[XXVIII] O Clube dos Duelos

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         | O Clube dos Duelos |

Haley acordou no domingo de manhã e por um momento pensou  que a noite passada não tinha se passado de um sonho, mas infelizmente o pensamento não durou muito.

Sonolenta, Haley se sentou em sua cama e olhou ao redor do dormitório e viu que todas as meninas continuavam dormindo, inclusive Hermione. A garota decidiu não contar nada a ninguém sobre o que ela ouviu ontem a noite e principalmente que meio que espionou Harry, afinal nem Rony e Hermione entenderiam que ela não pretendia ter feito isso e também isso não importava, já que Haley tinha a certeza de que Harry contaria tudo aos três, assim que eles o vissem.

Com esse pensamento em sua cabeça, Haley deu um pulo da cama e foi fazer sua higiene matinal para poder ir esperar Harry chegar na comunal.

                           •••

— Hermione ainda está muito cedo! — resmungou Rony com um bocejo, quando ele, Haley e Hermione iam para o banheiro da Murta Que Geme. Haley nem queria ir, ela queria poder ter ficar esperando Harry na comunal, mas Hermione falou que ela tinha que ir, querendo ou não porque quando os três estavam na comunal esperando por Harry, eles ficaram sabendo sobre Colin por uma aluna do terceiro ano. O boato já tinha se espalhado entre os alunos, e é claro que Haley teve que fingir surpresa e choque. Hermione e Rony ficaram igualmente chocados e então Hermione decidiu que eles tinham que começar a fazer a poção Polissuco urgentemente.

Hermione assentiu lentamente em concordância, com muito sono para perceber que acabara de concordar com Rony e disse:

— Mas é necessário e nem fui eu quem te acordei, Rony — e acrescentou dando um olhar significativo para Haley mas sem estar irritada igual o Rony — E nem fui eu que sugeri que todos nós acordássemos nessa hora, sendo que tenho certeza que Harry só vai sair da ala hospitalar na tarde. Mas ainda bem que acordamos, já que agora sabemos a novidade… — Hermione falou a última frase com um tremor na voz.

Haley revirou os olhos para os dois, mesmo sabendo que não devia. Rony estava com medo, mas ele era um puro sangue, então era idiotice ficar com medo e além de Rony estar com medo ele também estava muito mal humorado porque Haley pediu para um aluno do primeiro ano ir ao dormitório de Rony e acordá-lo e claro que o Rony não quis acordar, fazendo Haley ser obrigada a pedir para o garoto do primeiro ano jogar um copo de água na cabeça de Rony para ele acordar. Mas pelo menos teve uma parte engraçada, na opinião de Haley e talvez não na de Hermione, foi Rony descendo para a comunal xingando horrores.

                           •••

Quando Haley, Hermione e Rony já estavam no banheiro da Murta Que Geme, no último boxe, havia um velho caldeirão encarrapitado em cima do vaso e eles tinham acendido um fogo embaixo. Conjurar fogos portáteis, à prova de água, era uma especialidade de Hermione e não era nada fácil.

— Assim não, Haley! — sussurrou Hermione.

— Eu sei o que estou fazendo,  Hermione! — retrucou a garota, em voz baixa e de repente os três ouviram uns passos e prenderam a respiração. Os passos se aproximavam e nenhum dos três ousará a se mexer, até que ouviram:

— Sou eu — Era Harry, Haley soltou a respiração — Abram.

Haley se levantou e foi abrir o boxe trancado para Harry entrar, assim que Harry entrou a garota trancou novamente.

— Harry! Você nos deu um baita susto, entre, como está o seu braço? — perguntou Hermione preocupada.

— Ótimo – respondeu Harry espremendo-se dentro do boxe.

𝚃𝙷𝙴 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 𝙷𝙰𝚁𝚁𝚈 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁 [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora