficaram com a Gabriella no hospital, e hoje foram buscar ela, segunda e última festa que faço pra dona Gabriella. Curtir é bonzão, mas organizar as paradas que é chato.

Deco: aí vou tomar um banho, vai recebendo o povo aí por mim.- falei pro bicudo que concordou e já estalou uma loira gelada, tirei da mão dele, e desci entrando em casa. Pra me arruma é coisa rapida, tomei um banho maneiro de perfume, que é pra não sair de jeito nenhum, me trajei com os ouros. Assim que sai do quarto ouvi barulho na sala, então desci pra ver o que era, fico logo escaldado, a festa não é aqui pô, é lá em cima.- porra que suas, já chegaram?

Márcia: sim, quase agora, Gabriella já estava lá te procurando.- antes de subir, peguei uma garrafa de água e bebi, na boca mermo, tô nem aí.- deixa de ser nojento André, pelo amor de Deus, aproveitou esse tempos sem a Gabriella né, deixa ela te ver fazendo isso.- nem liguei, ela colocou as coisas da Gabriella em cima do sofá e subiu comigo.

Churrasco na brasa, cerveja gelada, e pagodão alto, nada melhor, sem contar no dia bonitão que tá hoje, cheguei na laje caçando a Gabriella com o olhar, mas nem fui até ela, deixei ela falar com geral primeiro, e na moral minha nega é muito linda, sorriso bonitão no rosto, me amarro em ver ela assim.

Hungria: ou mariquinha, tá viajando porra?- passou o braço pelo meu ombro e só aí fui me ligar nele, que estava muito bem acompanhada, mas nada comparado a minha mulher é claro.- minha gata rayane, meu parceiro Deco.- sorri pra ela, que tava toda tímida.

Deco: satisfação.- estiquei a mão pra ela que apertou a minha.- apresenta ela para mina lá pô, se enturma aí.- desenrola isso aí Hungria que eu nem falei com a minha mulher ainda, chama a Bruna.- dei dois tapas nas costas dele e sai de perto ainda falar com a gabi. Só que senti puxarem meu braço, olhei era o g3 e se bonde.

G3: vai passar batido sem falar com a tropa pô?- comprimento geral, e só no final fui perceber meu filho no colo do g3.- nem aí pra tu, pai já tem a manha, exqueceeee.

Galego: claro, cinco filhos nas costas.- levou um pescotapa pra ficar esperto.- porra vocês ama meu pescoço, que isso.- passou a mão em cima, e eu neguei com a cabeça.

KL: mas aí tá tudo certo pra terça?- olhei pra ele negando com a cabeça para que não entrasse nesse assunto, não aqui, nem agora.- foi mal.

Deco: porra, mas aí fiquem a vontade, a casa é de vocês!- rodeei com o olhar pela terraço pra achar a Gabriella, que estava rindo do outro lado com as garotas lá.- já sabem onde tem cerveja né, então só ir lá e pegar que aqui não tem nenhum empregado.

Peguei o Henrique, que tava suavão lá no colo do g3, amarradão mesmo, fui na direção da Gabriella, ninguém me atrapalhou até agradeci mentalmente, mas quando eu tava pertinho, minha coroa me puxou, quase xinguei, olhei pra ela puto ja.

Márcia: me dá ele.- olhei pro Henrique pensando se entregava ou não, mas achei melhor da logo, ou então ele não ia me deixar chegar perto da Gabriella. entreguei, passei por trás da Gabriella dei um tapa na bunda dela e chamei ela com a mão, indo na direção da escada, que lá ta mas suave.
Achei que ela estava vindo, mas ainda esperei cerca de 5 minutos mane, maior tampão, quando eu ia sair, ela veio, toda sorridente pro meu lado, abaixei até a guarda, me esqueci que ela demorou.

Gabriella: porque você não foi me buscar?- nem me dei ao trabalho de responder, pô já tava cheio de saudade da minha nega, ficar de conversa fiada não é meu forte nesses momento, puxei ela pela cintura, para mais perto, a safada já sabia o que eu queria, pelo jeito queria muito também, porque antes de mim, já veio me beijando, passou o braço por trás do meu pescoço, e eu apertei a cintura dela com vontade mermo, passei a mão pelo cabelo dela, puxando ele, ela mordeu meu beiço, em seguida deixei uns beijinho no pescoço dela, rápido porque ela cortou.- agora não amor, depois.

Deco: agora não o que? tô fazendo nada demais pô.- ela ficou me olhando e fez um "estalo" com a boca.- só tô matando a saudade da minha mulher, pode não? Então suave.- soltei ela que riu, revirando os olhos.

Gabriella: para de graça gatinho, vamos fazer o seguinte daqui a 30 minutos tu me encontra aqui ok?- falei nada só fiquei olhando pra ela.- ok ou não? e aliás você tá muito cheiroso.

Deco: jae!- ela me deu um selinho e saiu, mas aí na moral, como ela tá gostosa, num vestido todos colado no corpo, mas até o pé, coisa linda mermo, passei a mão no rosto e voltei lá pra cima. peguei meu menor, uma loira gelada, e me sentei na mesa onde tava a tropa.

Dimenor: o bagulho é nós começar os trabalhos, vira, vira quem vamos?

Hungria: animo em.

Bicudo: eu também.- Bruna logo olhou feio pra ele me fazendo rir.

Márcia: vocês já almoçaram? acho melhor não almocem primeiro gente.- Gabriella me olhou concordando, e eu fingi que nem vi.

G3: ah maior caozada isso aí, bora logo rapaziada sem gracinha.- ri, concordando.

Deco: é isso rapaziada, que o fígado de vocês estejam bom porque só sai dessa mesa arregaçado, vomitando.- geral riu, batendo na mesa, maior bagunça.

Gabriella: André, sua mãe tem razão, é melhor vocês comerem primeiro e depois podem beber o quanto quiser, vou fingir que não tô vendo nada.- olhei pra ela fazendo careta e concordei com a cabeça.

Deco: ta bom, tá bom rapaziada bora fazer uma boquinha, só pra não rolar estresse, sem k.o.- fui logo o primeiro a me levantar, entreguei o Henrique pra Gabriella, mas antes vi o galego abrir a boca pra dar pitaco.

Galego: senhores com todo respeito, mas aqui já sabemos quem manda em casa e no Deco.- geral começou a rir, e eu neguei com a cabeça.

Deco: calma aí ne, claro que não, quem manda aqui em casa sou eu, sou eu que sempre do a última palavra.- Gabriella já me olhou de cara feia.- sim, senhora Gabriella!- virei as costas indo na direção da geladeira, ouvindo o povo rir, e me chamar de gado.
Comi pra caralho, mas foi só carne mesmo, desci cerva também, geladinha coisa linda, me preparando pro quente, que uns já tinha começado, meu relógio apitou no pulso avisando que já tinha passado mais de uma hora, tava geral destruído conversando, então eu olhei pra Gabriella e ela olhou pra mim rindo, deixou o menor com a mina do Hungria, indo em direção da escada, disfarcei, mas logo em seguida fui atrás.

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