Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm]

Episódio 1.8

A caminho do sucesso, ops! Da vingança

Hoje é o dia de eu enfrentar minha realidade de agora.

Quero me acertar com todos que eu vacilei e mesmo assim, tiveram próximos de mim sem eu der dado a mínima.

Isso com certeza foi um karma, mas não é porque estou precisando de apoio agora que irei atrás deles. Eu realmente não podia dizer onde estava e com quem estava. Eu estive me preparando e pensando no que dizer para eles, mas deixei me levar demais na luxuria e os esqueci, porém agora que tudo mudou, terei que dar meu primeiro passo.

E a primeira pessoa será o meu tio.

Respiro fundo antes de bater na porta. Depois de algumas batidas, ela finalmente é aberta.

— Jimin? Posso dizer que é um milagre ou uma surpresa de você aparecer aqui?

— Irene, eu não estou aqui pra brincadeiras. — Digo suspirando alto e nervoso

— Olha só, quem toma um chá de sumiço e depois aparece querendo ser o dono da razão como se nada tivesse acontecido. — Irene rebate com seus braços cruzados e sem nenhum receio em suas palavras

— Irene, eu... — Ela me faz calar levantando sua mão

— Jimin, eu estou pouco me fodendo para suas desculpas ensaiadas. Creio que meu pai deixou bem claro para você quer não quer mais te ver, e eu também. Suma daqui, Jimin.

— Irene eu só preciso explicar as coisas pro o meu tio. Por favor... — Minha voz falha por conta do choro que insisti em cair, eu as mantenho firme e ela rir.

— Você não sabe nem da metade das coisas que ocorreram quando você estava não sei aonde e também isso não me importa.

— Você poderia me dizer? — Digo ao limpar o suor da minha testa — Irene, eu quero muito me acertar e pedir desculpas com todos. Eu juro que não tive intenção alguma. Eu apenas me esqueci de avisa-los.

— Se esqueceu? — Ela rir sarcasticamente — Você ainda tem a cara de pau de dizer isso? — Seus olhos transbordam lágrimas e esse foi o momento exato para Irene se explodir de raiva — Meu pai está internado, com a porra da depressão, em estado grave porque sonhou que o sobrinho querido dele, considerado como o seu filho predileto, está frio e enterrado a sete palmos da terra e essa merda apossou-se na cabeça dele. Sem contar que a única pessoa que restou de sua família está na prisão!

Ela grita se desabando em prantos.

— Meu pai tem me ignorado durante todo esse tempo que você sumiu. Ele não me via mais, eu estava invisível pra ele. Como se eu não existisse. Não via que eu ainda estava do seu lado e agora quem está sozinha... Sou eu.

Ficamos naquele silêncio horrível por alguns segundos que para mim foi como uma eternidade, até que Irene indaga.

— Não tem nada a dizer? — Permaneço em silêncio. Ela respira alto — E Seokjin?

— O que — Me engasgo em meio as palavras — O que tem?

— Como assim? Ele não estava com você?

Não consigo olhar para os olhos inchados e vermelhos de Irene, mas eu teria que dizer.

— Ele... — Respiro fundo — Seokjin, está morto. — Levanto minha visão e a vejo em estado de choque e boquiaberta — Ele se envolveu em um tiroteio com a polícia e foi atingido no peito.