Cap.2-Paul?

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  Abro meus olhos lentamente e pego meu celular em cima da mesinha enquanto carregava,verifico o horário e vejo marcar sete e meia da manhã.

Solto meu celular e gemo em frustração,me amaldiçoando mentalmente por ter acordado tão cedo assim,mas logo me lembrei que eu tinha coisas a resolver.

Me espreguiço antes de levantar e abro a cortina e a janela,vou ao banheiro faço minha higiene matinal e novamente volto para o meu quarto.

  Eu estava procurando por uma roupa para sair quando de repente ouço uma melodia,uma voz tão linda,calma,acolhedora,pura e atrativa...

  Começo a tentar procurar pelo som em todos os cantos,mas fracasso em minha tentativa, então simplesmente resolvo me entregar para aquelas notas musicais tão belas.

   E eu mal pude sequer estranhar quando meu corpo aparentou ter vida própria e meu foco se transformou em um só,achar a fonte daquele som.

  Começo a andar em passos calmos e ultrapasso a cozinha e a sala onde meu pai assistia TV, ele me nota e franze o cenho ao me ver ali,mas o meu foco continua um só.

-Eva,o que está fazendo? Vai sair só de pijama?-ele pergunta mas não consigo ao menos o responder,abro a porta e então vou para o lado de fora da casa.

-Eu estou falando com você, mocinha!-ele me repreende,mas eu simplesmente começo a escutar o som da voz vir mais alto.

Distraidamente acabo soltando a letra da música por meus lábios, lembro de minha mãe sempre canta-la para mim antes de dormir, o que por consequência fez com que aprendesse.

Sem perceber,eu já estava dentro da floresta e seguindo um caminho totalmente desconhecido por mim,mas a música ficava mais alta em meus ouvidos de acordo com a aproximação do local.

  Meu olhos captam uma linda árvore magnólia,com suas flores de pétalas brancas e toques rosados,era muito linda,a mais bela que eu já vira.

  Eu precisava escutá-la de mais perto,precisava me aproximar o suficiente,como se eu realmente pudesse tocar e guardar aquela voz para mim.

  Então me aproximei da árvore, mas fui surpreendida por uma cervo branco que surgira de repente,meu cérebro tentava gritar e ordenar de todas as formas para que eu fugisse e saísse de perto do animal.

  Mas o meu corpo não obedeceu seu comando,ele continuou ali parado,e eu me obriguei a encarar os olhos castanhos daquele cervo,como se estivéssemos compartilhando nossas almas um para o outro.

☆Fairytale☆                                               •Paul Lahote•Onde histórias criam vida. Descubra agora