❛ |𝙱𝚎𝚌𝚘 𝙳𝚒𝚊𝚐𝚘𝚗𝚊𝚕| ❛
Haley acordou cedo na manhã seguinte. Com Harry sussurando “Foi um sonho”. E acabou dando uma risada baixinho de seu irmão, que achava que a noite passada tinha sido um sonho. Mas Harry não parava de sussurrar “Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio me dizer que eu ia para uma escola de magia. Quando abrir os olhos estarei em casa no meu armário”.
Haley decidiu acabar com o sofrimento de seu irmão. Ela bateu na chão para fazer Harry abrir os olhos, ainda achando graça dessa situação.
“É a tia Petúnia batendo na porta”, murmurou Harry, desanimando. Mas, ainda assim, não abriu os olhos.
Bum. Bum. Bum. Haley bateu de novo no chão se segurando para não rir da cara de seu irmão.
— Está bem — resmungou Harry. — Já estou levantando.
Ele se sentou-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seu corpo. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico.
Harry ergueu-se de um pulo, parecia feliz como se houvesse um grande balão crescendo dentro dele.
— Bom dia irmãozinho, como foi a noite, teve bons sonhos? — perguntou a garota, rindo e o garoto acabou rindo também.
Em seguida, ele foi direto à janela e abriu-a com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid.
— Não faça isso. — Harry tentou espantar a coruja, mas ela o ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco.
— Rúbeo! — Haley chamou alto. — Tem uma coruja...
— Pague a ela — resmungou Hagrid dentro do sofá.
— Quê?
— Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure nos bolsos.
O casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos, molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... E finalmente, Haley puxou um punhado de moedas estranhas.
— Dê a ela cinco Nuques — disse Hagrid sonolento.
— Nuques? — perguntou a garota.
— As moedinhas de bronze.
Haley contou cinco moedinhas de bronze e a coruja esticou a perna para ele enfiar o dinheiro numa carteirinha de couro que trazia presa. Em seguida saiu voando pela janela aberta.
Hagrid bocejou alto, sentou-se, espreguiçou-se.
— É melhor nos despacharmos, gêmeos, temos muito que fazer hoje, temos que ir a Londres comprar todo os seus materiais escolares.
Harry começou a revirar as moedas mágicas para examiná-las. E Haley que o observando, acabou lembrando de uma coisa e falou logo em seguida:
— Hagrid?
— Hum? — respondeu Rúbeo, calçando as enormes botas.
— Não temos nenhum dinheiro, e você ouviu Tio Válter à noite passada. Ele não vai pagar para aprendermos magia.
— Ah, verdade... — disse Harry deprimido.
— Não se preocupem com isso — disse Hagrid, coçando a cabeça enquanto se levantava. — Vocês não acharam que seus pais não lhe deixaram nada?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝚃𝙷𝙴 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 𝙷𝙰𝚁𝚁𝚈 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁 [1]
Fanfiction𝙷.𝙹.𝙿 𝙷.𝙻.𝙿 𝙶𝙴𝙼𝙴𝙾𝚂 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 1991 & 1994 𝙰 𝙿𝚘𝚝𝚝𝚎𝚛 | 𝙰𝚙𝚘́𝚜 𝚊 𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎́𝚍𝚒𝚊 𝚎𝚖 𝙶𝚘𝚍𝚛𝚞𝚌'𝚜 𝙷𝚘𝚕𝚕𝚘𝚠, 𝚘𝚜 𝚞𝚗𝚒𝚌𝚘𝚜 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎𝚟𝚒𝚟𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 𝚍𝚊 𝚌𝚊𝚜𝚊 𝚍𝚎 𝙻𝚒𝚕𝚢 𝚎 𝙹𝚊𝚖𝚎𝚜 𝙿𝚘𝚝𝚝𝚎𝚛 𝚜𝚊...