Episódio 1.2

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A liberdade que merecemos


Minha vista doía, meus olhos estavam cansados. Minha coluna parecia quebrar ao meio a qualquer momento. Aquela cadeira já não é mais tão confortável como antes.

Eu sei que pareço está exagerando, mas eu esperei tanto por esse dia que não quero perder tempo.

Meu turno estava acabando, então salvo as informações da investigação em um pen drive.

Chego em casa exausto. Tomo um banho gelado e preparo minha janta. Como eu não estava com muita fome, preparo um lámen e como com soju.

Bem saudável.

Recebo uma mensagem do meu pai enquanto trabalhava na investigação.

Pai

|Jungkook, meu filhão. Amanhã iremos jantar na casa do senhor Lee.

|Sua mãe já chegou de viagem e quer te encontrar.

|Te esperamos aqui para irmos juntos.

Leio as mensagens pela barra de notificação e ignoro.

No dia seguinte, acordo com a cara amassada por dormi por cima do notebook.

Levanto me fraco e preparo um café e ovos mexidos. A campainha toca e vou atende-lo.

Abro a porta e dou passagem para Jieun entrar.

— Jungkook, você não dormiu essa noite? — Acaricia meu rosto e eu afasto sua mão. Ela engole seco — Eu vim dizer que gostei da nossa primeira noite juntos.

— Do que você se lembra daquela noite? — Pergunto, olhando em seus olhos.

— Lembro dos seus toques. Sua mão na minha cintura. — Ela rir — Você foi muito gentil comigo. Obrigada por não ter se aproveitado de mim.

—Somos noivos, Jieun. E você me deu permissão de te tocar. Na verdade, você pediu.

Ela abaixa a cabeça. Eu a vejo apertar o tecido da sua saia.

—Você estava bêbada, Jieun. Jamais me aproveitaria de você ou de qualquer outra pessoa nesse estado.

Um sorriso forma em seus lábios e

— Você deve saber do jantar de hoje à noite, não é mesmo? — Ela muda de assunto — Parece que vamos conversar sobre o preparo da festa.

— Porque estão com tanta pressa? — Pergunto e ela permanece em silencio — Jieun, eu vou tomar um banho. Fique à vontade.

Levanto-me da cadeira e vou para o banheiro. Ao sair do banho, encontro Jieun em meu quarto. Ela segurava uma porta retrato.

— Sua mãe é muito linda. Estou ansiosa para conhece-la.

— Não vai demorar até a noite de hoje.

Procuro uma camiseta no meu guarda roupa, ao encontrar, jogo em cima da cama juntamente com uma calça preta.

— Jungkook. — Ouço ela me chamar e ao jogar minha visão em Jieun, a vejo desabotoando sua camisa branca, caminhando lentamente até a mim.

Sinto sua respiração alta perto de mim. Jieun desliza suas mãos em meu peitoral e se põe de joelhos, segurando em minha cintura.

— O que você está fazendo, Jieun?

Ela permanece calada.

— Jieun? — Levanto sua cabeça — Você está me ouvindo?

— Deixa eu te dar prazer, Jungkook.

— Eu acho que você não quer isso, Jieun.

Seus olhos não aguentam segurar as suas lagrimas.

Me abaixo para ajudar Jieun a se levantar. A direciono até a minha cama.

— Porque está fazendo isso, Jieun? Pra que tanta humilhação?

— Me perdoa, Jungkook. — Diz em prantos — Me perdoa por tudo. Eu não sei mais o que fazer, eu não aguento mais isso.

— Você tem algo a me dizer, Jieun?

— Eu não gosto de você, Jungkook. — Respira fundo e eu permaneço segurando suas mãos — Eu nem gosto de homem. — Ela rir, mas seu semblante muda — Por favor, Jungkook. Não diga nada para os meus pais. Eles não podem nem sonhar com isso.

— 'Tá tudo bem, Jieun. Não irei dizer nada a ninguém. Espere aqui.

Vou até o banheiro me vestir e depois vou a cozinha pegar um copo de água para ela.

Me sento ao seu lado.

— Agora me diz, porque estava fazendo isso?

— Minha mãe.

Ela não diz mais nada, mas já saquei o que estava acontecendo aqui.

— Então você não quer se casar comigo?

— Epa! Você é meu Jungkook. Acha que vai escapar assim tão fácil. — Rimos da sua brincadeira — Desculpa, mas não quero, não. Na verdade, eu amo outra pessoa.

— Você é uma ótima atriz, Jieun. Deveria investir nisso.

— Obrigada. — Ela rir mais aberto — Jungkook, será que podemos ser amigos? Eu realmente gosto da sua presença.

— Eu não vejo problema.

Levanto-me da cama e alevanto junto comigo.

— Vamos. Vou fazer um almoço pra nós.

Jieun me ajuda na cozinha, cortando os legumes, enquanto eu preparava a carne.

Durante o almoço, conversamos sobre o que fazer para cancelar o casamento.

— E se nós fingirmos uma briga e um de nós dizer que não quer mais se casar? — Ela diz

— Isso parece uma cena de novela. — Rimos — Eu vou pensar melhor no que fazer.

Jieun me faz companhia durante o dia. Jogamos uno, vídeo game e comentamos sobre series e filmes.

O dia passou voando. Ter a companhia da verdadeira Jieun, foi bom.

— Jungkook, eu tenho que ir. Ainda tenho que me arrumar para encontrar meu noivo. Ele é muito fresquinho, sabe?

— Acho que a noiva dele é muito ousada. E como assim "fresquinho"?

Ela rir, ajeitando sua bolça em seu ombro.

— Até já. Oppa.

O acompanho até a porta.

Estava perto do horário marcado para a janta e eu tinha que encontrar meus pais antes, então me arrumo e logo vou ao encontro com meus genitores.

Ao chegar, encontro meu pai em um telefonema e minha mãe passava seu batom, sentada no sofá da enorme sala.

— Boa noite. Mãe.

— Boa noite, Jungkook. — Guarda o batom na sua bolsinha e se levanta — Bom, vamos Daejung.

Ela passa por mim e não me dá nenhum aperto de mão. O que eu já não esperava.

No carro, meu pai falava todo contente sobre a negociação que faria com o senhor Lee e que esse casamento ajudaria sua empresa de vinhos a sair da lama. Se casar com a filha do CEO da maior distribuidora de vinhos da Coreia do Sul, era uma grande conquista para Daejung.

Minha mãe e eu não abrimos a boca durante todo o percurso.

Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm] Onde histórias criam vida. Descubra agora