Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm]

Episódio 2.4

A caminho do sucesso, ops! Da vingança.

A noite estava calorosa, mesmo com o ambiente cercado de ar-condicionado. Mulheres se esfregavam na perna dos seguranças do Jimin, esses que o próprio os convidou para se divertirem e aproveitarem a noite com as moças.

— Aproveitem que vou deixar passar só essa noite, e será por minha conta.

Suas cinco seguranças - que eu acho um absurdo, porque Jimin nem é tão perigoso ou conhecido assim -, celebraram em uni som e cada um se agarrou em duas ou mais mulheres que estavam ali rodeando o Minnie como cachorras no cio. Com todo respeito.

— Reage, Taehyung. Ou tu vai ficar só admirando a galera? — Diz o rosado com uma taça de, sei lá que bebida era, mas na garrafa dizia Macallan; e uma mulher seminua sentada em seu colo.

— Com toda sinceridade, meu caro amigo, eu nem queria estar aqui. Eu gostaria muito de que você acabasse com tudo isso e dizer que é apenas uma pegadinha.

— A única pegadinha aqui, meu caro amigo Tae, é a que eu vou dar naquele boy ali. — Diz se levantando e indo em direção a um moço de terno cinza e cabelo castanho, aparentemente mais velho que ele.

Jimin já está me dando nos nervos.

Ele ainda não me viu com raiva de verdade. Eu gostaria de me levantar e sair desse lugar, mas eu não sei o caminho da saída desse cabaré, quem dirá voltar pro hotel sozinho.

As horas tem passado, mas foi tão devagar para mim.

Procuro pelo Jimin, vagando os olhos por cada canto daquele cômodo, mas não o encontrava.

Eu quero ir no banheiro, será que terei que pedir ajudar pra poder ir no banheiro?

Abordo uma das meninas que estavam passando, para pedir informação:

— Com licença, moça...

— Oi, docinho. Se sente sozinho essa noite? Quer companhia? — Ela desliza suas mãos suavemente em meu braço

— Na verdade, eu queria te perguntar se você poderia me mostrar o banheiro.

— Então você quer brincar no banheiro comigo? —Ela morde seu lábio inferior, me olhando de baixo para cima

— Eu só estou apertado mesmo, moça. Não tenho outras intensões com você. Perdão.

Sua expressão muda no mesmo instante em que termino a frase. Ela parece bem aborrecida.

— Você é gay, não é?

O olho espantado, pois eu não esperava por essa pergunta.

— Eu pareço gay só por estar te perguntando onde é o banheiro? — Meu tom de voz muda, porque realmente, me incomodei com tal pergunta.

— Olha querido, das duas uma: Gay ou virgem.

Okay, foi a gota.

A puxo pela cintura, deixando seu corpo bem junto ao meu. Sem espera com que ela falasse algo, a beijo ali mesmo.

Minha mão subia pelo seu pescoço até chegar em sua nuca e a puxa-la pelo cabelo, bem devagar, mas com um pouco de força, fazendo com que a mesma soltasse um gemido.

O gosto do seu beijo era uma mistura de álcool com morango. Com a intensidade do beijo, sua respiração ficava mais ofegante. As pequenas mãos daquela moça, me apertavam pela cintura e essas me puxavam para mais perto dela.

Eu comecei a sentir um calor e uma quentura na minha região intima, não sei bem o que era, mas me deixava com mais vontade daquele beijo. Sentia meu pênis doer de tão ereto que estava, mas... um beijo pode causar isso?

— 'Tô sentindo que alguém 'tá animadinho. — Ela diz entre o beijo e eu me afasto para respirar um pouco. — Retiro o que eu disse, se era isso o que você queria com esse beijão.

— Na verdade, só quero ir ao banheiro mesmo.

A moça bufa e faz um sinal com a cabeça para que eu a siga. Depois de acompanha-la, finalmente chego no banheiro.

Ao adentrar, solto minha urina e solto um gemido de alivio, até ouvir outro gemido logo em seguida, no sanitário ao lado.

Dou de ombros, termino minha necessidade e dou descarga. Ao seguir o caminho para a pia, enquanto lavo minhas mãos, vejo pelo espelho quem havia saído do sanitário ao lado.

— Teteco, amor. — Jimin me abraça por trás, mas o seu acompanhante que saiu logo em seguida do mesmo lugar que o Minnie, parecia não gostar e o puxa pelo braço.

— Quem é esse, Jimin? Te sai de outros.

— Calma, bebê. Ele é meu amiguinho. — Diz o Minnie se voltando a me abraçar e o grandão repete sua ação

— Beleza, vamos.

O cara sai puxando o rosado pelo braço e eu o escuto reclamar de dor.

Eu o grito: — Hey!

Mas parece não ter me escutado, ou resolveu me ignorar. Então sigo os dois.

O grandão carrega o Jimin para o fundo da boate, onde era escuro e sujo. Eu o espio para ver o que eles iriam fazer. Então o sujeito grita com o Jimin, e antes que o rosado se defenda, o sujeito levanta seu punho, ameaçando Jimin.

Nesse momento a raiva se acumulava em meu corpo, principalmente pelo meu punho que estava vermelho de tanto que eu o apertava.

Continuo a observa-los quando percebo o Jimin muito quieto para alguém que não deixava nem o seu irmão levantar a mão para ele, até eu notar que o grandão ali estava armado.

Eu me assusto ao ver Jimin se abaixar com um olhar sério. Minnie estava sendo ameaçado e sendo obrigado a fazer algo sujo para aquele imbecil. Eu diria que foi uma burrada grande do Minnie ter deixado o seu revólver comigo, mas quando escuto um grito do grandão, me atento a ver e parece que o rosado havia mordido sua genitália.

O grandão soca a cara do Jimin, fazendo com ele cai no chão e antes que o sujeito subisse no Minnie, eu o apareço em sua frente.

— Ei. — O chamo sua atenção e sem pensar, aperto o gatilho, acertando em cheio em sua cabeça.

O disparo parece ter assustado o Minnie, mas pela sua feição, parecia está muito feliz também.

— Puta que pariu, Tae. — Ele diz com um sorriso de orelha a orelha. Olha para o sujeito que se contorcia no chão e em seguida para mim, que ainda estava com o revolver na mão.

Ele se levanta e me abraça como quem tivesse ganhado uma partida de jogo.

— Vamos comemorar sua estreia, bem-vindo ao nosso mundo, Tae.

Ele sai rindo e muito alegre com seu braço em volta do meu ombro, como um abraço amigo. Eu o sigo, mas ainda olhando o sujeito no chão.

Por incrível que pareça, não sinto nenhum arrependimento. Me sinto mais aliviado em vê-lo jogado naquele chão, junto com os outros lixos. Ele estava no seu lugar agora.