Episódio 2.2

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A caminho do sucesso, ops! Da vingança


Naquela mesma noite de sexta feira, pesquisei bastante sobre Los Angeles. A duração de viagem é de 02:30 PM em média, então para eu poder conhecer melhor a cidade e o alojamento em que vou ficar, irei pegar o voo na manhã seguinte.

Antes de pegar o voo deste sábado para Los Angeles, recebo várias ligações do Jimin, e a cada toque de chamada meu coração acelerava ainda mais.

Eu não devia estar o ignorando assim, mas é preciso porque sei que é capaz do Jimin vim até a mim só pra ter uma explicação da minha parte, e eu sei bem que naquela cabeça dura não entra nem o básico da matemática.

Não passara nem 10 segundos, quando sinto uma mão pequena e quente apertar meu ombro.

Me viro lentamente e segurando todo o ar que tinha naquele ambiente. O maior pavor da minha vida, desde que o conheci, é a cara de ira do Park Jimin, mas fui surpreendido ao abrir meus olhos. Uma grande luz reluzente surgiu ao conectar meus semelhantes ao do Jimin.

Ele sorria para mim, e não estava sozinho. Seulgi o acompanhava segurando um lindo buque de rosas e com um deslumbrante sorriso.

— Pensou que iria sem mim? — Jimin indaga com um olhar sarcástico

— Titio Jimin! — Taeyang abraça bem animada ao loiro bem vestido ao seu lado e o mesmo à pega no colo

— Oi, princesa. — Segurando a pequena no colo, Jimin metralha seu olhar nos meus — Por que não atendeu minhas ligações?

— Eu imaginei que você ficaria chateado comigo por... Ter... te deixado. — Abaixo a cabeça e o informo com a voz baixa

Jimin toca no meu ombro com mais leveza que suas próprias mãos e se põe ao meu lado, pondo-se de frente as minhas mães que me acompanhavam.

— Eu cuidarei muito bem dele, tias.

Arqueio minhas sobrancelhas ao ouvi-lo.

— Como... Como assim, Jimin? — Olho para Seulgi novamente, e só depois que percebo as malas ao seu redor.

— Você também foi aprovado? — Minha mãe Kim demanda com alegria e quase saltitante.

— Ah!!! — Grita minha mãe Lim, se jogando nos braços do Jimin — Parabéns, meu filho. Estou tão orgulhosa de vocês.

— Mãe, não precisa chorar. — Digo ao vê-la lacrimar nos braços do loirinho.

— Como não? — Minha mãe Kim se põe a frente — Meus dois anjos estão indo para a universidade. Não tem coisa melhor no mundo do que presenciar esse momento.

Ela não contem e se derrama em lágrimas.

Queridos passageiros, próximo check-in para o destino de Los Angeles, por favor despache suas bagagens e fique atento ao embarque do voo.

— Ok, 'tá na hora. — Diz minha mãe Kim segurando as lagrimas que estavam bem claras em seus olhos — Meu filho, se divirta e aproveite o máximo da sua vida. Qualquer oportunidade de ter uma vida boa, agarre! Eu tenho tanto orgulho de você.

Não deu. Com suas últimas palavras, caímos em lágrimas e abraços.

— Eu espero poder te abraçar novamente... — Minha mãe Lim chorava que soluçava e quando minha genitora diz que espera poder me ver de novo, a mais velha deita sua cabeça nos ombros de Jimin que também não entendia nada, mas dava todo o seu apoio.

Era como se realmente fosse uma despedida, não daquelas "Até mais", "Até em breve".

— Mãe, está acontecendo alguma coisa que eu não 'tô sabendo? — Pergunto bem preocupado

Última chamada para o embarque de Los Angeles.

— Não, meu filho. — Enxuga as lágrimas de seu rosto — Vá antes que você perca o voo, não queremos isso. Certo?

— Tudo bem. Mãe, qualquer coisa, conte comigo. Vou estar longe, mas sempre ao seu lado.

Com um abraço bem forte e apertado, nos despedimos.

Enquanto Jimin, Seulgi e eu embarcávamos, ao olhar para trás, via minhas mães se deitarem em lágrimas ao mesmo tempo que Taeyang abraçava-as.

Ao entrar na plataforma de estacionamento dos aviões, Jimin pega em meu braço e se desvia do caminho para o avião que íamos embarcar.

— Jimin, o nosso avião é aquele.

— O meu é que não é.

Olho para trás e quatro rapazes nos seguiam com as nossas bagagens e Jimin para no meio do caminho e repreende-os.

— Ainda não despacharam essas malas? — Os rapazes abaixam suas cabeças e caminham na frente, com pressa.

— Seu nível de autoridade está subindo, Jimin. — Seulgi indaga

Na verdade, Jimin sempre teve o gênio forte pra isso. Não é à toa que ele sempre era o líder das brincadeiras de infância, das turmas de colégio e dos trabalhos escolares.

A frente, avisto um avião menor que os outros dali, com o nome Park Aerial na traseira.

Jimin sobe a nossa frente e eu entro logo em seguida de Seulgi.

— Está pronto para a sua nova era, Kim Taehyung?

— A universidade? E como! Não vejo a hora de pisar em Los Angeles e pegar nos livros da biblioteca de lá.

Jimin rir.

— Sim, a universidade. Então, vamos brindar?

O loiro pega uma taça de champanhe que estava sobre a bandeja que uma linda moça segurava ao seu lado. Seulgi faz o mesmo e pega a segunda taça, restando apenas uma.

— Eu não bebo, Jimin. Você sabe.

—É champanhe sem álcool, bobinho. Relaxa. — Diz Seulgi.

Sendo assim, recebo a última taça.

— A universidade. — Jimin rir olhando para Seulgi, como se tivesse caçoando de mim.

Seulgi rir junto e todos ali viram a taça. Eu olhava para a bebida em minhas mãos, pensando se devo ou não o beber, mas ao fechar os olhos e tomar tudo de vez, sinto minha garganta queimar.

Olho com espanto para o Jimin.

— Você disse que era sem álcool!

— Vamos quebrar um pouco as regras, Taehyung. Agora você é um homem da máfia.

— O... Um homem da... máfia?

A moça com a bandeja me oferece mais uma taça de champanhe.

— Jimin... — Vou atras dele que caminhava para os fundos com duas garotas. Outras meninas que estavam ali, tentavam me impedir dando em cima de mim — Com licença, moça. Eu preciso falar com o —

— Ele não vai te ouvir agora, baby. — Seulgi me interrompe. Essa que estava sentada em uma poltrona com uma garota quase nua em seu colo.

— Eu não concordei com isso, Seulgi, você sabe disso. Eu não quero jogar meu futuro fora assim.

Seulgi se levanta e fica a minha frente.

— Benzinho, o futuro que te espera agora é muito melhor do que você imagina. Se não confia no seu próprio amigo, confie em mim.

A morena dos cabelos longos levanta sua taça para um brinde, e eu sem reação alguma fico a encarando enfurecido e segurando o máximo as minhas lágrimas que estavam a transbordar em meus semelhantes. Ao som fino das taças se batendo, uma gota de lágrima escorre dos meus olhos. 

Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm] Onde histórias criam vida. Descubra agora