[𝚇𝚅] 𝙽𝚘 𝙰𝚕𝚌̧𝚊𝚙𝚊̃𝚘

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|𝙽𝚘 𝙰𝚕𝚌̧𝚊𝚙𝚊̃𝚘|❛

Haley não sabia como conseguiu prestar atenção nos exames, depois de tudo que eles descobriram. Contudo os dias foram se passando lentamente e não havia duvidas de que Fofo continuava vivo e bem seguro atrás da porta trancada.
 
Fazia muito calor, principalmente na sala das provas escritas. Os alunos tinham recebido penas novas e especiais para fazê-las, previamente encantadas com um feitiço anticola.
 
Houve exames práticos também. O Professor Flitwick os chamou à sala de aula, um a um, para verificar se conseguiam fazer um abacaxi sapatear na mesa. A Professora Minerva observou-os transformarem um camundongo em uma caixa de rapé e conferiu pontos pela beleza da caixa, e os descontou quando a caixa tinha bigodes. Snape deixou-os nervosos, bafejando em seus pescoços enquanto tentavam se lembrar como fazer a poção do esquecimento.
 
Haley fez de tudo para esquecer o que tinha acontecido na floresta proibida, sem sucesso. Já Harry estava com uma aparência muito cansada desde o dia da detenção. A garota tinha certeza que ele não estava conseguindo dormir, igual ela. Haley, não tinha nenhum pesadelo, mas toda a noite quando se deitava para dormir, ela viu aquela mesma sombra.

Hermione e Rony não pareciam tão preocupados com a Pedra quanto Haley e Harry.

O último exame foi de História da Magia. Uma hora respondendo a perguntas sobre velhos bruxos gagás que inventaram caldeirões automexíveis e estariam livres, livres por uma semana maravilhosa até saberem os resultados dos exames.
 
— Foi muito mais fácil do que pensei — comentou Hermione, quando eles se reuniram aos numerosos alunos que saíam para os jardins ensolarados. — Eu nem precisava ter aprendido o Código de Conduta do lobisomem de 1637 nem a revolta de Elfric, o Ambicioso.
 
— É, até que não foi mesmo tão difícil — concordou Haley.
 
Hermione sempre gostava de repassar as provas depois, mas Rony disse que isso o fazia se sentir mal. Assim, caminharam ate o lago e se sentaram à sombra de uma árvore. Fred, George Weasley e Lino Jordan faziam cócegas nos tentáculos de uma lula gigantes, que tomava sol na água mais rasa.
 
— Acabaram-se as revisões — suspirou Rony, contente, esticando-se na grama. — Você podia fazer uma cara mais alegre, Harry, temos uma semana inteira até descobrir se nos demos mal, não precisa se preocupar agora.
 
Harry esfregou a testa.
 
— Eu gostaria de saber o que significa isso! — explodiu aborrecido. — Minha cicatriz não para de doer, já senti isso antes, mas nunca com tanta freqüência.
 
— Que estranho, a minha não está doendo nada — Haley comentou distraída, olhando Fred Weasley, enquanto ele ainda fazia cócegas na lula gigante.
 
— Procure Madame Pomfrey, Harry — sugeriu Hermione.
 
— Eu não estou doente — respondeu Harry. — Acho que é um aviso... Significa que o perigo está se aproximando...
 
Haley ainda não prestava atenção.
 
— Harry, relaxe. Hermione tem razão, a Pedra está segura enquanto Dumbledore estiver por aqui. Em todo o caso, nunca encontramos nenhuma prova de que Snape tenha descoberto como passar por Fofo. Ele quase teve a perna arrancada uma vez, não vai tentar outra tão cedo. E Neville vai jogar Quadribol na equipe da Inglaterra antes que Hagrid traia Dumbledore. — falou Rony.

— O que vc acha Hay? — perguntou Hermione.

— An? Hay? — Haley perguntou com uma careta.

— Ah... É que eu achei esse apelido legal para você — começou Hermione meio constrangida. — Mas se você quiser eu não falo mais...

Haley deu uma leve risada de Hermione.

— Não tudo bem — falou Haley gentilmente — Eu só estranhei, mas gostei — não era totalmente mentira.

Hermione sorriu feliz.

𝚃𝙷𝙴 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 𝙷𝙰𝚁𝚁𝚈 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁 [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora