CAPÍTULO 110

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                                       Deco
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Gabriella em nível disparado e uma das mulheres mais fodas que se passou na minha vida, em nível de comparação com a minha falecida mãe, e que negócio bizarro, até ontem eu não entendi essa da Gabriella de não gostar de aniversário, mas porra depois de um ciclos se fechando, perdas nas nossas vidas parece que é apenas mais uma data, o bagulho perder total a graça. Mas é isso pô só gratidão por mais um ano, e agora do lado da pessoas que eu mais amo!

na madrugada Gabriella deu uma canseira de verdade, foi de derrubar mermo, acordei tarde pra porra, e ela já nem estava na cama mais, nem henrique, como de costume já levantei indo direto pro banheiro, aproveitei pra tomar um banho logo, fiz tudo que tinha pra fazer depois, sai atrás dos meus. Da sala já deu para ver os dois na cozinha, e o menor já fazendo merda como sempre.

Gabriella: não henrique, é do seu pai criança.- tirou a mão dele do bolo, colocou uns bagulho lá em cima pra enfeitar e eu fiquei só olhando, o primeiro a me ver foi o moleque que tava com a cara toda suja daquela negócio branco de colocar em bolo de festa, essas paradas ai.- calma aí meu amor.- Gabriella quando tá assim é porque está completamente sem paciência, ri negando com a cabeça.

Paulo: papai.- Gabriella olhou, e eu fui até eles, não sei pra que ela fez esse bolo, bagulho grande ainda por cima, Gabriella perde a linha na quantidade as vezes, esquece que é só eu e ela, e o Paulo né, que come mais que eu e lá juntos.

Gabriella: não era pra você acordar agora, estragou minha surpresa.- abracei ela por trás dando um beijo em seu pescoço,  na moral eu nem tô ligando pra esse nada, o que importa pra mim e estar do lado deles vivão, e dando meu melhor.- terminei agora, era pra demorar mais um pouco amor.- ela colocou trás morangos em cima, só que não demorou muito porque o Paulo pegou um e ao contrário do que eu achei ele cheio me dar, até surpreendo, mas é claro que antes dele mordeu primeiro, porque ele é sagaz demais pra não me passar a perna.

Deco: ala vacilão.- Gabriella segurou ele pelo perna, já que ele tava querendo se descer da bancada sozinho, achando que é grande pô, ainda fica rindo pra nossa cara.- tu é foda né moleque.- Gabriella pegou ele e eu dei espaço pra mesma passar.

Gabriella: não vem atrás da gente fica aí que eu já voltou.- me deu um selinho e saiu com o menor, olhei pro bolo e no automático veio minha mãe na cabeça, garganta chega fechou, olho embaçou. Ela sempre fazia essas graças, sempre que eu falava que não ia fazer nada, ou qualquer bagulho mas só com cachaça, ela vinha com isso de bolo, entre outras paradas, agora mermo ela estaria me perturbando, e na moral que saudades do caralho, chega ser um bagulho que agonia, pode se passar o tempo que for, que ainda vou sentir essa porra, não demonstro, não falo, mas só eu sei o quanto eu sinto.

Paulo: palabens papai.- senti a mão pequena dele tocar meu ombro, olhei pra trás e lá estavam os motivos, deu não pensar mais só em mim, deixar meu lado egoísta um pouco de lado, e nessa situação que me vejo agora, depois de ler aquela porra, é assim que me vejo. Gabriella carregava três sacolas da Lacoste grande, e o menor tava com uma tá invicta pequena não.- amo, abraço papai.- peguei ele no colo e o mesmo me abraçou fortão, olhei pra minha nega sorrindo, e ela veio abraçar nós também.

Deco: pô, sei que sou merecedor, mas tu não acha demais já não?- falei assim que ela se afastou, e a mesma negou com a cabeça enquanto o Paulo abrir meu presente por mim, revelando o relógio venom da invicta que eu já tava namorando a maior tempão, parece até que adivinha.- caralho deu muita aulas nessa, puta que pariu vida.- puxei ela pela nuca e dei um beijo na mesma.

