Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm]

Episódio 1.1

A liberdade que merecemos

Volto para a sala de janta e os vejo ainda animados e comemorando o noivado.

Jieun conversava com sua mãe e ambas riam alto e escandaloso. Assim que notam minha presença, a morena do cabelo comprido, se aproxima de mim e me beija involuntariamente, mas me afasto da mesma.

— Jungkook, oppa! — Ela joga seu corpo contra o meu e eu a seguro — Você está tão cheiroso.

Sinto sua narina em meu pescoço e ela sela um beijo ali. Sinto um arrepio subindo e novamente afasto agarota.

— Eu vou indo nessa. Amanhã tenho que comparecer cedo no serviço.

Saio de sua frente, sem olhar em seus olhos. Antes que eu pudesse atravessar a porta, ouço meu pai me chamar.

— Jungkook! Leve Jieun para casa. Seja o bom cavalheiro que te ensinei a ser. Ha ha!

— Ela é sua noiva agora, querido Jungkook. Cuide bem da minha filha. — Diz a velha descarada me olhando maliciosamente enquanto bebericava sua taça.

Jieun corre até mim e se apega em meu braço.

— Me leve aonde você quiser, meu amor.

Reviro os olhos e saio do local abafado com meu braço pesado por conta da Jieun que aparentemente estava mais bêbada que antes.

Estaciono o carro em frente à casa de Jieun, saio do carro e abro a porta do passageiro para pegar a moça que não parava de rir.

— Oppa! Você não sabe? Não tem ninguém em casa. Eu não quero ficar sozinha.

Choraminga.

— E seus criados? Eles cuidarão de você. — Pego em seu braço e ponho em meu pescoço.

— Eles também não estão em casa, Jeon Jungkook. Minha mãe dispensou todos essa noite.

Justo nessa noite.

— Beleza, chamo sua amiga pra dormir aqui com você. — Pego seu celular que estava em sua bolsa — Me diz o nome da sua amiga, Jieun.

— Não, oppa! Eu quero ficar com você.

Sua mão não me permitia vasculhar seu celular, pois ela me segurava com força.

— Se é assim ficarei contigo até você dormir, depois vou embora.

Adentro em sua residência após abrir a porta com a chave que encontrei em sua bolsa. A carrego em meus braços com seus saltos na mão.

Sigo o caminho para o seu quarto. A deito na cama e ela me puxa pelo pescoço.

— Deita comigo, oppa!

— Você não é mais criança, Jieun. E não me chame de oppa. Eu não sou seu oppa.

— Mas é meu noivo.

Ela me encara com ameaça e com um olhar manipulador.

Me deito ao seu lado e fito o teto, pensando no que eu fiz para merecer isso.

Jieun me abraça e eu permaneço quieto.

— Oppa — Mordisca minha orelha — Eu estou tão quente.

— Vou ligar o ar-condicionado.

Me levanto e procuro pelo o controle do dito e assim que o encontro, ligo o aparelho que esfriava seu quarto. Ao me virar para Jieun, me espanto ao vê-la nua.