Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm]

Episódio 0.7

Deitado em sua enorme cama e pelados, Jay me perguntava se eu já havia me decidido.

Eu tenho medo do rumo que isso pode me levar. Eu apenas me sinto atraído por ele, não quero nada sério com ninguém e nem sair do meu serviço na boate. Eu adoro me apresentar e ser o centro das atenções.

— Jay — Me sento na cama — Eu não posso mesmo. Eu estudo e trabalho para poder ajudar minha mãe e sair daquele inferno de casa.

— Eu disse a você que te daria tudo, Park Jimin. Você acha que estou blefando com isso?

— Eu não te conheço direito. — Respiro fundo — Não sei o que pode acontecer enquanto eu estiver com você. Não quero ser vítima ou alvo de ninguém.

Jay se ajeita na cama, também se sentando sobre ela. Ele percebe meu nervosismo e pega em minha mão.

— Você será minha maior prioridade, Jimin! Ninguém irá tocar em você. Quem ousar em te ameaçar, terá a garganta cortada.

Por instantes, sinto meu ego subir no nível extremo. Porra, imagina ter tudo sem esforço, ser temido e respeitado por onde eu passar.

É isso que eu quero.

Dou um sorriso para Jay e dou-lhe um beijo.

Subo em seu colo, com a intensidade do beijo ficando cada vez mais quente, rebolo em cima de seu membro. Sinto o endurecer.

No dia seguinte, sou acordado com café da manhã na cama.

— Hum, assim eu me sinto importante. — Me sento para receber o café

— É bom que se acostume. — Diz Jay, se sentando na beira da cama — Depois se arrume.

— Vamos sair? — Pergunto depois de dar um gole no suco de laranja

— Sim, vamos renovar o seu guarda roupas.

Ele me entrega um envelope. Recebo e o abro com cuidado. Nele havia um cartão black com meu nome.

O olho surpreso. Meus olhos quase saltam para fora.

— Como você conseguiu meus dados?

— Pedi uma ajudinha ao seu irmão.

Nem termino o café e já corro para o banheiro.

Depois de horas de compras, saio da Louis Vuitton cheio de sacolas, mas não era eu quem carregava-os. Eu sentia pena do motorista, mas ele está sendo pago para isso mesmo.

No fim do dia, Jay me entrega uma chave.

— Essa é a chave da mansão que agora é sua também.

— Aquele casarão? Você só me surpreende. — O beijo

Deixei de ir para a escola e passei a ter aulas particulares com o professor Jung Hoseok.

No começo desconfiei de Jay porque tudo ocorreu tão rápido, mas já se passaram meses e não fui traficado para a Bolívia.

Ótimo.

— Jimin, você está prestando atenção? — O professor trajado de paletó, o que o deixava muito atraente, chama minha atenção por estar olhando fixamente para o chão.

Batucando a mesa com a caneta, o respondo:

— Você está cansado de saber que odeio exatas!

— Mas ela faz parte do nosso dia a dia.

— Okay, professor. — O interrompo antes do seu discurso sobre a importância da matemática, da física e blá blá blá — Vamos fazer essa aula ficar interessante para nós dois.