|𝙰𝚖𝚒𝚣𝚊𝚍𝚎𝚜 𝙽𝚘𝚟𝚊𝚜|
Finalmente o fim das férias de verão tinha chegado. Harry achava que chegou muito depressa mas Haley não aguentava mais ficar na Toca. Aquele último mês foi o mais feliz da vida de Harry. E Haley sabia que o irmão estava sentindo inveja de Rony, pela sua família. Ela não concordava mas conseguia entender ele.
Na última noite de férias, a Sra. Weasley fez aparecer um jantar suntuoso que incluiu todos os pratos favoritos de Haley e Harry, terminando com um pudim caramelado de dar água na boca e um bolo de morango que era o preferido de Haley. Fred e George encerraram a noite com uma queima de fogos Filibusteiro; encheram a cozinha de estrelas vermelhas e azuis que ricochetearam do teto para as paredes durante no mínimo uma hora. Então chegou a hora da última caneca de chocolate quente e de ir para a cama.
Haley não tinha como negar que tinha gostado dessa última noite.
Eles demoraram para viajar na manhã seguinte. Acordaram ao nascer do sol, mas por alguma razão pareciam ter um bocado de coisas para fazer. A Sra. Weasley corria de um lado para outro mal-humorada, procurando meias desparelhadas e penas de escrever; as pessoas não paravam de dar encontrões nas escadas, meio vestidas, levando pedaços de torradas nas mãos; e o Sr. Weasley quase quebrou o pescoço, ao tropeçar em uma galinha solta quando atravessava o quintal carregando o malão de Ginny até o carro. E Haley parecia que era a única que estava pronta decentemente. Ela vestia uma calça jeans simples e uma blusa de mangas compridas, listrada, rosa e bege.
Harry não fazia ideia como nove pessoas, sete malões, três corujas e um rato iam caber em um pequeno carro, mas quando Harry expressou essa preocupação com Haley a garota disse que provavelmente a magia resolveria esse problema. Ela estava certa. O Sr. Weasley tinha uns acessórios especiais para dar um jeito nessa situação.
— Nem uma palavra a Molly — cochichou ele a Haley e depois ao Harry quando abriu a mala do carro e mostrou-os como a aumentara por artes mágicas para que a bagagem coubesse sem problemas.
Quando finalmente todos embarcaram no carro, a Sra. Weasley olhou para o banco traseiro, onde Haley, Harry, Rony, Fred, George e Percy estavam sentados confortavelmente lado a lado e disse:
— Os trouxas sabem mais do que nós queremos reconhecer, não é? — Ela e Ginny entraram no banco dianteiro que fora aumentado de tal maneira que parecia um banco de jardim público. — Quero dizer, olhando de fora, a pessoa nunca imaginaria como o carro é espaçoso, não é?
O Sr. Weasley ligou o motor e saiu do quintal. Cinco minutos depois eles voltaram, George esqueceu a caixa de fogos Filibusteiro. Cinco minutos depois, tornaram a parar no quintal novamente para Fred ir buscar depressa sua vassoura. Tinham quase chegado à rodovia quando Ginny gritou que deixara o diário em casa. Na altura em que tornaram a embarcar no carro eles já estavam muito atrasados e muito mal-humorados.
O Sr. Weasley olhou para o relógio e depois para a sua mulher.
— Molly, querida...
— Não, Arthur.
— Ninguém veria. Esse botãozinho aqui é um multiplicador de invisibilidade que instalei, isso nos faria decolar e voar acima das nuvens. Estaríamos lá em dez minutos e ninguém saberia...
— Eu disse não, Arthur, não em plena luz do dia.
Eles chegaram à estação de King’s Cross às quinze para as onze. O Sr. Weasley disparou até o outro lado da rua para buscar carrinhos para a bagagem e todos correram para a estação.
Haley e Harry já haviam pegado o Expresso de Hogwarts no ano anterior. A pior parte era chegar na plataforma nove e meia, que era invisível para os trouxas. E Haley odiava passar por ela, parecia que a parede era sólida.
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𝚃𝙷𝙴 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 𝙷𝙰𝚁𝚁𝚈 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁 [1]
Fanfiction𝙷.𝙹.𝙿 𝙷.𝙻.𝙿 𝙶𝙴𝙼𝙴𝙾𝚂 𝙿𝙾𝚃𝚃𝙴𝚁, 1991 & 1994 𝙰 𝙿𝚘𝚝𝚝𝚎𝚛 | 𝙰𝚙𝚘́𝚜 𝚊 𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎́𝚍𝚒𝚊 𝚎𝚖 𝙶𝚘𝚍𝚛𝚞𝚌'𝚜 𝙷𝚘𝚕𝚕𝚘𝚠, 𝚘𝚜 𝚞𝚗𝚒𝚌𝚘𝚜 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎𝚟𝚒𝚟𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 𝚍𝚊 𝚌𝚊𝚜𝚊 𝚍𝚎 𝙻𝚒𝚕𝚢 𝚎 𝙹𝚊𝚖𝚎𝚜 𝙿𝚘𝚝𝚝𝚎𝚛 𝚜𝚊...