16+| Mesmo quando era pequena,nunca acreditei em um conto de fadas,em um mundo em que existem princesas e príncipes encantados,heróis,duendes,fadas...
Muito pelo contrário, desde cedo meus pais sempre fizeram questão de me mostrar a realidade,não...
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Olho mais uma vez para o espelho e analiso mais uma vez a roupa que eu vestia,uma calça jens azul marinho,uma camiseta branca e a minha jaqueta de couro preta,em meus pés a minha conturno preta.
Vinha atenção logo é voltada para o colar de lua em meu pescoço,era o mesmo colar que minha mãe usava em seu sonho,o mesmo colar que ela havia dado à mim antes de morrer. Respiro fundo e solto o meu cabelo que antes estava preso em um coque frouxo.
Entro na garagem e tiro o pano que cobria uma grande moto preta,comecei a trabalhar em uma oficina que os garotos também trabalhavam,o dono me deu a proposta de arrumar aquela moto,se eu conseguisse ela seria minha,a feição assustada que o homem tomou quando me viu com a moto inteira foi icônica.
Subi na moto e logo dei partida,tomando caminho para o local marcado,a fogueira seria na casa de Sam,que tinha um espaço amplo e limpo. Logo cheguei no local com o alto barulho da moto,atraindo a atenção dos lobisomens e fadas ali presentes,mas um em exclusivo chamou minha atenção.
Paul estava prestes a acender um cigarro,enquanto tinha o ombro encostado na árvore,ele me observou com um sorriso lateral no rosto ao me ver com a moto que ele me ajudou à arrumar,mas em troca lhe dei um olhar de repreensão pelo cigarro,o que o fez jogar o cigarro no chão e levantar as mãos em rendição.
-Ai de você se não fizesse isso.-o ameacei enquanto ele começava a caminhar em minha direção.
-Olá para você também,gatinha!-ele diz já próximo de mim.
O Lahote então segura em minha cintura e me surpreende quando me levanta em seus braços,assim me tirando da moto e me colocando no chão,coloco o capacete em cima da moto e ele me encara dos pés a cabeça.
-Linda,como sempre...-ele sussurra próximo ao meu rosto e sorrio envergonhada,não sei reagir a elogios.
Ele envolve seus braços em minha cintura e me puxa para um abraço,deixo um beijo em seu pescoço enquanto sinto sua respiração no meu.
-Se eu fosse você não olharia para trás agora.-digo a ele que me olha com o cenho franzido.
-O que é tão assustador à ponto de me fazer não olhar para trás?-ele me pergunta e eu prendo o riso.
-O meu pai nos observando com uma espingarda na mão e o meu irmão com um olhar mortal sobre você.-digo ao moreno que sorri nervoso.
-O seu irmão até vai,mas seu pai...-ele diz baixo enquanto se vira para trás,meu pai engatilha a espingarda como ameaça e o Lahote acena com a mão.
-Com medo,Lahote?-pergunto ao quileute que pigarreia e volta a sua pose de bad boy.
-Mas é claro que não! Vamos logo, já vai começar...-seguimos em direção aos outros que se entretiam na mesa repleta de comida.