Gabriella: toma esse aqui, antes que ele abra por você, e toma pega isso da mão dele, parece que não conhece seu filho.- peguei o relógio deixando só a caixa pra ele não abrir o bico chorando, conheço bem minha cria, mimado igual a mãe e aí de quem vir falar um não pra ele pô, mo parada mesmo. Fui com eles pra sala, e como sempre Gabriella dando o nome dela, só roupa de qualidade, não errou em nada.

Deco: valeu mesmo, tu é foda!- peguei na mão dela, é foda um montão de coisa na cabeça, muita merda acontecendo, mas esses dois me traz uma paz, parada de outro mundo, coisa mais pra frente de verdade. Gabriella foi no quarto pra pegar alguma coisa lá e eu ajeitei o menor no colo, fazendo ele me olhar sorrindo.- aí te manda um papo aqui, tu vai viver altas paradas ainda, vivenciar várias coisas, mas a cima de tudo tu vai se ligar na mulher foda que tua mãe é, se pá pra tu vai ser mais ainda, só respeita e orgulhar a cima de tudo jae? Tô ciente que tu não tá entendendo nada, mas é isso, vai ser pra sempre nós, mais ainda ser tu poder dar tudo que eu não vou ser capaz, faz por nós moleque.

Ela voltou me fazendo, toda feliz, inventou de bater parabéns lá, eu nem queria mais aceitei pra gradear ela de algum maneira. O resto do dia foi só entre nós mermo, e não poderia ser melhor papo reto, do lado deles eu sou, meu eu purão. Paulo foi nossa diversão, o moleque consegue me deixar no ódio, e feliz em minutos, por essas e outras que falo que ele tem muito da Gabriella, mas também não posso negar o meu pô, nem tem como, na sagacidade, aparecia, só sei que se crescer com a minha idealidade, vai pelo certo sempre.
Dei um perdido na nega pra dar uma chegada lá fora, fui trás do bicudo pra saber a situação do morro, que eu já tava ligado que ta em guerra.

Deco: mas aí me desenrola essa fita aí?- cruzeis os braço e olhei pra trás rápido, vendo se a Gabriella não estava vindo.- antes que a gabi cole, bora.

Bicudo: tá puxado pô, então desde ontem tentando invadi, mas tão ficando de pista, tu conhece tua tropa pô, fica suave que já deu certo, mas por enquanto tu vai marcar daqui, até a poeira abaixar, Dimenor tá sabendo conduzir, na mesma sagacidade que tu.- ri negando com a cabeça, mas sentido que eu deveria tá lá ajudando, porra ódio essa parada de me esconder, não é comigo.

Deco: mas é os melícia mermo?- ele concordou.- se fuder, essa parada é minha pô, só não volto por causa da Gabriella e henrique, menos de duas semana pra essa punição acabar, graças a Deus, tô perdendo muita coisa já.

Bicudo: para de ser avoado pô e vai curtir o teu, aproveita tuas " férias" do lado da tua família, tu sabe que quando voltar o tempo vai ser pequeno, muita coisa pra botar na linha, tô aqui doido longe dos meus.- concordei e fiz um toque com ele dando as costas pra voltar, para a casa.- É DOIDO, PARABÉNS SEU PUTO.- olhei pra trás e fiz valeu com a mão, voltei de fininho, não queria que a Gabriella se ligasse que estava lá fora, ela nem tava na sala então foi suave, antes de ir atrás dela, bebi uma água.

Gabriella: estava onde em?- chegou por trás e me abraçou, olhei pra ele que já tava com outra roupa e de cabelo molhado.

Deco: fui fumar maluca.- passei o braço por trás da nuca dela e dei um beijo no rosto dela.- ele dormiu?- ela só concordou.

Gabriella: tá me escondendo algo?- eu neguei, até porque nem tô mesmo, tenho nada a esconder dela.- certeza?

Deco: toda pô, bota fé não.- ela franziu o cenho levantando a sobrancelha em seguida.- iala, vacilona mo pô.- ela riu e me beijou, peguei no rosto dela, depois no cebelo firme.

NOSSO PROPÓSITO .2 ( CONCLUÍDA ) Onde histórias criam vida. Descubra agora