[𝙸𝙸] 𝙰𝚜 𝙲𝚊𝚛𝚝𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝙽𝚒𝚗𝚐𝚞𝚎́𝚖

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| 𝙰𝚜 𝙲𝚊𝚛𝚝𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝙽𝚒𝚗𝚐𝚞𝚎́𝚖 ❛|

A fuga da jibóia brasileira rendeu a Harry o seu castigo mais longo, diferente de Haley, que não ficou de castigo por nem um dia. Mas ela não estava nem um pouco feliz em ter que aturar Duda e seus amigos sem o Harry.

Na altura que deixaram Harry sair do armário, as férias de verão já haviam começado e Duda já quebrou a nova filmadora, acidentar o aeromodelo e, na primeira vez que andara na bicicleta de corrida, derrubara a velha Sra. Figg, quando ela atravessava a Rua dos Alfeneiros de muletas.

Haley não recebeu mais nenhuma carta, e ela continuava esperando ansiosa para ver se ia receber mais alguma, mas nada aconteceu.

Mas pelo menos Haley e Harry ficaram contentes que as aulas tivessem acabado. Mesmo assim, Harry não conseguia escapar da turma de Duda, que visitava a casa todo dia. Pedro, Dênis, Malcolm e Górdon eram todos grandes e burros, mas como Duda era o maior e o mais burro do bando, era o líder.
Os demais ficavam bastante felizes de participar do esporte favorito de Duda: perseguir Harry. Haley sempre tentava impedir que isso acontecesse, mas quase nunca conseguia.

Por esta razão Haley e Harry passava a maior parte do tempo possível fora de casa, perambulando e pensando no fim das férias, pensando sobre quem mandou aquela carta, e porque aconteciam com eles tantas coisas estranhas, e no qual conseguiam vislumbrar um raiozinho de esperança.

Quando setembro chegasse, Harry iria para a escola secundária e, pela primeira vez na vida, não estaria em companhia de Duda. Mas a parte ruim era que Haley iria para um internato prestigiado só para garotas. Felizmente Duda tinha uma vaga na antiga escola de tio Válter, Smeltings. Pedro ia para lá também. Duda achava muita graça o Harry ir para escola secundária e eu ir para um internato para garotas.

— Eles metem a cabeça dos garotos no vaso sanitário no primeiro dia de escola — contou ele a Harry. — Quer ir lá em cima praticar?

— Cala boca, idiota — disse Haley, num tom alto.

— Não, obrigado — respondeu Harry logo depois de Haley. — O coitado do vaso nunca recebeu nada tão horrível quanto a sua cabeça, é capaz de passar mal. — e correu antes que Duda conseguisse entender o que dissera. Enquanto Haley dava boas gargalhadas.

Certo dia de julho, Tia Petúnia levou Haley e Duda a Londres para comprar o uniformes de suas futuras escolas e deixou Harry com a Sra.Figg.

Naquela noite, Duda desfilou para a família reunida na sala de estar vestindo o uniforme novo da Smeltings. Os alunos da Smeltings usavam casaca marrom-avermelhada, calções cor de laranja e chapéus de palha. Carregavam também bengalas nodosas, que usavam para bater uns nos outros quando os professores não estavam olhando isto era considerado um bom treinamento para o futuro.
Ao contemplar Duda nos calções laranja novos, tio Válter disse com a voz embargada que aquele era o momento de maior orgulho em sua vida. Tia Petúnia rompeu em lágrimas e disse que não podia acreditar que era o seu Dudinha, estava tão bonito e adulto. Haley teve que fazer muito esforço para não começar a rir, e ainda mais porque o Duda não parava de zuar o uniforme da própria.

Havia um cheiro horrível na cozinha na manhã seguinte quando os gêmeos entraram para o café da manhã. Parecia vir de uma panela de metal dentro da pia. Eles se aproximaram para espiar. A tina aparentemente estava cheia de trapos sujos que boiavam na água cinzenta.

— O que é isso? — perguntaram à tia Petúnia no mesmo tempo... Os lábios dela se contraíram como costumavam fazer quando eles se atrevia a fazer uma pergunta.

𝚃𝙷𝙴 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 𝙷𝙰𝚁𝚁𝚈 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁 [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora